#Pakistan Imran Khan: “Será que os EUA não - TopicsExpress



          

#Pakistan Imran Khan: “Será que os EUA não ‘autorizaram’ a paz no Paquistão?” (Traduzido) 5/11/2013, Mian Abrar, Pakistan Today pakistantoday.pk/2013/11/05/news/national/no-drones-to-be-allowed-after-20th-imran/ (original) ISLAMABAD – Em mais um movimento importante, Imran Khan, presidente do Partido Pakistan Tehreek-e-Insaf (PTI), anunciou na 2ª-feira que ampliou por mais 15 dias o prazo para iniciar o bloqueio das linhas de suprimento da OTAN que atravessam a província Khyber Pakhtunkhwa. Mas repetiu que ou os EUA param completamente os ataques com drones em território do Paquistão, ou as linhas de suprimento para a OTAN no Afeganistão serão bloqueadas. Em inflamado discurso à Assembleia Nacional, Khan disse que dia 20/11 a província Khyber Pakhtunkhwa, governada por seu partido, suspenderá todas as autorizações para que comboios de suprimento que vão e vem para e do Afeganistão, para as tropas dos EUA-OTAN, atravessem aquele território. E conclamou o primeiro-ministro Nawaz Sharif a obter a confirmação e garantias dos EUA de que nenhum futuro ataque do programa norte-americano de drones voltará a ameaçar o processo de conversações de paz com os Talibã. (...) Khan disse que há poucas ou nenhuma chance de paz, e que o ataque norte-americano semana passada praticamente destruiu as poucas possibilidades ainda existentes. “Tinham de matar Mehsud, exatamente quando havia uma chance de paz? Significará que os EUA não ‘autorizaram’ a paz no Paquistão?” – perguntou Khan, que insistiu em que o país vive “momento de definição”, embora, mesmo assim, as chances de paz continuem praticamente fechadas. Mas disse que esforços concentrados e dirigidos ainda podem mudar os resultados. Khan disse claramente que compreende muito bem a situação e que não tem “intenção” de entrar em guerra com os EUA. Mas, disse ele, só uma nação unida e mobilizada poderá convencer os EUA a respeitarem a soberania do Paquistão. Para Khan, o ataque de drones que assassinou Mehsud às vésperas do início das conversações matou também, de fato, o processo de paz. “Agora, quem vencerá a desconfiança e as suspeitas e convencerá os Talibã a sentarem à mesa de negociações?” (...) “Temos de nos manter unidos e dizer aos EUA que eles destruíram uma chance para a paz no Paquistão. E temos de assumir posição firme quanto a isso (...) Condenamos os ataques dos drones há nove anos. Mas só as condenações não mudaram coisa alguma. Agora, temos de enviar um sinal forte e claro” – disse Khan, que prosseguiu. “Estou pronto a procurar todos e qualquer grupo, até mesmo Maulana Fazlur Rehman, com quem minhas relações há algum tempo já não são boas.” Khan disse também em discurso à Assembleia Nacional, que correr aos EUA a suplicar por dólares jamais ajudará o Paquistão a livrar-se da “mentalidade de escravo. Os patrões não levam a sérios os próprios escravos.” “Jamais seremos nação respeitada se continuarmos a mendigar como pedintes, aos pés dos EUA. Se queremos ser nação respeitada, temos de nos unir. E, se a união não funcionar para sustar os ataques dos drones, o Paquistão terá de cortar as linhas de suprimento das forças de EUA-OTAN e denunciar no Conselho de Segurança da ONU os ataques de drones em território paquistanês. Imran reconheceu os esforços feitos pelo ministro do Interior Nisar Ali Khan, que trabalhou para assegurar o sucesso do processo de paz. “Todos os esforços feitos por Nisar nos aproximaram de conversações de paz, mas, agora, a jirga [assembleia] de paz está outra vez parada. E eu pergunto: os EUA são amigos ou inimigos do Paquistão?” – disse Khan. “Agora, faça o que faça o ministro do Interior, será extremamente difícil conseguir que algum novo comandante dos Talibã-No-Paquistão aceite voltar à mesa de conversação.” No mesmo dia, mais cedo, Nisar informou a Assembleia sobre os esforços do governo para manter as conversações de paz com os Talibã, e as dificuldades surgidas. Outra vez, disse que o ataque pelos drones dos EUA, que na 6ª-feira matou o comandante dos Talibã-No-Paquistão, foi “conspiração para fazer desandar o processo de paz.” Mas o ministro prometeu prosseguir nos esforços para organizar conversações de paz com os Talibã. “Mas só será possível depois que os militantes tiverem eleito o novo comandante” – acrescentou. Lamentando que uma conspiração maior tivesse em vista interromper as conversas com os Talibã, Nisar disse que “infelizmente” não há no momento possibilidade de diálogo com os militantes. Disse que a equipe formada para iniciar o diálogo com os Talibã-No-Paquistão marcara encontro com representantes do grupo, um dia antes do ataque de drone que assassinou Mahsud. Nisar conclamou todos os partidos políticos a unir-se em busca das conversações de paz, e a cultivar a paciência nos próximos tempos. Informou que prosseguem as investigações sobre os ataques contra Qissa Khawani, contra a igreja em Peshawar e sobre o assassinato do major-general Sanaullah Niazi; acrescentou que o timing desses atos terroristas foi, em todos os casos, muito suspeito. E agradeceu ao exército, por ter avançado “um quilômetro a mais” nas ações para proteger o diálogo de paz, apesar da grave situação de segurança que o país enfrenta.
Posted on: Fri, 08 Nov 2013 01:36:18 +0000

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