Paulo combate o legalismo na igreja Texto Áureo "Sabendo que o - TopicsExpress



          

Paulo combate o legalismo na igreja Texto Áureo "Sabendo que o homem não é justifi­cado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé de Cristo e não pelas obras da lei, porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada". Gl 2.16 Verdade Aplicada Deus não usa de favoritismo com ninguém por causa de tradição, reputação, posição ou sucesso. Objetivos da Lição ► Alertar sobre o perigo de se fazer con­cessões quanto à verdade do evangelho; ► Explicar que nenhum homem será justificado pelas suas obras diante de Deus; ► Comparar o legalismo das igrejas da Galácia com as igrejas de hoje. Textos de Referência Gl 2.3 Mas nem ainda Tito, que estava comigo, sendo grego, foi constrangido a circuncidar-se; Gl 2.4 E isto por causa dos falsos irmãos que se intrometeram, e secretamente entraram a espiar a nossa liberdade, que temos em Cristo Jesus, para nos porem em servidão; Gl 2.5 Aos quais nem ainda por uma hora cede­mos com sujeição, para que a verdade do evange­lho permanecesse entre vós. Gl 2.6 E, quanto àqueles que pareciam ser algu­ma coisa (quais tenham sido noutro tempo, não se me dá; Deus não aceita a aparência do ho­mem), esses, digo, que pareciam ser alguma coi­sa, nada me comunicaram; Gl 2.7 Antes, pelo contrário, quando viram que o evangelho da incircuncisão me estava confia­do, como a Pedro o da circuncisão, Gl 2.8 (Porque aquele que operou eficazmente em Pedro para o apostolado da circuncisão, esse operou também em mim com eficácia para com os gentios), Gl 2.9 E conhecendo Tiago, Cefas e João, que eram considerados como as colunas, a graça que me havia sido dada, deram-nos as destras, em comunhão comigo e com Barnabé, para que nós fôssemos aos gentios, e eles à circuncisão; Ajuda Versículos Ajuda 1 Ajuda 2 Ajuda 3 Ajuda 4 O ÚNICO EVANGELHO O evangelho da circuncisão e o evangelho da incircuncisão são meramente diferentes apresentações de um mesmo evangelho confiado a pessoas diferentes, porém, qua­lificadas para pregar. "Porque não me envergo­nho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e tam­bém do grego" (Rm 1.16). A verdade do evangelho e o fu­turo do próprio cristianismo estavam em risco. O que indignou Paulo não foi a preocupação com sua posição, ou seu status de apóstolo de Cristo. Conforme declarou duas vezes no cap 2, Paulo só se preocupou com a verdade do evangelho. A mensagem de Paulo não se restringe aos judaizantes do seu tempo, mas também a todos os legalistas da atualidade. Isto porque, a nossa visão do evangelho é neotestamentária e despida de formalidade e ritualismo. A reta condu­ta do crente é fruto da salvação e não condição e nem meio para a salva­ção. Nas palavras do nosso pastor presidente: A salvação vem por Jesus Cristo, assim sendo, tudo deve ser feito por ser salvo e, não para ser salvo. O comentarista está correto as pessoas que estão torcendo a palavra. Orar, Jejuar, entregar o dízimo, ofertar, ser um bom cidadão, andar decentemente trajado e vigiando sempre, é dever de todo salvo por cristo. Olha o que Jesus recomendou: "Resplandeça a vossa luz diante dos homens para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está no céu". Em Hebreus 12:1 está escrito que nós somos cercados de uma grande nuvem de testemunhas. POR SER SALVO VAMOS FAZER TUDO ISTO, PORÉM, PARA SER SALVO NÃO VAMOS FAZER NADA DISSO. O compromisso de Paulo era com os gentios, pois ele fora consti­tuído por Deus para pregar-lhes o evangelho, Já o apóstolo Pedro fora chamado para pregar aos judeus. Mas o evangelho de ambos era o mesmo. O método de apresentar esse evangelho pode ser diversificado conforme cada cultura e situação, mas a sua mensagem e o seu conteúdo não. Vimos na lição passada a inde­pendência do evangelho pregado por Paulo. Hoje vamos ver que essa in­dependência não significa anarquia e nem tão pouco algo sectário ou cismático, mas que se trata do mes­mo evangelho pregado por Jesus e pelos demais apóstolos. Os apósto­los de Jerusalém haviam confirma­do o evangelho de Paulo desde o princípio. Estudaremos que o evan­gelho é um só, a autenticidade desse evangelho, e também a prova de que tudo o que vem de Deus se sustenta por si mesmo. O Encontro depois de catorze anos 1. Quando Paulo subiu a Jeru­salém? O v. 10 faz menção da ajuda aos pobres. Isso é importante para se compreender o contexto da ida de Paulo a Jerusalém. É possível que