Os “troskos” do PCO usam as eleições apenas para pregar a revolução socialista e fazer denúncias ao capitalismo, como se bastasse convocar greves e manifestações para se desencadear um processo revolucionário. Não apresentam propostas concretas que possam despertar o apoio das massas populares a causa socialista, não disputam a hegemonia. Os troskos do PCO e de outras seitas afins, são claros representantes do esquerdismo, a doença infantil do comunismo. Em seu último programa na televisão, os troskos do PCO denunciam a repressão contra as manifestações populares, mas também defendem a estatização do transporte público, como se no tempo que trens(CBTU e depois Flumitrens) e Metro eram estatais, o serviço fosse bom. Oras, os trens viviam cheios, de portas abertas e com os chamados surfistas ferroviários arriscando a vida diariamente. E pior, a linha 2 do Metro ia apenas do Estácio a Engenho da Rainha, sem chegar sequer a Irajá. E usava VLT, ao invés dos trens refrigerados da Linha 1. E mais, a própria Linha 1 do Metro, não chegava a Copacabana. O mais trágico, se esquecem como eram os ônibus da CTC(os ônibus azulões, verdadeiras sucatas ambulantes), e que Brizola estatizou empresas de ônibus em seu primeiro governo aqui no Rio, sem que tal ato melhorasse a qualidade do serviço. Além disso, em São Paulo, a CPTM(trens) e o Metro são estatais, nem por isso o serviço é bom. Socialismo defende a socialização e não estatização da propriedade, e mesmo assim apenas após os trabalhadores terem a hegemonia na sociedade e conquistado o poder político. Mas os troskos parecem não saber disso. Agora dose mesmo é defender o fim do vestibular, o que todos sabemos causará a decadência do ensino superior. Deveriam era lutar por um ensino público e gratuito, fundamental, médio e técnico de qualidade, ao invés de ficar pregando baboseiras. Se não bastasse isso, eles mordem e assopram os petistas, criticando o governo mas negando o mensalão.
Posted on: Mon, 28 Oct 2013 06:27:13 +0000
Trending Topics
Recently Viewed Topics
© 2015