POESIA SEMANA FARROUPILHA 'dia 20 de setembro tá ai gauchada - TopicsExpress



          

POESIA SEMANA FARROUPILHA 'dia 20 de setembro tá ai gauchada hahaha' 01.Peonada deste pago querido Meus versos começam agora Com um quebra costela chinchado Pra gauchada de fora E pra quem é deste pago querido O meu apreço de sempre e na hora. 02.O dia vinte de setembro É a festa maior do Rio Grande Pois a Semana Farroupilha Em muitos pagos se expande Levando os costumes gaudérios No tino, na alma e no sangue. 03.Quero, nos versos de hoje A partir da história e entranhas Falar deste ano o tema “Os Farroupilhas e suas Façanhas” Dos combates entreverados E de todas as artimanhas. 04.Em setembro de trinta e cinco Do dia vinte, na madrugada Por um grupo de farroupilhas A patrulha foi derrotada E pela ponte da Azenha Porto Alegre então foi tomada. 05.O grito de liberdade Explodia com emoção E um ano depois, nos Menezes Neto fez proclamação E em setembro de trinta e seis Nascia aqui a nova nação. 06.Em seguida os farroupilhas Definiram sua capital Escolhendo Piratini Como sua sede afinal Uma vila escolhida De estratégia sem igual. 07.É ali que surgem as cores Do nosso Pavilhão Tricolor Tendo o verde e o amarelo Dominando os tons da cor Mais tarde o vermelho foi posto Dando mais brio e ardor. 08.E então Bento Gonçalves Foi eleito o Presidente Pra governar a República Deste pago Rio-grandense Porém logo foi preso Num combate sem precedente. 09.Bento e seus companheiros Ao Rio de Janeiro levados Na Fortaleza de Lage Os caudilhas estavam fechados Uma tentativa de fuga Não deu certo, ficaram frustrados. 10.De lá o líder farrapo Foi levado pro Forte do Mar Em Salvador, na Bahia É que ficava aquele lugar Mas com ajuda de outros caudilhos Do Forte conseguiu escapar. 11.Aos poucos e em trinta e oito Os farroupilhas sem medo Atacaram os imperiais Que ficou até hoje no enredo Lá na região de Rio Pardo A Batalha do Barro Vermelho. 12.Foi criado com este ataque Um companheirismo de afeto Entre Bento e Teixeira Nunes Canabarro e Antonio Neto João Antonio, Manoel e Crescêncio E todos seus parceiros de perto. 13.Entre os presos imperiais Um maestro mereceu atenção Joaquim José de Mendanha Foi obrigado a compor a canção Que retratasse a vitória Acontecida naquela ocasião. 14.Marcando aquele combate O nosso Hino nascia Depois com Xico (Pinto de) Fontoura Outra letra receberia Marcando na história gaúcha E o sonho farrapo crescia. 15.A Marinha Farroupilha Formou-se sem muito regalo Garibaldi construiu lanchões Pra travessia do canal de Gonçalo Seival chegou a Laguna E Rio Pardo naufragou, foi um pialo. 16.Mas Giuseppe e Canabarro Com tropas por terra e por mar Laguna os dois conquistaram Outra república tentaram firmar Os imperiais, então, reagiram E os farroupilhas fizeram zarpar. 17.Garibaldi, naquele entrevero, Conheceu uma mulher mui guerreira Que passou a se chamar de Anita E se tornou sua mulher companheira Na luta pra unificar a Itália E toda esta região brasileira. 18.Aos poucos a nossa república Foi se estruturando como nação Tendo Domingos José de Almeida O chefe da administração E o Jornal “O Povo” então era O meio de divulgação. 19.Mais tarde, no ano quarenta A República tentando firmar Por meio da constituinte A capital precisaram mudar Escolheram, então, Alegrete Prá poder de lá governar. 20.Eleitos 36 deputados Que tinham a grande missão De traçar todos os pontos Da futura Constituição Dois padres também lá estavam Entreverados naquela ocasião. 