Promotores suíços apuram propina na construção de usina - TopicsExpress



          

Promotores suíços apuram propina na construção de usina hidrelétrica de Itá, em Santa Catarina Ja ja encontramos indícios de crimes para Belo Monte !!! Consultoria sob suspeita seria usada em 3 ocasiões para transferir mais de 08 de agosto de 2013 | 0h 44 Jamil Chade / GENEBRA - CORRESPONDENTE Os depoimentos e atos de acusação na Suíça revelam pagamento de propina no Brasil. Um caso explicitado em depoimento a que o Estado teve acesso foi o da Usina Hidrelétrica de Itá, em Santa Catarina, com contrato vencido pela Alstom. Pelos documentos, porém, outros 20 casos podem ter seguido o mesmo padrão. A informação faz parte do processo da Promotoria contra Oskar Holenweger, julgado por diversos crimes e chamado de "o banqueiro da Alstom". Holenweger foi inocentado em 2011, depois de insistir que fazia pagamentos "em nome" da empresa. Veja também: link Caso Alstom: PF vê pagamentos a partido e governo de SP e indicia 10 link Grupo francês foi condenado nos EUA Um dos casos mencionados pelos promotores suíços foi o envolvimento de uma empresa de consultoria com base no Panamá e conta nas Bahamas. Entre janeiro e outubro de 1999, a Janus Holding seria usada em três ocasiões para transferir mais de R$ 1 milhão para beneficiários do projeto em Itá. A usina entraria em funcionamento em 2001 e teria custado US$ 700 milhões. No consórcio que ganhou a licitação estava a Alstom. A mesma Janus Holding também faria a transferência de outro R$ 1 milhão para o projeto Gisel, naquele ano, e mais de uma dezena de transferências a outros projetos no País. A suspeita é de que a empresa de consultoria serviria para justificar a emissão de notas de contraltos falsos que, em seguida, eram alvo de pagamento pelos serviços. O contrato entre a Janus e a Hidroelétrica de Itá foi fechado no dia 5 de janeiro de 1999. Dez dias depois, o primeiro depósito, de US$ 350 milhões, foi feito. No total, mais de US$ 2 milhões podem ter sido usados para permitir a obtenção de contratos, em pelo menos 20 transferências a esquemas no Brasil. Em 2011, o Estado revelou que, a partir da mesma acusação, a Promotoria suíça indicou que, no dia 28 de outubro de 1999, por exemplo, um valor de 41,5 mil teria servido como um aditivo para o projeto Gisel, com o beneficiário final sendo Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo e chefe da Casa Civil do governador Mário Covas entre 1995 e 1997. Outro beneficiário teria sido José Geraldo Villas Boas, que teria ficado com 1 milhão, de acordo com a acusação do Ministério Público suíço. Villas Boas foi presidente da Cesp nos anos 1980 e, segundo o Estado apurou, já teria indicado ao Ministério Público no Brasil que de fato prestava consultorias. Nos pagamentos ao Brasil, o nome Jean Marie Lannelongue também surge cada vez que Villas Boas ou Marinho recebiam dinheiro.
Posted on: Fri, 09 Aug 2013 18:05:42 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015