Os políticos somos nós. Que os jovens nos representem. Sonho com - TopicsExpress



          

Os políticos somos nós. Que os jovens nos representem. Sonho com uma sociedade sã pautada nesses três princípios disseminados pelo mundo e nos quais acredito: autosuficiência, autosubsistência e AUTODETERMINAÇÃO. É claro que estamos muito longe disso. Uma sociedade AUTOSUFICIENTE só produz o necessário, não gera excedentes. Elimina-se, assim, na fonte, a prática predatória de "dumpping" (despejo). O "excesso" é arma para aniquilar o outro, a concorrência. Uma sociedade AUTOSUBSISTENTE se torna capaz de sobreviver com o que tem e com o que é capaz de produzir. Mesmo que seja somente o básico. O básico, outro conceito que urge ser revisto fora dos padrões consumistas. Agora, o mais difícil, dificílimo, a AUTODETERMINAÇÃO. Uma sociedade AUTODETERMINADA não precisa do " deus-sistema" para dizer o que fazer ou o que é melhor. Ao contrário, numa sociedade AUTODETERMINADA é ELA, a sociedade, que determina o que ELA quer que se faça e o que ELA quer que se cumpra. Uma sociedade AUTODETERMINADA tem os valores do feminino, é maternal. Antes de punir, conversa, orienta, ajuda, socorre. É altruísta. Uma sociedade AUTODETERMINADA enxerga cada pessoa, de fato, como o seu próximo. E pelo que entendi de artigo publicado há alguns anos pelo Rabino Nilton Bonder em jornal de grande circulação, este próximo também é você mesmo, o seu outro lado, o lado tantas vezes considerado "ruim", que está em cada um de nós, mas que nos habituamos a Identificá-lo no outro. Portanto, amar o próximo como a ti mesmo não é ser bonzinho muito menos superior. Amar o próximo como a ti mesmo é: ame os erros do outro porque estes erros estão em você também. Numa sociedade AUTODETERMINADA, a lei mais importante, como toda lei mais importante, é a primeira. TODO PODER EMANA DO POVO. Numa sociedade AUTODETERMINADA, os partidos, as instituições, enfim, os seus representantes diretos e indiretos, escolhidos - honesta e democraticamente - facilitam todos meios para que o povo cobre, fiscalize e exerça a participação cidadã. É transparente. Numa sociedade AUTODETERMINADA, com a mesma autoridade que se dá poderes a quem a representa, se troca, se remove. PACIFICAMENTE. Porque, numa sociedade AUTODETERMINADA, todos as pessoas são frutos dela, inclusive, os seus representantes, A luta por direitos é sempre por direitos coletivos, a partir do reconhecimento de todas as diferenças individuais. Numa sociedade AUTODETERMINADA, o Estado, em todas as esferas e instituições, se autoverifica e se autocontrola responsavelmente. A tábua, é a constituição. A base, é a confiança. Não há luta pelo poder. Este, o poder, é sempre coletivo, pois, como já disse, é espelhado nas diferenças individuais. Numa sociedade AUTODETERMINADA, o ego, aprende-se, faz parte da natureza humana - ninguém sai de casa sem ele. Por saber o quão prejudicial é um ego inflado, a escola ensina a identificá-lo e a minimizar seus danos no coletivo como parte do próprio processo educativo. A escola da sociedade AUTODETERMINADA é naturalmente inclusiva. Portanto, ninguém fica de fora. Todos trabalham por todos. Todos aprendem com todos. Numa sociedade AUTODETERMINADA , os indivíduos sabem que quanto mais conhecimento se obtêm, aumenta-se, exponencialmente, a responsabilidade de cada um com o próximo (aquele que mencionei acima que como nós, é cheio de erros) e, principalmente, com o planeta. Hoje, é utopia. Porém, acredito, exequivel?. Como? Basta mudarmos, já, a pauta da escola brasileira. Em vez de preparar o aluno para a competição predatória, que é o sistema atual, prioriza-se, o contrário: a cooperação e a generosidade. Numa sociedade AUTODETERMINADA, inclusiva, ninguém troca potencial e sonhos por segurança. Nela, inexiste a cultura de apenas se sentir protegido quando se está sob o guarda-chuva do Estado. Não há medo, insegurança com o futuro. O guarda-chuva é gigante pela própria natureza. Empreender é o Alvo. Criar, estudar, se melhorar, crescer é o objetivo. Há troca de conhecimentos, permuta. O dinheiro é apenas moeda de troca. Não tem mais valor que o papel para o qual foi criado. Perde-se o sentido de o acumular. É bem público. Como não tem valor de produto, não deflaciona. É que nem o vento. Existe, não vivemos sem ele, mas não tem dono. Numa sociedade AUTODETERMINADA ninguém é simplesmente companheiro. O escopo da proteção é muito maior. Atravessa fronteiras.
Posted on: Sun, 23 Jun 2013 17:11:37 +0000

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