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POR QUE ALGUNS JULGAMENTOS MERECEM MAIS ATENÇÃO DA MÍDIA? CHACINA DE UNAÍ: O fazendeiro Norberto Mânica (PSDB) mandou assassinar 4 fiscais do trabalho que o multaram em R$ 2 milhões por trabalho escravo. Os assassinos usaram o carro de sua mulher. OPERAÇÃO SATYAGRAHA: Envolvia vários banqueiros e investidores, com proeminência de Daniel Dantas e Naji Nahas. Apreensão de documentos que envolvia formação de quadrilha, evasão de divisas, propinas a juízes, políticos e jornalistas. Em decorrência da prisão de Dantas, o ministro Do STF, Gilmar Mendes, proibiu o uso de algemas se não houver perigo de fuga e concedeu 2 habeas corpus em menos de 48 h. Anulada pelo STJ, pois contou com investigações da ABIN que está lá para ... investigar. OPERAÇÃO CASTELO DE AREIA: Investigou crimes financeiros e lavagem de dinheiro. Envolvia Michel Temer, José Roberto Arruda, Helton Zacarias (secr. de Kassab), Adhemar Palocci (irmão de Antonio Palocci) Valdemar Costa Neto e a construtora Camargo Correia. Anulada pelo STF. OPERAÇÃO MONTE CARLO: Envolvia o senador Demóstenes Torres (ex-DEM), Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) e Aécio Neves (PSDB-MG), além de conversas em que aparecem nomes de pessoas ligadas ao governo do Distrito Federal, chefiado por Agnelo Queiroz (PT) e do governo de Marconi Perillo (PSDB), de Goiás. Outros três citados na operação foram os deputados Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO),Sandes Júnior (PP-GO) e Stepan Nercessian (PPS-RJ). Continha quase 200 gravações com o editor-chefe da revista Veja, Policarpo Jr. Não foi anulada, mas o processo descansou 2 anos na mesa do procurador geral da república Roberto Gurgel, que tem sido acusado de prevaricação. O juiz do STF, Tourinho Neto, concedeu 2 habeas corpus a Cachoeira que continuou preso devido a outros processos, sendo libertado depois. OPERAÇÃO CONTRA A FAMÍLIA SARNEY: Tráfico de influência. Anulada pelo STJ. OPERAÇÃO DIAMANTE: Investigava um casal de magistrados que concediam repetidas decisões favoráveis a traficantes de drogas. Anulada pelo STJ em 2011. SALVATORE CACCIOLA: Recebeu habeas corpus do STF, não lhe prenderam o passaporte. Fugiu. GINECOLOGISTA ABDELMASSIH: Recebeu habeas corpus do STF, não lhe prenderam o passaporte (permitiram que o renovasse). Fugiu. OPERAÇÃO BOI BARRICA (OU FAKTOR): Investigou Fernando Sarney, por caixa 2 na eleição de Roseana Sarney, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. O jornal Estadão foi proibido de noticiá-la pela justiça. Anulada pelo STJ. OPERAÇÃO VOUCHER: Desvio de R$ 4,5 milhões do ministério do turismo. Prendeu Frederico Silva da Costa, Pedro Novais (PMDB), Colbert Martins da Silva Filho (PMDB), e Mario Moysés. STJ anulou as provas colhidas. AÇÃO PENAL 470 (MENSALÃO DO PT): Com 40 réus, investigou compra de votos, formação de quadrilha, peculato pelo PT. O STF aceitou todas as denúncias em 2007, não houve desmembramento nem envio à 1ª Instância e o julgamento foi rápido, com apenas um réu inocentado. Os acusados não podem recorrer. MENSALÃO SIGILOSO: 86 réus. O ex-procurador geral da República, Antonio Fernando de Souza e ministro Joaquim Barbosa, mantiveram sob segredo de justiça dois procedimentos paralelos à Ação Penal 470 (Inquéritos 2454 e 2474). Foi remetido à 1ª Instância e um advogado de um réu da AP 470 só teve acesso após requerimento à justiça, e após as condenações. Pelo