PENSANDO NO MAIS IMPORTANTE Era uma penitenciária feminina e o - TopicsExpress



          

PENSANDO NO MAIS IMPORTANTE Era uma penitenciária feminina e o grupo de prisioneiras concentrava-se em ampla sala. Estavam ali a contragosto. A diretora convidara um orador para proferir uma palestra e tornara obrigatório o comparecimento. Percebia-se, no grupo, o enfado, os rostos contraídos, a contrariedade. Pesava o ambiente. A diretora apresentou, em breves palavras, o convidado. Dando-se conta daquele mal estar, ele começou a contar uma história, permitindo a interferência daquelas mulheres. O ambiente se modificou, e elas começaram a participar. Em determinado momento ele perguntou acerca do que seria a coisa mais importante na vida. Depois de um grande silêncio, uma voz vinda do fundo da sala, disse: O amor. A liberdade. – arriscou outra. O dinheiro, a saúde, enumeraram a seguir. O orador ouviu e ouviu. Quando o silêncio se fez, ele considerou: Para mim, a coisa mais importante na vida é a paz de espírito. O amor vem e vai, quando não se tem paz. Se a liberdade fosse importante, ninguém estaria aqui, pois se faria tudo para não perdê-la. Aliás, a verdadeira liberdade é interior. Pode-se estar no cárcere, mesmo inocente. Pode-se permanecer livre pelas ruas e, no entanto, preso aos vícios e às paixões. Quanto ao dinheiro... Ele compra muita coisa. Quase tudo. Menos a paz. A saúde pode ser perdida pela negligência, pelos excessos, pelas dissipações. A verdadeira paz dá felicidade, porque decorre de uma conduta reta, sem erros a serem ressarcidos. Decorre de um coração pacífico, sem mágoas nem paixões. Finalmente, de uma consciência tranqüila, que é o resultado de outras aquisições. Jesus nos ensinou a usar as coisas, a ter posses, sem depender delas. Ele lecionou viver o amor sem o corromper. A resguardar a saúde, a fim de preservá-la. No entanto, quando se referiu à paz, ele a deu, afirmando ser uma paz que o mundo não podia dar. Não era a paz amolentadora da ociosidade, nem a paz fictícia dos homens que assinam tratados e apertam mãos, sem a promoverem de verdade. A paz que ele concede é a que decorre da abnegação, da dedicação ao próximo, da realização do bem. Essa é a paz que proporciona a felicidade. Quando acabou, uma paz de felicidade espiritual impregnava o ambiente. Uma musicalidade delicada reinava nos corações, modificados... Reflexões e pensamentos inundavam aquelas mentes sofridas e atormentadas. *** Não se afadigue pela posse das coisas. Quase sempre quem possui fica possuído pelas coisas que passam a atormentá-lo. Liberte-se das amarras terrenas. Permita-se inundar pela paz do cristo, essa que ele oferece aos que o desejam seguir. E então, você desfrutará do mais importante bem da vida: a paz de espírito. 51
Posted on: Fri, 16 Aug 2013 14:40:06 +0000

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