Os Bruxos do Cristianismo moderno, e seus fetiches. É temeroso, - TopicsExpress



          

Os Bruxos do Cristianismo moderno, e seus fetiches. É temeroso, saber que o texto de (1 Timóteo cap.3) “Aquele que busca o Episcopado boa coisa almeja” está sendo pervertido, desfigurado ou no mínimo mal interpretado. O indivíduo que busca, essa designação como liderança, com o mesmo sentido que há nos evangelhos, de servir, de entrega, de doação, diz Paulo boa coisa almeja. Entretanto para entender o que Paulo está dizendo é preciso que o façamos a partir do olhar de Jesus. Jesus é a chave interpretativa, a chave hermenêutica que interpreta toda a Bíblia; Jesus está dizendo que se alguém quer ser o maior no Reino dos céus que seja servo entre os homens. O significado de Ministro, diácono, presbítero nos evangelhos, tem a mesma conotação “Servir”. Portanto o almejar do “episcopado”, não pode ser nos paradigmas psicológicos, emocionais da existência de nossa Religiosidade. Aquilo, que faz com que um indivíduo encontre neste ou em outros cargos eclesiásticos uma oportunidade ambiciosa de status, de poder, de supremacia, em que ele se apresente como “cobertura espiritual” sobre os outros, não pode ser boa. Isso apenas alimenta a soberba, Faz com que ele fique, numa espécie de “pináculo”, de pirâmide, nas pontas dos pés tendo uma quantidade enorme de pessoas o servindo, a ponto desses indivíduos “surtarem” imaginando serem eles os “Guardas chuva” espirituais de todos os outros. Na sua comunidade todos os temem, porque ele é o “Bruxo branco” o “ungidão” e se uma maldição for proferida por ele “maremotos, terremotos” e todo tipo de desgraças sucederão. Não, não é neste espírito maligno, perverso, pagão, “bruxificado” que Paulo diz ser uma boa coisa o Episcopado, esse é o espírito da igreja moderna é o espírito da Religião, do ranço dos Cardeais do Cristianismo “Constantinizado” onde no meio Católico o top é ser Papa e entre os evangélicos é ser Apóstolo, mais a equivalência é a mesma, a ambição é a mesma não é disso que Paulo está falando, e nem Jesus. O que ambos estão falando, é que o Maior é o que serve. Jesus ao se despir de sua Glória reuniu os Discípulos, e na sua última ceia lavou os seus pés, e a cada lavagem ele dizia, se eu que sou mestre, sou o senhor faço isso, façais vós também, uns ao outros. Que no meio de vós, alguém será tanto maior quanto aquele que mais sirva, que mais doe, que mais se disponibilize, que mais se entregue, que mais se ofereça, que mais ame. Que cada um cumpra a sua função, o seu ministério Pastoral tendo consciência que a sua vida nada mais é, que uma contribuição imediata ao corpo de Cristo, acreditando que pessoas do mundo inteiro irá se beneficiar de sua existência como luz do mundo e Sal da Terra. Desta forma, o texto está salvo da Religião, podemos ler (1 Timóteo Cap. 3) outra vez sem estar angustiado, pelo repúdio de toda essa estrutura religiosa, que como “canga” tem nos aprisionado, é claro se sincero estiver o nosso coração. Agora que libertamos o texto de toda essa opressão da Religião, o texto volta a ser o que era na sua origem. Se alguém aspira de “fato” servir, se ser ministro do serviço eclesiástico é o que quer? Se disposto está a lavar os pés dos irmãos e irmãs aguentando as “pancadas” do ofício; como disse Paulo, boa coisa almeja.
Posted on: Thu, 19 Sep 2013 17:42:25 +0000

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