Povo se revolta, obstrui via e para ônibus no mercado.... Caos - TopicsExpress



          

Povo se revolta, obstrui via e para ônibus no mercado.... Caos foi instalado, clima esquenta e polícia pede reforço... “Estou aqui para garantir que a lei seja cumprida e enquanto um único motorista quiser circular, que ele e os usuários que estejam dentro do ônibus, tenham o direito de ir e vir garantido”, disse coronel Jackson Nascimento, comandante do Policiamento da Capital, quando de um clima pra lá de tenso no Terminal de Integração do mercado. “E eu estou aqui para fazer com que a lei seja rasgada em respeito a população”, responde Augustinho Nascimento, usuário. O caos no trânsito se instalou logo cedo, com a continuidade da greve dos motoristas e cobradores do Grupo Viação Cidade de Aracaju. Mas foi justamente no terminal do mercado que o clima esquentou. Dessa vez, por parte da população inconformada com a redução do número de ônibus e a falta de uma resposta por parte da Prefeitura de Aracaju. Os usuários fecharam a via para não permitir que os ônibus da Empresa Modelo circulassem. “Eu vim do Marcos Freire e estou indo trabalhar no bairro Farolândia. Tive que descer aqui no mercado e não tiro a razão das pessoas que estão fazendo os ônibus da Modelo pararem, porque são pouquíssimos ônibus e já que não dá para levar todo mundo, que parem todos de uma vez para ver se a prefeitura toma alguma providência”, destaca a doméstica Raila dos Santos. “Eu também moro no Marcos Freire e trabalho numa empresa de engenharia no bairro Cirurgia. É um absurdo o que está acontecendo em Aracaju. Os usuários tem que ser solidários mesmo aos rodoviários. A prefeitura nem a SMTT mandou uma única pessoa aqui. Cadê o BRT tão prometido. Espero que o povão dê a resposta nas próximas eleições, para mostrar às autoridades que nós estamos cansados dessa falta de atitude”, completa José Roberto dos Santos. Polícia A tropa comandada pelo coronel Jackson Nascimento ficou observando a manifestação da porta do antigo Terminal Hidroviário, mas quando os usuários começaram a atravessar na frente dos ônibus da Modelo, para que os passageiros descessem, os policiais se aproximaram. “Não estou aqui para negociar, mas não vou admitir de forma alguma que o desrespeito ao direito de ir e vir. Enquanto a manifestação for pacífica, nós estamos acompanhando, essa é a democracia. Estou aqui para dar segurança a vocês”, tentava explicar coronel Jackson. Tensão. E o que já estava prestes a acontecer, se concretizou: As pessoas não estavam mais ouvindo a tropa e sentaram na frente de um ônibus e começaram a gritar, “sem violência, sem violência”. Foi quando o clima esquentou de vez, fazendo com que o coronel Jackson Nascimento não tivesse outra opção a não ser pedir reforço à tropa de choque. Em poucos minutos chegaram vários policiais, principalmente de moto. De repente, um estresse, dessa vez com a equipe de reportagem da TV Sergipe. “Eu estou aqui para cumprir o meu trabalho e não vou admitir que um policial tire o meu direito de trabalhar. Ele me puxou aqui por baixo do braço e me empurrou bruscamente, destaca a repórter Saionara Hygia, já em lágrimas. “Eu estava do lado. O problema foi que o policial quando percebeu que o clima estava esquentando, pediu para a repórter se afastar e ela não atendeu, então ele apenas pegou no braço”, garante o cabo Prado. “É inadmissível que num momento como esse, está só a Polícia Militar aqui. O Ministério Público Estadual e o Judiciário solicitam que a polícia reduza o uso da força, mas numa hora dessas não chega ninguém para auxiliar a polícia, nem a Guarda Municipal. Chega de demagogia”, desabafa coronel Jackson.
Posted on: Wed, 24 Jul 2013 15:01:20 +0000

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