21.Foram debates bem longos Cada um seus ideais defendia Nem chegaram a concluí-la Pelas rixas e ideologia Mas deixaram marcado pra sempre Um documento de primor e valia. 22.Depois de 10 anos de luta De muito sangue deixado no chão Farroupilhas e Imperiais Em tratativas pra selar a união E lá nos Campos de Ponche Verde É que selaram a Paz pra’este chão. 23.A revolução mais dura e mais longa Aqui neste estado travada Com Canabarro e Caxias A paz enfim foi selada Em março de quarenta e cinco A ata foi enfim assinada. 24.As sementes que foram plantadas Com luta, com garra e suor Se espalharam por este Brasil Defendendo o país com amor De dois países vizinhos Que ameaçavam o nosso valor. 25.Voltando mais longe no tempo Há muita história vivida No nosso querido Rio Grande E que são partes da lida É a nossa herança gaudéria Que nunca será esquecida. 26.Nosso chão teve nos índios Nossos habitantes primeiros Mais tarde por espanhóis Desertores e prisioneiros Mestiços e portugueses E por tantos aventureiros. 27.Depois, os bandeirantes Paulistas e desordeiros Exploraram os nossos pampas Matando os índios herdeiros Considerados birivas E mui guapos tropeiros. 28.Chegaram também portugueses Chamados de açorianos Trazendo o “Tu” e mais danças Aos costumes pampeanos Expansivos e muito dados Ficaram por muitos anos. 29.Mas, também, os portugueses Junto com suas iguarias Trouxeram negros escravos Formando-se as sesmarias Trabalhavam nas charqueadas Na doma e estanciarias. 30.Dos negros que se rebelaram E que se levantaram do tombo Da escravidão e do peso Que carregavam no lombo Surgiram as resistências Os Consagrados Quilombos. 31.Dois heróis desta saga O gaúcho tem na memória São Sepé, índio bem guapo Mas que não teve vitória Foi morto em defesa dos seus Pra sempre ficará na história. 32.Outro herói rio-grandense É o negrinho do pastoreio Que apanhou barbaridade Sofreu maus tratos e desvaneio Mas pela bravura e resistência É patrono do extraveio. 33.Os Farroupilhas e suas façanhas É discutido por cada peão Nas rodas do papo e do mate Na estância, piquete ou galpão Pra fazer do sonho farrapo Um ideal de amor ao rincão. 34.Quantas músicas gaudérias Retratam bem nosso Estado No floreio de um bom gaiteiro Na dança e no sapateado Na indumentária gaúcha Ou no chimarrão bem sevado. 35.No churrasco bem preparado E com abundância de brasa Na prosa dos pais co’a piazada Lá na varanda da casa No amor do peão com sua prenda E com toda sua bicharada. 36.Ser gaúcho, não é ser racial É um modo próprio de viver Seja por sua atividade Ou pelo seu jeito de ser Dos costumes e tradições Das roupas ou bem querer. 37.Por isso, este marco Deve ser sempre lembrado Pelos seus 10 anos de guerra Nos matos e descampado Em que ximangos e maragatos Combateram entreverado. 38.Mas hoje o som que tá mais forte É o grito de liberdade Espalhado nas coxilhas Lá no campo e na cidade Paz, respeito e justiça Mais amor, fraternidade. 39.Tem tanta coisa bonita Que é muito bom recordar Do nosso querido Rio Grande E pra lida sempre levar Noutra vez... quem sabe Outros casos posso contar. 40.Encerrando estes versos invoco A Senhora Medianeira Que por Deus foi escolhida Da terra e céu padroeira Cuide bem da gauchada Desta pátria brasileira. 42.O Pai Maior do Universo E que é nosso Senhor também. Vos abençoe hoje e sempre Aqui e também lá no além Em nome do Pai e do Filho E do Espírito Santo. Amém!
Posted on: Tue, 17 Sep 2013 22:45:45 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015