Plano incentiva expansão no Capivari Administração tenta - TopicsExpress



          

Plano incentiva expansão no Capivari Administração tenta destravar projeto que amplia parque e busca criar eixo comercial na periferia Um projeto para preencher o vazio urbano na região Sudoeste de Campinas, que está há dois anos engavetado pela Prefeitura, pode sair do papel. O Departamento Jurídico da Administração estuda o plano, que prevê a ampliação do Parque Linear Capivari de 115 mil para 1,2 milhão de metros quadrados e propõe a criação de um grande centro comercial com lojas, farmácias, agências bancárias, hotéis, restaurantes, bares, consultórios médicos e residências. A ideia é suprir a falta de serviços básicos da região industrial, que cresce de forma desordenada e já enfrenta trânsito congestionado nas suas principais vias de acesso, como as avenidas Ruy Rodriguez, Amoreiras e John Boyd Dunlop. A iniciativa de fazer um subcentro planejado, tendo um corredor ecológico como principal chamariz para investimentos, surgiu há 16 anos. O arquiteto Alfredo Ulson se uniu a um grupo de sete empresários campineiros para revitalizar a região e apresentou a proposta de uma operação urbana consorciada à Prefeitura, em que poder público e privado se unem para fazer intervenções na cidade. Uma lei municipal chegou a ser aprovada em 2004, no governo Izalene Tiene (PT), para viabilizar as obras. Mas o texto que deveria dar condições para a implantação de um moderno projeto de urbanismo acabou criando entraves burocráticos e insegurança jurídica para investidores. O ex-prefeito cassado Hélio de Oliveira Santos (PDT) deu o pontapé inicial nos trabalhos e assinou um Termo de Acordo e Compromisso (TAC) com os empresários. O documento permitiu que o grupo de investidores empregasse R$ 15 milhões na construção de uma avenida para ligar a Ruy Rodriguez com a Rodovia Santos Dumont (SP-75). Mas Hélio não desapropriou áreas particulares necessárias para a terminar a via, que hoje está inacabada e virou motivo de piada entre os moradores da região. A avenida fantasma, como é chamada, se encerra abruptamente em frente a um galpão industrial. O projeto inicial cobre 2 milhões de metros quadrados e engloba os bairros Jardim Capivari, Jardim das Amoreiras, Vila Mingone, Jardim Yeda, Vila Palácios e Jardim Morumbi. O objetivo é que, em um segundo momento, a urbanização chegue até a Vila União e o Jardim Itatinga, alcançando seis milhões de metros quadrados e beneficiando 40 mil moradores. “A ideia é fazer o mesmo que Buenos Aires fez no bairro Puerto Madero. O porto era um dos locais mais pobres e degradados da cidade. Mas Prefeitura e empresários investiram e hoje é um dos principais pontos turísticos da argentina e cartão-postal portenho”, explicou Ulson. Segundo o urbanista, a área é estratégica, entre o Centro e o Aeroporto Internacional de Viracopos, e deve se modernizar para comportar as necessidades dos passageiros e visitantes que vão passar por Campinas com a ampliação do terminal. “A área precisa de uma rede de serviços, com lazer, para esse público. Hoje existe um vácuo urbano no local. A população precisa se deslocar até a área central até para ir ao banco. Isso congestiona avenidas e faz o cidadão perder um tempo precioso.” As lojas ficariam no entorno do Parque Linear Capivari, que no projeto começa logo depois da Santos Dumont, vai até a Rodovia dos Bandeirantes (SP-348) e se divide em três setores. Ele cobriria as áreas de extração de areia das cerâmicas que funcionavam na região. As fábricas têm um passivo ambiental, que seria sanado com o corredor ecológico. Desapropriações Mas, para o projeto sair do papel, a Administração deve fazer uma série de desapropriações, tanto para a expansão do parque, quanto para as intervenções viárias necessárias. Muitos empresários envolvidos no plano cederam áreas, porém, alguns núcleos de residências e galpões industriais ainda resistem na região. As empresas que estivessem interessadas em investir no projeto, com empreendimentos, poderiam receber Certificados de Potencial Adicional Construtivo (Cepaqs), títulos imobiliários emitidos pela Prefeitura que podem ser usados na própria operação. “É uma moeda de troca valiosa e funcionou muito bem em operações urbanas em São Paulo, como das Água Espraiada e Faria Lima. Os empresários usam os títulos para pagar a área onde vão empreender na operação”, explicou Ulson. correio.rac.br/_conteudo/2013/07/capa/campinas_e_rmc/85074-plano-incentiva-expansao-no-capivari.html
Posted on: Mon, 29 Jul 2013 13:21:15 +0000

Recently Viewed Topics




© 2015