Plantão Bmfm: "Barra Do Pirai" Taxistas de Barra do Piraí, RJ, terão que mudar o sistema de cobranças das corridas. Atualmente, a tabela da prefeitura regula o serviço, mas de acordo com uma determinação do Ministério Público, em breve os veículos que compõem a frota da cidade passarão a contar com taxímetros. A medida pode servir como solução para motoristas e usuários do serviço. "Se é um local que é R$ 20, é R$ 20. Mas tem dono que lugar que é pra fazer [por] R$ 20, ele faz a R$ 15. Eu não acho certo, não acho justo. A gente está trabalhando para ganhar 30% da comissão e sendo dono que não tem nem motorista, não tem nada, ele pode fazer o que bem entende", explicou o taxista José Roberto da Silva Alves. Nilson Dias, que também é taxista, concorda. "O ponto positivo é que vai moralizar nosso serviço, porque a nossa concorrência é muito desleal", disse. Em cidades com mais de 50 mil habitantes a legislação estabelece que a instalação do dispositivo é obrigatória para os táxis. Como Barra do Piraí possui população de aproximadamente 95 mil pessoas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Ministério Público determinou que a prefeitura passe a cumprir a legislação. Segundo o fiscal de transporte do Departamento Municipal de Transporte e Trânsito (Demutran), Carlos Hugo de Azevedo Faria, a mudança será aos poucos. "Nós estamos montando uma comissão de taxistas no nosso município e o objetivo dessa comissão é chegarmos a um acordo a respeito de tarifa, de taxa, para que sendo feito isso a gente possa expor esses valores ao Ministério Público e aí realmente, trabalharmos para a implantação o mais rápido possível desse taxímetro no município", explicou. Pouco mais de 200 taxistas estão cadastrados no Demutran. A preocupação da maioria é com o valor da bandeirada e do quilômetro percorrido. "Passageiro tem esse negócio de perguntar preço. Vai acabar isso. O passageiro vai entrar no carro e ele sabe que vai pagar mais ou menos aquilo ali, porque é o que vai dar no taxímetro ", disse Renato Salles. A população aguarda a mudança com expectativas. "Se por ventura a pessoa precisar se distanciar mais, aí já fica por conta do taxista a cobrança desse valor e isso varia muito. Então a pessoa fica um tanto vendida com isso, né?", disse o chefe de serventia Sérgio Rocha.
Posted on: Tue, 01 Oct 2013 22:37:26 +0000
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