Protesto com 10 mil pessoas no centro do Rio tem confronto com PMs - TopicsExpress



          

Protesto com 10 mil pessoas no centro do Rio tem confronto com PMs e bomba de gás Pelo menos 10 mil pessoas se reuniram na Candelária, no centro do Rio de Janeiro, na tarde desta quinta-feira (11), a maioria representantes das centrais sindicais UGT (União Geral dos Trabalhadores), Força Sindical, CUT (Central Única dos Trabalhadores), CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) e NCST (Nova Central Sindical dos Trabalhadores), segundo policiais militares no local. Por volta das 16h30, um grupo de manifestantes tentou romper o bloqueio policial no local e a PM revidou com bombas de gás lacrimogêneo.O princípio de confronto foi iniciado quando a PM se aproximou de uma manifestante que, segundo os policiais, teria quebrado uma vidraça da Igreja da Candelária. Para impedir que o jovem fosse detido, alguns black blocks, um grupo que costuma ir à frente das manifestações, todos vestidos de preto e mascarados, para revidar qualquer tipo de reação policial violenta, cercou os policiais militares. A multidão foi dispersada com as bombas de gás. Um grupo de manifestantes tentou expulsar os membros do Black Bloc do protesto, mas não conseguiu.om a confusão generalizada, a polícia desistiu da prisão do jovem, que, caído no chão após receber um jato de gás de pimenta, foi socorrido pelos outros manifestantes. Depois de alguns minutos de confronto, a multidão dispersou e os manifestantes seguiram rumo à Cinelândia. Policiais do 5º BPM informaram que cerca de 300 homens do batalhão e da Polícia de Choque foram mobilizados para acompanhar a manifestação, que deveria partir em direção à Cinelândia e, depois, seguir até o Palácio Guanabara, sede do governo fluminense. O público do ato foi fortalecido após a chegada de centenas de militantes de partidos de esquerda e de movimentos sociais, que iniciaram uma caminhada originada na Praça 15, também no centro, até a Candelária. Em discurso, as lideranças do ato afirmaram que o dia 11 de julho marca o início de uma "mobilização em prol da greve geral no Rio", e que as autoridades teriam sido "ingênuas" ao pensarem que a paralisação em massa ocorreria nesta quinta-feira. O governador Sérgio Cabral, recentemente envolvido em uma polêmica sobre o uso de helicópteros oficiais, é o político mais hostilizado pelos manifestantes. "Enquanto o Cabral anda de helicóptero, os moradores da Baixada andam que nem sardinha em lata. Queremos metrô na Baixada Fluminense!", afirmou um dos representantes da CGTB do alto carro de som. O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), que está acompanhando a manifestação, demonstrou apoio ao protesto. "As centrais sindicais são importantes. Tanto os movimentos populares quanto os sindicais fortalecem a democracia", afirmou.
Posted on: Thu, 11 Jul 2013 21:23:32 +0000

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