Pense na humilhação de Cristo. Ele tomou sobre Si a natureza - TopicsExpress



          

Pense na humilhação de Cristo. Ele tomou sobre Si a natureza humana, decaída, degradada e poluída pelo pecado. Tomou nossas mágoas, levando nossa dor e vergonha. Suportou todas as tentações que perturbam os seres humanos. Uniu a humanidade com a Divindade: um Espírito divino habitou no templo de carne. Ele Se uniu ao templo: “A Palavra Se fez carne e habitou entre nós”, para que, desse modo, pudesse alcançar os pecadores e sofredores filhos e filhas de Adão (The Youth’s Instructor, 20 de dezembro de 1900). Os humildes, os presos à pobreza, premidos pelos cuidados, sobrecarregados de trabalhos, não encontravam em Sua vida razão e exemplo que os levasse a pensar que Jesus não fosse experimentado em suas provas, não conhecesse a pressão de suas circunstâncias e não Se compadecesse deles em suas necessidades e tristezas. A modéstia de Sua humilde vida diária estava em harmonia com Seu humilde nascimento e circunstâncias. O Filho do Deus infinito, Senhor da vida e da glória, desceu em humilhação à vida dos mais baixos, a fim de que ninguém se sentisse excluído de Sua presença. Tornou-Se acessível a todos. Não selecionava uns poucos favorecidos, para com eles Se associar, passando por alto os demais. Quando o conservadorismo exclui os homens de seus semelhantes, especialmente quando esse conservadorismo se encontra entre os que professam ser filhos de Deus, isso entristece ao Espírito divino. Cristo veio ao mundo para dar um exemplo do que poderia ser a humanidade perfeita, quando unida à divindade. Apresentou ao mundo um novo aspecto de grandeza em Sua manifestação de misericórdia, compaixão e amor. Deu aos homens uma nova interpretação de Deus. Como Criador da humanidade, ensinou aos homens lições na ciência do governo divino, pelas quais revelou a razão da reconciliação entre a misericórdia e a justiça. Essa reconciliação não envolvia nenhum compromisso com o pecado, nem passava por alto nenhuma reivindicação da justiça; mas dando a cada atributo divino o lugar que lhe era ordenado, pôde a misericórdia ser exercida na punição do homem pecador e impenitente, sem destruir sua clemência nem perder seu caráter compassivo, e pôde ser exercida a justiça em perdoar o transgressor arrependido, sem violar a integridade dela (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 260, 261). Quem pode compreender o amor aqui manifestado? A multidão angélica contemplou com assombro e dor Aquele que fora a Majestade do Céu, e que usara a coroa de glória, usando agora a coroa de espinhos, vítima ensanguentada da ira de uma turba enfurecida, inflamada até a loucura pela ira de Satanás. Contemplem o paciente Sofredor! Tem na cabeça a coroa de espinhos. O sangue vital corre-Lhe de toda lacerada veia. Tudo isso em consequência do pecado! Coisa alguma poderia haver induzido Cristo a abandonar a honra e majestade que tinha no Céu, e vir a este mundo pecador, para ser desdenhado, desprezado e rejeitado por aqueles a quem veio salvar, sofrendo afinal na cruz, senão o amor eterno, redentor, que permanecerá para sempre um mistério (Testemunhos Para a Igreja, v. 2, p. 207).
Posted on: Sun, 10 Nov 2013 11:53:52 +0000

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