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PARA REFLEXÃO DOS MENOS ATENTOS A SUPOSTOS ERROS... Alguém se lembra dessas Peripécias do Mundo Obscuro do Futebol? O que aconteceu com Ronaldo Fenómeno na Final da Copa de 1998? Uma mala de “bufunfa” garantiu Garrincha na final de 1962? João Havelange vendeu a selecção para se eleger? Os mistérios do mundo do futebol…envolvendo dirigentes! Se há uma conspiração capaz de arregimentar um número incrível de crentes a nível mundial é a de que o Brasil entregou a Copa do Mundo de 1998 – para ganhar a de 2002? Talvez? O facto é que o mundo futebolístico foi pego de surpresa quando, pouco antes da final entre Brasil e França, no dia 12 de Julho, foi divulgada a notícia de que o craque Ronaldo não iria jogar. Logo depois circulou a informação de que, cinco horas antes da partida, o “Fenómeno” teria sofrido uma convulsão. Por isso, o suplente directo Edmundo jogaria no seu lugar. No último instante, Ronaldo estava na ficha para iniciar o jogo e a selecção do Brasil, talvez assustada com toda a confusão, entrou irreconhecível e toda atrapalhada em campo. A França com uma lição de futebol aplicou chapa 3 ao Brasil com extrema facilidade, e conquistou a Copa. Ronaldo teria sido escalado na subida do vestiário para o gramado. O capitão Dunga resistiu e exigiu que a selecção não fosse modificada novamente em cima da hora e que Edmundo jogasse, porém sem nenhum impacto e importância do lado dos dirigentes. Zagallo explicou a Ronaldo que já havia mudado a táctica da equipa e também que, àquela altura, a imprensa já tinha recebido a folha do onze incial. O ex-guarda-redes Gilmar Rinaldi, observador da selecção em 1998, contou o facto ao presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, que imediatamente ordenou que, se Ronaldo estivesse bem, deveria jogar. E assim foi feito. Ronaldo jogou, ou melhor, fez volume em campo e figura de corpo presente durante os 90 minutos. No Brasil, logo correu o boato de que a CBF e a Nike (patrocinadora da selecção) tinham vendido o jogo. Uma suspeita compreensível. A selecção perdera com facilidade nunca vista antes na sua história de glórias e conquistas que o mundo tinha acostumado. Apesar de a França contar com bons jogadores, como Zinedine Zidane, o elenco brasileiro era superior. No embalo, surgiu todo tipo de teoria conspiratória. Boatos diziam que o contrato entre a Nike e a CBF estipulava que Ronaldo tinha de disputar todos os jogos do mundial. A Nike teria forçado sua escalação, abalando o resto da equipa e causado a derrota. Outro boato da época dizia que o Brasil tinha entregado o título para, em troca, sediar uma das próximas Copas. Outra tese, absurda, dizia que Ronaldo havia sido envenenado pelo cozinheiro francês da concentração. A história oficial atesta que a convulsão foi provocada por uma injecção de xilocaína (um analgésico) no joelho de Ronaldo e que a decisão de escalá-lo foi exclusiva do técnico Zagallo. Mas todas essas suspeitas só surgiram porque o futebol virou um negócio milionário, atraindo investidores poderosos – e toda sorte de interesses. Para o jornalista inglês David A. Yallop, autor do livro Como Eles Roubaram o Jogo, o culpado pela transformação do futebol em negócio não era nenhum mistério mas tinha nome e sobrenome: João Havelange, o brasileiro que comandou o futebol mundial por um período de 24 anos. No livro, Yallop expõe vários argumentos que colocam em xeque a lisura dos resultados de alguns jogos decisivos da Copa do Mundo. Mostra também como as conspirações e os interesses comerciais tomaram conta do desporto mais popular do planeta. Conspirações que, segundo Yallop, aumentaram sobretudo com a eleição de Havelange à presidência da Fifa em 1974, quando venceu o inglês Stanley Rous numa eleição marcada por denúncias de compra de votos. A seguir, algumas histórias suspeitas citadas no livro de Yallop. O CASO MANÉ GARRINCHA - 1962 “Garrincha ser expulso de campo por agredir um adversário parecia tão absurdo quanto São Francisco de Assis disputar um concurso de tiros aos pombos ou Branca de Neve ser apedrejada por discriminar anões. Mas foi o que aconteceu pelas semifinais da Copa de 1962, durante Brasil e Chile.” Assim o escritor Ruy Castro, no livro Estrela Solitária, Um Brasileiro Chamado Garrincha, descreve a personalidade dócil de Mané Garrincha. Mas, naquele jogo, Mané não aguentou os pontapés e chutos do defesa chileno Eladio Rojas e revidou, dando um pequeno tostão nas nádegas do adversário. O fiscal de linha uruguaio Esteban Marino interpretou aquele acto de Garrincha uma agressão despropositada e o denunciou ao arbitro principal, o peruano Arturo Yamazaki, que ordenou imediatamente a expulsão de campo o Garrincha. Embora não estivesse prevista a suspensão automática, os membros da comissão disciplinar da Fifa iriam se reunir no dia seguinte para julgar o caso, com base no relatório do árbitro. Pelo estardalhaço feito pela imprensa chilena, Garrincha fatalmente ficaria fora da final. Imediatamente, os brasileiros e, principalmente, João Havelange, então presidente da Confederação Brasileira dos Desportos (CBD), começaram a tramar para que Garrincha jogasse a final da Copa, pois o Brasil já estava desfalcado de Pelé, que