seja uma referência à passagem: "As igrejas da Galácia", em 1 Coríntios 16.1. Isso indica que a epístola de Gálatas já existia quando Paulo es­creveu aos coríntios, cuja data está entre 54 e 55 d.C. 2. Subindo outra vez a Jerusa­lém. A primeira vez teria ocorrido após ter permanecido um período na Arábia e depois de três anos nova­mente em Damasco (Gl 1.18; At 9.26). Catorze anos depois da sua conversão a Cristo, Paulo sobe pela segunda a vez a Jerusalém, agora procedente da Antioquia da Síria. Essa segunda visita foi por revela­ção, (v.2; At 11.25-30). Portanto, não foi convocado pelos apóstolos para relatório. Não confundir essa visita de Paulo com sua ida ao concílio de Jerusalém, registrado em Atos 15. Gálatas foi escrita antes do referido concilio. Somando os anos mencio­nados nessa epístola, podemos afir­mar que essa visita a Jerusalém acon­teceu antes de sua primeira viagem missionária. 3. Barnabé. O nome de Barnabé é mencionado três vezes nesse capí­tulo (vv.1,9,13). Barnabé foi compa­nheiro de Paulo mesmo antes de sua primeira viagem (At 9.27; 11.25-30). Foi seu companheiro na sua campa­nha da Galácia do Sul, portanto era conhecido das igrejas da Antioquia da Pisídia, Listra, Derbe e Icônio. Os inimigos do cristianismo 1. Tito e a circuncisão. Papa Barnabé, que era judeu (At 4.36), a circuncisão não seria problema. Tito, sendo grego, foi um risco que Paulo correu, mas não foi uma provocação, introduzir um incircunciso entre os judeus. Os judaizantes queriam que Tito fosse circuncidado. Encontra­mos no Novo Testamento a compre­ensão e a tolerância de Paulo com os fracos na fé, a ponto de circuncidar Timóteo (At 16.3); mas nessa reunião em Jerusalém, onde expôs o evangelho que pregava aos gentios, ele não cedeu nem um pouco, "nem por uma hora"(v.5). Isso por duas razões: Tito era grego (portanto, gentio), e porque estavam em risco a verdade do evangelho e o futuro do próprio cristianismo. 2. Preocupação do apóstolo Paulo. Onde quer que Paulo fundas­se igrejas os judaizantes iam em seu encalço para despregar o que ele pregava. O evangelho que Paulo prega­va era algo novo tanto para os genti­os como para os judeus. A indigna­ção de Paulo não era preocupação com sua posição, ou seu status de apóstolo de Cristo. A preocupação, como ele declara duas vezes em Gálatas 2, era a "verdade do evan­gelho" (vv.5,14). Em outras pala­vras, estava em jogo não somente a salvação dos gálatas mas também o futuro do próprio cristianismo. 3. Os inimigos do cristianismo. Não é necessário muito esforço para se perceber o quanto Paulo e Barnabé foram pressionados pelos judaizantes diante dos demais após­tolos de Jerusalém. À luz do v.9, parece que somente João, Pedro e Tiago estavam presentes. Os outros apóstolos deviam estar em plena ati­vidade missionária em outras regiões. Esses judaizantes, chamados de "falsos irmãos", conseguiram "furar o bloqueio" entrando sem serem con­vidados à reunião (v.4). Eram inimi­gos da liberdade cristã, do evange­lho, de Paulo e do próprio cristianis­mo. O pior de tudo é que essa gente estava infiltrada na Igreja, e conse­guia entrar até em reuniões apostó­licas. 4. Legalistas da atualidade. A mensagem de Paulo não se restringe apenas aos judaizantes, mas também a todos os legalistas da atualidade. Isso vale para as seitas e também para os falsos irmãos que pervertem o concei­to bíblico de cristianismo, e assim pro­curam transformar o cristianismo numa seita legalista, e impedir o crescimento da Igreja. A nossa visão do evangelho é neotestamentária e despi­da de formalidade e ritualismo. A reta conduta cristã é fruto da salvação e não condição e nem meios para a salva­ção. O que nos torna aceitos diante de Deus é a fé em Jesus e não as nossas obras (Is 64.6), somos salvos median­te a graça de Deus (Ef 2.8,9; Tt 3.5), O mesmo Evangelho 1. Objetivo da reunião (vv.1-6). É bom lembrar que essa reunião não foi um concilio nem um sínodo. Pau­lo não foi a Jerusalém por convoca­ção dos apóstolos, mas "por uma re­velação divina"(v.2). É possível que essa revelação tenha ligação com Agabo, pois a missão de Paulo, pelo que parece, foi levar donativos para os irmãos pobres da Judéia (At 11.27-30). Aproveitando a ocasião o apóstolo expôs o evangelho que vi­nha pregando aos gentios há catorze anos (vv.l,2). Ele tinha convicção de que recebeu esse evangelho de Deus e estava consciente que a sua subida a Jerusalém era em obediência ao mandado de Deus. 2. Um só evangelho (vv.7,8) O evangelho é um só; não há dois evangelhos. O evangelho de Pedro e o de Paulo, também chamado de evangelho da circuncisão e da incircuncisão, são meras formas de apresentação, mas o conteúdo é o mesmo. Ambos receberam uma incumbência da parte de Deus. O compromisso de Paulo era com os gentios; foi constituído por Deus para pregar aos gentios (Rm 11.13); o de Pedro, com os judeus; chamado para pregar aos judeus, mas o evangelho é o mesmo. 