menos uma prova que inocenta um dos réus (Pizollato) sabe-se que está lá. O ministro Marco Aurélio Mello insistiu em plenário que Barbosa esclarecesse o caso, em vão. goo.gl/yT6CY e goo.gl/Ighau MENSALÃO TUCANO: Chamado “Mensalão Mineiro” pela imprensa, o escândalo envolveu o ex-presidente do PSDB, Eduardo Azevedo e políticos da oposição ao governo federal. Envolve peculato, lavagem de dinheiro e o assassinato da modelo Cristiane Aparecida Ferreira, que recebeu R$ 1,8 milhão do esquema. Passou pela mão de Barbosa, foi desmembrado remetido à 1ª instância e os acusados podem recorrer. MENSALÃO DO DEM (Operação Caixa de Pandora): Envolve o ex-governador do DF José Roberto Arruda (DEM) em suborno a políticos. Há 3 semanas o STJ remeteu o processo à 1ª instância, o que prolonga o processo e os acusados podem recorrer. OPERAÇÃO CHACAL: A PF investigou ações de espionagem contra a empresa Telecom Italia pela empresa Kroll, a mando do banqueiro Daniel Dantas. Em 2004, a PF encontrou um disco rígido escondido dentro de uma parede do escritório da Dantas, mas a ministra do STF, Hellen Gracie, impediu que fosse aberto. Uma CPI foi instalada em 2008, mas o STF impediu que as provas judiciais fossem entregues aos parlamentares. Uma juíza federal da 2ª Vara pediu um processo paralelo do juiz da 6ª Vara para juntá-los e foi trancado na 5ª Região. Tudo acabou na 5ª Vara, que anulou as provas e inocentou os réus. OPERAÇÃO CAMARGO CORREA DANTAS: Investigava propinas oferecidas pela empresa. Anulada pelo STJ. OPERAÇÃO NAVALHA: Superfaturamento de obras do PAC. Levou à queda do ministro Silas Rondeau (PMDB). O processo foi retalhado e pode levar vários crimes à prescrição. OPERAÇÃO MÃOS LIMPAS: Superfaturamento em obras, envolvendo políticos e empresários. O prefeito de Macapá, Roberto Goés (PDT), preso e depois liberado, foi candidato nas eleições de 2012. OPERAÇÃO MARANELLO: Tráfico internacional de drogas, automóveis e lavagem de dinheiro e assassinato, envolvendo 35 pessoas. Um dos acusados de liderar o grupo recebeu habeas corpus no STF. Justiça devolveu carros de luxo apreendidos por importação irregular aos proprietários. Pode ser anulada (goo.gl/x48fV). OPERAÇÃO PACENAS: Investigava fraudes em licitações das prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande. Justiça Federal anulou. PGR pediu reabertura e STJ negou. OPERAÇÃO CARTILHA: esquema de desvio de verbas do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar). Anulada em 2011 pelo TRF. OPERAÇÃO TREM PAGADOR: Investigou desvios de recursos da Valec pelo ex-presidente da estatal José Francisco das Neves (PR). O TRF anulou as escutas telefônicas, inviabilizando o processo. OPERAÇÃO LÁPAROS: Envolvia policiais em contrabando nas fronteiras. A PF executou 78 prisões. O TRF concedeu liberdade a muitos deles. Não envolve figurões – não foi anulada. OPERAÇÃO DALLAS: Investigava quadrilha envolvida em roubo de cargas no porto de Paranaguá. O TRF anulou as provas em 09/2012, mas a PRR entrou com recurso e conseguiu a revalidação três meses depois. OPERAÇÃO MERCÚRIO: Envolveu 323 policiais federais e estaduais. Extorsão e corrupção. Anulada elo TRF. OPERAÇÃO SAÚVA: Fraude a licitações. Dependia da operação Mercúrio. Pode ser anulada. OPERAÇÃO HIENA: Fraude fiscal e sonegação. Dependia da operação Mercúrio. Pode ser anulada.
Posted on: Thu, 19 Sep 2013 15:47:06 +0000

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