#PastorAção – Um pouco da Alemanha para a JELB! Quando falamos em “Alemanha” vem logo em nossa cabeça os seguintes ítens: País desenvolvido e de 1º. Mundo, indústrias de automóveis (Volskwagen, Mercedes, BMW…), economia forte, Euro, Oktoberfest, futebol, super organização, pouca emoção, muita razão… Sim. A Alemanha é um pouquinho de tudo isso. Moro há 2 anos e meio na cidade de Hamburgo, Alemanha, e posso dizer de carteirinha. Posso dizer também que a vida aqui “apesar ou por causa da burocracia” é boa de ser vivida. Além dos lugares lindos, paisagens de encher os olhos, eventos bem organizados e marcantes, tem a educação e o serviço de qualidade que o governo presta ao povo e tudo realmente funciona com praticidade e pontualidade. Um exemplo disso é a segurança – as pessoas se sentem realmente seguras para andarem nas ruas em qualquer horário, e também o transporte público – os ônibus tem horário pré-determinado para passarem em cada ponto e o incrível é que raramente se atrasam. Posso dizer também das Igrejas Cristãs. Apesar do Norte da Alemanha (onde se localiza Hamburgo) ser predominantemente evangélico/luterano existem muitos ateus e muçulmanos. Outro fato é que a igreja cristã na Alemanha envelheceu sem se renovar: no domingo as igrejas se enchem de idosos aposentados e poucos são os jovens que acompanham seus avós. Para exemplificar isso quero contar uma situação que vivi em um grupo de estudo. Estava eu, o Jann – um jovem alemão de 20 anos de idade, a Fulnda – uma moça de 19 anos de idade descentende de turcos (seus pais, como muitos outros, vieram depois da 2ª. Guerra Mundial convidados pela Alemanha para reconstruir o país), também estavam juntos nosso orientador e outros dois estudantes que não tomaram parte da conversa. Foi esse ano na época da Páscoa, quinta-feira antes do feriado. A Fulnda, sabendo que eu era pastor, me pergunta o que era a Páscoa… o que os cristãos comemoravam… pois ela, muçulmana, só havia ouvido alguma coisa a respeito. Vi então uma grante oportunidade de falar de Cristo, da ressurreição, do centro da nossa fé! Foi quando o Jann entrou na conversa e disse: “Vocês ainda acreditam nisso? Isso não é só história…?” e a Fulnda completou: “É impossível de verdade acontecer! Não tem como um ser humano ressuscitar!” O Jann atacou mais pedras em minha fé: “Minha avó contava estas histórias da Bíblia. Mas já está tudo ultrapassado… Assim como os gregos tem Zeus e os seus mitos, os bárbaros tem Thor e as suas histórias, os cristãos tem Jesus e a Bíblia. São formas folclóricas de explicar o mundo.” Não quis gerar um debate. Mas também não podia ficar calado. Disse para Fulnda que Jesus não era um simples homem, mas Deus. Para Ele não há impossíveis! Ele venceu a morte, sim! Ressuscitou para que a nossa existência não acabasse num túmulo, para que haja algo maior que esta vida aqui, para que haja uma vida eterna! E me direcionando ao Jann, disse que esta fé cristã não era uma história como a dos gregos e dos bárbaros, mas algo que se mantém há mais de dois mil anos e continua contagiando mais e mais gente. O Jann e a Fulnda novamente disseram que não “conseguiam” acreditar naquilo tudo, que não era algo científico ou comprovável… Eu não podia fazer mais nada! Mas o Espírito Santo sim! Ele pode agir. Eu vou apenas continuar testemunhando com a minha vida. Esses dois jovens são o retrato de muitos jovens da Alemanha: Ateus ou muçulmanos ou gente que observa de longe. Isso aqui é um “pouquinho” da Alemanha que oro a Deus para que mude! Oro também pelo meu Brasil. Onde não temos muitos muçulmanos e ateus declarados. Mas me pergunto, e pergunto a você também: Qual é a porcentagem dos jovens em nossos cultos no Brasil? Quem é a maioria em nossas congregações? Jovens ou idosos? Oro a Deus para que a situação seja diferente da nossa igreja na Alemanha! Oro a Deus para que a JELB continue cada vez mais FORTE EM SANTA UNIÃO! Pastor Mendels Pieper Hamburgo, Alemanha
Posted on: Mon, 24 Jun 2013 23:09:35 +0000
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