3. A unanimidade resultante (v.9). Prevaleceu a unanimidade en­tre Paulo e os apóstolos, que eram "as colunas". O resultado da reunião esmagou os judaizantes, foi como um rolo compressor sobre eles. É verdade que Paulo não precisava do reconhecimento de Jerusalém para pregar o evangelho, do contrário não esperaria catorze anos para essa de­finição, pois ele tinha a mesma au­toridade dos demais apóstolos (Gl 1.16,17). Só o fato de esses apósto­los, sendo judeus, concordarem com Paulo, já era uma vitória esmagado­ra sobre esses legalistas. Disse: "deram-nos as destras, em comunhão comigo e com Barnabé, para que nós fôssemos aos gentios e eles, à circun­cisão". Esse resultado serviu tanto aos gálatas como a todo o cristianis­mo nesses vinte séculos de história. Concluindo O Antigo Testamento já vislum­brava a extensão do evangelho para todas as culturas. As boas novas são uma mensagem transcultural, isto é, se adapta a qualquer cultura. O evange­lho de Cristo, contido nas Sagradas Escrituras, é um só e é suficiente para todos os povos e culturas, e para todas as épocas. O evangelho que esses apóstolos pregaram é o mesmo que pregamos hoje. O método de apresen­tar esse evangelho pode ser diversifi­cado conforme cada cultura e situação, mas a sua mensagem e o seu conteú­do não. E disso que muitos ainda não se deram conta. O v.10 "recomendando-nos so­mente que nos lembrássemos dos pobres, o que também procurei fa­zer com diligência", serve para for­talecer a teoria da Galácia do Sul, pois através de At 20.4 constata-se que os portadores da coleta, entre outros, estão dois da Galácia do Sul: Gaio e Timóteo de Derbe. Os defen­sores da Galácia do Norte rebatem os argumento da Galácia do Sul afir­mando que Pedro e Barnabé também são mencionados em 1 Co 9.5,6. Há dois pontos que precisam ser consi­derados: primeiro, a posição quanto à Galácia do Sul está baseada num conjunto de informações do Novo Testamento e não meramente em Gálatas 2; é, segundo, é que á epís­tola aos Coríntios foi escrita numa época em que Pedro e Barnabé já eram conhecidos das igrejas. Era imperioso que Paulo marcas­se a sua posição naquele momento cruciante para o cristianismo, até porque não eram, os dirigentes judeus cristãos de Jerusalém que insistiam na circuncisão de Tito, mas os "fal­sos irmãos", espias inspirados por um zelo hipócrita, que queriam im­por essa exigência a todo custo. Qualquer igreja que exija de seus membros rigor tal que transcenda ao padrão moral da Palavra de Deus terá adeptos que fingem ser aquilo que em realidade não são, a fim de man­terem uma impressão favorável en­tre os companheiros. Há, também, muitos que gostam dessa espécie de pregação porque acham que podem fazer alguma coisa para alcançar mérito diante de Deus. A missão de Paulo entre os gen­tios foi-lhe confiada pelo Senhor e reconhecida pelos apóstolos. Aos efésios ele reafirma seu ministério entre os gentios como despenseiro do mistério da salvação (ler Ef 3.1-9). O fato de não ter sido contado entre os discípulos originais de Jesus em nada diminuíra a avaliação que os outros apóstolos faziam dele. Para eles bastavam o poder e a glória de Cristo atuando na vida de Paulo. Os apóstolos de Jerusalém enten­deram que "o ministério especial de Paulo destinava-se aos gentios (At 9.15; 22.21), tanto quanto o de Pedro aos judeus, não vacilaram em dar, com a colaboração de Pedro, Tiago e João, as boas-vindas a Paulo e Barnabé na qualidade de co-obreiros, trocando votos de amizade sem abri­gar dúvidas quanto à autoridade de Paulo (vv.6-9)". As expressões "evangelho da cir­cuncisão e da incircuncisão" apenas retratam a esfera de atividade dos apóstolos entre os dois grupos: judeus (circuncisão) e gentios (incircuncisão). E não que a salvação dós judeus seria decorrente da obediên­cia a Cristo aliada à observância dos preceitos da lei. Nem a salvação dos gentios seria de categoria difente.
Posted on: Sat, 29 Jun 2013 03:44:15 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015