Para quem já conhece a minha música do galeto, completei a sua letrinha, em breve solto uma gravação: CADÊ O MEU GALETO ? Esperei, esperei, esperei, mas só fumaça levei É que o galeto agendado não me pertencia mais Minha mulher desejava no almoço: Franguinho bem assadinho pra dá aquele reforço É que o rapaz só cheirava e todo mundo levava: Os frangos pra suas casas Mesmo assim o cliente aguardava E o fura-fila rolava Chega um, chega dois, chega três E nada da minha vez Nepotismo cara-dura, amizade interesseira, Propina e peitos marcados É que a espera infida zerou o nosso regalo Jorge Andrade Mangueira (19/11/13) Falando um pouco sobre a história dessa música: Em umas das nossas reuniões de fds regada de muito rum-montilla-cristal com coca, o amigo Marcio Abrantes me contou que tinha ido comprar um galeto em um local perto da sua casa: - cheguei no local, escolhi o galeto e fiquei esperando assar um pouco mais, o tempo foi correndo e eu só via os outros clientes levando os galetos e nada do meu sair, bem, acabou que o puto do “galeteiro” vendeu todos os galetos e eu voltei para casa sem a mistura para o almoço. Nessa letra eu tentei aplicar o sentimento vivido em outros casos, como por exemplo: - uma espera no leito de um hospital, o paciente espera até morrer; - nego em cargo público por influência familiar; - o tal fura fila, enfim, serve para que aplica algum tipo de vantagem e acaba por tirar a chance do próximo...
Posted on: Sun, 20 Oct 2013 02:09:25 +0000
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