Octavio Serrano. FED AMERICANO-BURLA OU INCENTIVO ECONÓMICO Uma - TopicsExpress



          

Octavio Serrano. FED AMERICANO-BURLA OU INCENTIVO ECONÓMICO Uma pergunta, com resposta que nos deixa perplexos: sabes como é que o FED, fabrica dinheiro? Os EUA, têm uma necessidade faminta de dólares, para servirem de meio de pagamento, para as suas importações, e para cobrir o seu fabuloso “deficit” público. E só têm um meio de o conseguir: produzi-lo a partir do nada. Suponha-se o seguinte: Um amigo, pedia a outro 10 dólares emprestados. O amigo “banqueiro”, tem “pena” dele, propõe-lhe o seguinte negócio mirabolante: dás-me um “dólar” real, e eu permito que apareça na tua conta, não o dólar que me deste, mas dez dólares, com os quais podes fazer o que quiseres, que escusas de me devolver. Este truque de Aladino, sucede todos os dias, com o FED Americano. O complexo militar-económico dos EUA, são um sorvedouro permanente de dinheiro público. O delírio e o receio de perderem a supremacia militar e económica, impõem o investimento permanente numa forte e dispendiosa máquina militar, num sistema de espionagem global, e doses maciças em programas militares de investigação e desenvolvimento. A América é uma superpotência, mas não tem meios próprios para conseguir pagar tudo isto. Logo, inventou um esquema, para exportar esses custos para o resto do mundo. E se pensas, que não contribuis com um simples euro, para esta demência estás muito enganado. O governo americano, precisa de dólares para cobrir o deficit público, nomeadamente os contratos de índole militar; assim emite obrigações do Tesouro Americano! É normal! Também temos cá disso! No mercado primário, a banca americana procede á sua aquisição, podendo fazer deles o que quiser! Guarda-los, vende-los no mercado secundário, ou um negócio de Ali-Babá, proceder ao seu depósito no FED, embora com limites definidos pelo depositário. O FED (Federal Reserv System), é uma entidade público-privada encarregue entre outras coisas, de gerir o fluxo monetário na economia norte-americana. Pode-o fazer através da taxa de juro, ou através da regulação do volume da massa monetária. E é neste ponto, que o Ali-Babá faz o seu negócio. Qualquer banco americano pode ser sócio do FED, desde que realize o seu capital. Isto dá-lhe direito a duas coisas: receber um dividendo estatutário de 6%, e muito mais importante depositar obrigações do Tesouro Americano no FED. Quando, digo mais importante deveria dizer mais lucrativo. Pois esse depósito, dá-lhe um direito fabuloso: o de poder emitir empréstimos, pelo decuplo do valor que tem depositado no FED. Qualquer banco, desde que cumpra os quesitos, pode emprestar dez, apesar de só ter um. Na maturidade do empréstimo, recebe os juros calculados sobre os dez, mais o respectivo capital, que neste caso não é fictício. Interesses privados, conluiados com interesses públicos, têm a capacidade de emitir dinheiro a partir do nada. O nosso Alves dos Reis, pelo menos emitiu algo que se visse, notas de 500$00, que dinamizaram a economia e o enriqueceram, até ser descoberto. Para os americanos, trata-se de um esquema legal, para o Alves dos Reis representou a prisão e o opróbrio. E agora imagine-se, o destino a dar a toda esta imensa massa monetária, a maior parte, emitida a partir do nada. Depois, de transformada em empréstimos, irá servir de sustentáculo aos investimentos americanos, no seu complexo industrial-militar, ou a despesas correntes da máquina burocrática do estado americano, ou como foi feito nos primeiros anos do seculo XXI, para financiar construção de habitação (o resultado foi a crise do sub-prime), ou para financiar importações. Seja o que for. É neste ponto, que esta massa monetária imensa, inunda o mercado financeiro global, e em tal quantidade, que permite o financiamento a taxas irrisórias! Um dos destinos, é a divida soberana (por exemplo portuguesa); Quando o Estado Português, reembolsa capital pagando em euros, está a pagar um empréstimo, feito com valores “fabricados”; está a “engordar” directamente o banqueiro que fez o empréstimo, está a financiar indirectamente a estrutura económica-militar americana, e por fim constata-se que está economicamente e politicamente dependente do credor.
Posted on: Tue, 23 Jul 2013 18:13:09 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015