Pessoal, o filme "Matrix" é uma parábola gnosticista. (Escrevi - TopicsExpress



          

Pessoal, o filme "Matrix" é uma parábola gnosticista. (Escrevi diversas vezes sobre o tema no meu blog anos atrás.) Ele consegue nos cativar porque segue tintim por tintim o esquema da "Jornada do Herói" (informe-se) e por isso nos prende mediante sentimentos profundos e atávicos. Contudo, no final das contas, o filme não transmite senão uma concepção gnosticista da realidade, segundo a qual a Terra não faz parte da Criação e que, portanto, ela não passa de um Inferno, de um mundo ilusório, que devemos abandonar. Essa concepção é muito semelhante à dos Cátaros (os Puros), seita herética que possuía até mesmo um suicídio ritualístico — a endura — mediante o qual o adepto poderia supostamente partir deste plano dominado pelo demiurgo para outro muito melhor. Outras heresias gnósticas (nada puras) acreditavam que, se estamos no Inferno, podemos abraçar o capeta, afinal, se este é o mais baixo degrau, ¿como cair ainda mais? É claro que, se a pessoa decidisse se aprofundar mesmo na questão, e não apenas fugir de seus próprios problemas, veria que a crença num mundo alheio a Deus coincide com a crença na existência de outro princípio absoluto, a provável fonte do Mal e da matéria, e que isso não é senão maniqueísmo. Acreditar que o mal tem existência absoluta é aceitá-lo e desistir de combatê-lo, é entregar-se e baixar a cabeça para as perversões do dia a dia. Este mundo é de Deus e ninguém precisa abandonar a luta para encontrá-Lo. Enfim, é uma conversa longa e... se volto a ela, é porque o ex-professor de uma amiga minha se suicidou hoje, acreditando que, com isso, estaria deixando um mundo malvado para trás. Não caia nessa... emaisgoias.br/noticias/cidade/2013/8/26/38245.html?Homem+e+encontrado+morto+dentro+do+Lago+das+Rosas
Posted on: Fri, 27 Sep 2013 20:19:04 +0000

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