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PROTESTO EM MARILIA SP Manifestantes depredam prefeitura, e universitária é presa em Marília Protesto realizado no centro de Marília (435 km a noroeste de SP) na noite desta terça-feira (18) por cerca de 500 pessoas precisou ser contido pela Tropa de Choque da Polícia Militar. Os militares utilizaram bombas para dispersar os participantes, que apedrejaram o prédio da prefeitura. Uma estudante universitária, de 22 anos, foi presa sob suspeita de depredação ao patrimônio público e agressão a um policial. A jovem, que não teve sua identidade revelada, foi transferida para a cadeia de Piraju (SP). De acordo com as informações do capitão da PM Denilson Evangelista, um policial levou uma pedrada na cabeça e precisou ser levado a um pronto-socorro. Um jornalista que cobria a manifestação também acabou se ferindo na confusão. Estilhaços de uma bomba de efeito moral atingiram sua perna. Além de bomba, a PM usou gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes. Junto com o choque, a polícia usou cavalaria, ronda motorizada e destacamento do canil. Para o bancário Sidney Minali, ex-vice-presidente da Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, que acompanhava a manifestação, o uso de bomba pela PM foi exagerado. "A PM usou bombas sem necessidade. O protesto estava acontecendo em paz, de forma bonita e sem violência, quando as bombas começaram a estourar", afirmou. A PM diz que não houve nenhum contato entre policiais e manifestantes. "Recorremos às bombas apenas para dispersar o grupo que causou tumulto. Não houve contato direto nem uso de balas de borracha, que foram proibidas pelo governador", afirmou o capitão Evangelista. Antes do ataque ao prédio da prefeitura, que resultou em várias vidraças quebradas, os manifestantes hostilizaram uma equipe de televisão. A transmissão ao vivo do confronto precisou ser interrompida e houve a tentativa de esvaziamento dos pneus do veículo da reportagem. Os manifestantes jogaram pedras no Paço Municipal ainda com funcionário públicos no local. Os funcionários entraram em pânico e pediram por socorro. Após o apedrejamento, alguns dos protestantes invadiram o local. Nenhum servidor municipal ficou ferido. Uma estudante que estava entre os manifestantes foi localizada pela PM escondida dentro de uma sala da prefeitura. A universitária disse que se refugiou porque estava com medo dos policiais. Ela acabou presa e levada para a cadeia de Piraju.
Posted on: Thu, 20 Jun 2013 05:17:47 +0000

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