Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por - TopicsExpress



          

Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, Que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo. Ninguém vos domine a seu bel-prazer com pretexto de humildade e culto dos anjos, envolvendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão, Colossenses 2:16-18 Uma variante do recuo antinomiano em relação à lei é a reivindicação de que os crentes não têm qualquer necessidade ou dever de regularem suas vidas pela lei, visto que seus recursos em Cristo são suficientes para guiá-los. Assim, Lutero asseverou que a fé cristã naturalmente produz boas obras (ou seja, amor e serviço), por meio do impulso instantâneo. J. A. T. Robinson afirmou que o amor cristão traz embutida uma bússola moral, de tal modo que não precisa firmar-se sobre regras bíblicas, nem precisa necessariamente ser guiado por elas. Muitos têm falado sobre isto como se o impulso do Espírito, na consciência do crente, suplantasse inteiramente as instruções da lei. Aqueles que tomam essa posição, frisam corretamente a espontaneidade interior da vida cristã genuína, bem como a criatividade ética do amor. Porém, eles separam o que Deus uniu, a saber, a obra do Espírito Santo em ensinar e a Palavra pela qual Ele o faz. O Espírito continua a gravar a lei de Deus em nossos corações durante toda nossa vida, instruindo-nos pelas Escrituras nos padrões de Deus e fazendo-nos julgar quão distante temos ficado da perfeição moral e espiritual que esses padrões incorporam. Em suas cartas, Paulo não só nos ensina acerca de Cristo e do Espírito Santo, mas, normalmente na segunda metade delas exercita crentes nos princípios éticos — isto é, na lei, conforme ela se aplica aos crentes (cf. Romanos 12-15; Gálatas 5-6; Efésios 4:17-6:9; Colossenses 3:1-4:6). Seria arriscado tentar ser mais sábio do que Paulo, em nossa maneira de ensinar a vida cristã. Se nos lembrarmos que, como crentes, servimos a Deus não para adquirirmos a vida, mas por já termos a vida, como seus filhos e filhas já justificados e adotados, então não cairemos no legalismo que esses mestres temem; antes, veremos a lei de Deus como o código de normas da família e nos regozijaremos em procurar vivê-la desta forma, agradando ao nosso Pai celeste, que nos amou e nos salvou. J. I. Packer
Posted on: Wed, 30 Oct 2013 10:53:04 +0000

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