se contundira no início da competição. Segundo os conspirólogos, antes da reunião que decidiria a questão disciplinar, chegou ao Chile, vindo do Rio de Janeiro, uma valise cheia de “argent”. O presidente do Peru, Manuel Prado y Ugarteche, atendendo a pedidos de políticos brasileiros, pediu ao árbitro peruano que não acusasse Garrincha na súmula do jogo. O fiscal de linha Esteban Marino, por sua vez, tomou um chá de sumiço. Resultado: Yamazaki escreveu na súmula que não vira a agressão de Garrincha, e o craque foi liberado para jogar a final contra os tchecos. E o Brasil voltou do Chile com a taça de bicampeão do mundo. COPA DE 1978 A Copa do Mundo de 1978, na Argentina, aconteceu logo depois de o país sofrer um golpe militar. Os hermanos precisavam ganhar a Copa de qualquer maneira, para melhorar sua imagem no exterior, abalada por causa da ditadura na época. Além disso, o futebol era a válvula de escape para que o povo se libertasse das chacinas e desaparecimentos dos que se opunham ao governo do general Jorge Videla. A comissão organizadora da Copa era encabeçada pelo general Carlos Omar Actis, uma figura respeitada em seu país. O mesmo não se podia dizer do vice-presidente da comissão, o capitão Carlos Lacoste, um homem ambicioso que queria construir novos estádios e adoptar o sistema de transmissão de TV à cores. O general Actis sabia que o país não podia arcar com as ideias megalómanas de Lacoste. Mas, a caminho de uma entrevista colectiva, em que explicaria seus planos para a Copa de 78, Actis foi assassinado. Lacoste então foi nomeado presidente da comissão organizadora e fez o que queria. Construiu três novos estádios e, para a alegria dos patrocinadores, a transmissão dos jogos para o resto do mundo foi feita à cores. No campo, a Argentina mostrou que não estava com essa bola toda. Nas semifinais, os anfitriões caíram num grupo difícil, com Brasil, Polónia e Peru. Brasileiros e argentinos estavam empatados em número de pontos. Só uma das selecções chegaria à final. Na última rodada dessa fase, o Brasil jogaria contra a Polónia, enquanto a Argentina enfrentaria o Peru. Espertamente, Lacoste marcou o jogo dos brasileiros para tarde e o dos argentinos para a noite. Assim, os hermanos entrariam em campo já sabendo do resultado que precisariam para disputar a final. O Brasil cumpriu seu papel e bateu a Polónia por 3 x 1. A Argentina teria que vencer o Peru por no mínimo quatro golos de diferença. Não seria uma tarefa fácil, já que, na fase de classificação, a equipa peruana havia terminado seu grupo em primeiro lugar. Segundo os conspirólogos, a ordem para que o resultado fosse manipulado partiu do general Videla e foi prontamente atendida por Lacoste. O facto é que os peruanos entraram em campo com quatro reservas inexperientes, um defesa escalado no ataque e o guarda-redes argentino naturalizado peruano (!). O resultado não poderia ser outro: a Argentina goleou o Peru por seis bolas sem resposta e eliminou o Brasil no saldo de golos. Na final, derrotou a Holanda por três bolas a uma e conquistou seu primeiro título mundial. Lacoste, por sua vez, tornou-se vice-presidente da Fifa e amigo de Havelange. CASO MARADONA - 1994 Depois de encantar o mundo em 1986, liderando os argentinos no bicampeonato mundial no México, e também decepcionar muitos fãs em 1991, ao ser pego no exame antidoping por uso de cocaína, Maradona foi anistiado pela Fifa e começou a preparar-se para a Copa dos Estados Unidos, em 1994. Submeteu-se a uma rigorosa dieta e renasceu do inferno. Logo no primeiro jogo, ele mostrou a que veio: comandou os argentinos na goleada de 4 x 0 sobre os gregos. Contra os nigerianos, novo show de Maradona: 2 x 1 para a Argentina, e o mundo começou a temer os hermanos. Mas, no exame antidoping, foi detectada em sua urina uma substância chamada efedrina, medicamento usado para redução de peso e que actua também como estimulante. Maradona jurou inocência, mas pegou uma suspensão de 15 meses. Sua carreira tinha chegado ao fim. E mais uma tese conspiratória veio à tona. Uma das versões diz que a Fifa queria que o astro argentino jogasse na Copa dos Estados Unidos para atrair público. Por essa razão, a entidade havia prometido a Maradona imunidade nos testes de presença de drogas. O jogador então se esforçou para perder peso e chegou em forma à Copa. Porém, poucos acreditavam que ele conseguisse voltar a jogar tão bem como antes. A Fifa entrou em pânico. Afinal, Maradona só tinha que participar da Copa, não precisava vencê-la. E deu no que deu: o craque foi flagrado no exame antidoping e, sem o seu melhor jogador, a selecção argentina perdeu suas duas partidas seguintes, para a Bulgária e a Roménia. O resto é história. Sem um adversário à altura, o apenas razoável time do Brasil abriu caminho até a final contra a Itália, onde viria a conquistar o seu tetra campeonato. Conclusão: Nada mais digo, apenas tenho a minha leitura clara e objectiva sobre o sucedido! Cada macaco no seu galho e, o que se sucedeu com o tal “erro elementar de palmatória” por parte da Federação Cabo-verdiana de Futebol é inadmissível e, por agora continua no segredo dos Deuses…
Posted on: Thu, 19 Sep 2013 08:42:02 +0000

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