“Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las.“ Essa frase hoje veio à minha cabeça, no momento em que a reunião da Câmara de Vereadores de JaparaÃba chegava aos seus ritos finais. Vejam o que aconteceu: A assessora jurÃdica da câmara solicitou o uso da tribuna para ler uma carta escrita pela mesma. O presidente indeferiu o pedido de uso da palavra pela assessora da casa sob a alegação de que não fora solicitado no prazo previsto no regimento interno. Logo em seguida um vereador pediu ao presidente Sr Samuel, que colocasse o pedido em votação, mas o presidente foi duro dizendo que já havia indeferido uma vez e que não seria o pedido do vereador que o faria mudar a sua ideia, e fez questão de lembrar que cabe a ele essa decisão. Até então é aceitável pois é um direito dele, porém me lembrei de algumas vezes esse mesmo pedido já havia sido concedido à outras pessoas fora do prazo regimental, também lembrei de um determinado projeto apresentado pelo presidente ao plenário no horário da reunião, sendo este foi até um motivo de atraso para o inÃcio da reunião. Posso afirmar aqui, que como eu aguardava para assistir a reunião no rol de entrada, em frente à secretaria da câmara, vi o projeto sendo impresso. Bem isso não vem o caso, o que me intriga é por que o nobre presidente negou à assessora jurÃdica o direito de falar, afinal, antes de ser a advogada da casa, ele é uma cidadã Japaraibana. Isso não configuraria o abuso do seu poder (outorgado pelo povo) para calar a voz do povo?
Posted on: Tue, 03 Sep 2013 03:05:45 +0000
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