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Portugal: PS ganha eleições e fica com o maior número de câmaras (Economico, segunda, 30 set). As eleições que se realizaram ontem mudaram o mapa autárquico nacional ao darem a vitória ao PS, que roubou ao PSD o título de partido com o maior número de câmaras municipais. Os dados oficiais publicados às 23:30 davam ao PS a liderança de 99 autarquias, contra 60 do PSD (sozinho ou coligado com o CDS). Minutos depois, Seguro adiantava no discurso de vitória que os socialistas já tinham conquistado 143 municípios. O PSD perdeu, assim, tanto em número de câmaras, como em percentagem de votos e também a presidência da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP). À hora de fecho da edição, o PSD e a coligação PSD/CDS tinha conseguido 60 autarquias. A contagem de votos à mesma hora do acto eleitoral de 2009 indicava para o PSD e PSD/CDS 80 câmaras, uma diferença que revela bem a queda do PSD nestas eleições. Este foi um dos piores resultados do PSD, admitiu o próprio presidente do partido, Pedro Passos Coelho, pondo esta votação ao nível da conseguida em meados dos anos 80. OPS de António José Seguro sai das eleições de ontem com o maior número de câmaras, de votos e com direito à presidência da ANMP. No discurso de vitória, quando ainda não tinham sido contadas autarquias importantes como a de Sintra, o líder do partido dava como certas 134 câmaras, mais duas do que as que obteve depois de apuradas todas as freguesias em Outubro de 2009. Seguro lia este resultado como o melhor de sempre. Além da vitória global, o PS conseguiu reforçar a votação em Lisboa, a maior cidade do país, e conquistar cidades importantes como Coimbra. No entanto, perdeu câmaras de capitais de distrito para o PSD (como Braga e Guarda) e para a CDU (como Beja). CDU e CDS também sobem Além do PS, também a CDU de Jerónimo de Sousa e o CDS de Paulo Portas reforçaram as suas votações. Às 23:30, a CDU tinha já 20 autarquias (contra seis conquistadas à mesma hora de 2009). António Filipe, dirigente da CDU dizia que era preciso "recuar a 1982 para encontrar três capitais de distrito CDU". Ontem a CDUconseguiu garantir, por exemplo, Beja e Évora. O CDS subiu de um para cinco o número de autarquias. Além de Ponte de Lima - onde "repetimos a maioria absoluta", disse Paulo Portas -, o CDS tem agora Velas nos Açores, Albergaria, Vale de Cambra e Santana na Madeira. Ao lado do PSD, do lado dos perdedores esteve também o Bloco de Esquerda, que perdeu a única câmara municipal que tinha - a de Salvaterra de Magos - e à hora de fecho da edição faltava saber se João Semedo conseguiu ficar como vereador na autarquia de Lisboa. Os independentes conquistaram seis câmaras, um resultado acima do verificado até às 23.30 das eleições de 2009. A mais significativa foi a do Porto, onde Rui Moreira derrotou o experiente Luís Filipe Menezes. Os resultados da Madeira foram um bom exemplo da derrota do PSD. Numa região onde o laranja dominava, o PSD perdeu sete das 11 câmaras da região que detinha desde 2009, incluindo o Funchal, para a coligação "Mudança", formada por seis partidos. Alberto João Jardim culpou a "política nacional". A derrota do PSD é também notória nos concelhos mais populosos. Em Lisboa, a autarquia mantém-se PS, onde António Costa reforçou a maioria absoluta de 2009, em Gaia, os resultados provisórios apontavam para a vitória de Eduardo Rodrigues do PS, com o PSD a ficar em terceiro lugar. Em Sintra, a contagem dos votos ainda não estava fechada, mas as projecções apontavam para que o candidato de PSD perdesse. No Porto ganhou Rui Moreira, uma candidatura independente. A abstenção subiu face a 2009, passando de 38,1% para 43,97%
Posted on: Mon, 30 Sep 2013 03:17:42 +0000

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