Quero falar sobre o caso da soldado Geisa Silva, que é uma agente - TopicsExpress



          

Quero falar sobre o caso da soldado Geisa Silva, que é uma agente da Segurança Pública e trabalha em uma UPP. Geisa teve o seu marido, o comerciante João Rodrigo Silva, de 35 anos, brutalmente assassinado, com requintes de covardia e uma situação de barbárie inaceitável. Fica aqui a minha solidariedade à família. Liguei para o comandante da Polícia Militar e coloquei a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania (CDDHC) da Alerj à disposição para ver de que maneira podemos ajudar a família. Cabe à Comissão essa preocupação, porque a CDDHC não é contra a polícia e nem a favor de determinadas posturas. Mas se utilizar de um caso grave como este para fazer um discurso fascista e oportunista de ataque aos direitos humanos, para defender as bandeiras mais aviltantes à democracia, é um desrespeito com essa família. (...) Infelizmente, a pauta política virou caso de polícia. Não se deseja a retomada da pauta da Saúde, da Educação, da mobilidade. Como se a grande pauta fosse os vândalos, de um lado, e policiais violentos e despreparados, de outro. Já disse que não concordo com o quebra-quebra, mas também não sou favorável que uma praça inteira de jovens seja presa e levada à delegacia sem critérios e provas. E que as delegacias não ajam com um procedimento comum. Uma delegacia soltou todo mundo, a outra enquadrou em formação de quadrilha sem qualquer prova. Não concordo com o autoritarismo e com a militarização do Estado. Isso não vai resolver essa questão. Sou amplamente favorável a desmilitarização das polícias, a desmilitarização do Estado, porque é um processo fundamental para a democracia. Nós saímos da ditadura e não consolidamos um processo de Segurança Pública que caminhe com a democracia. A estrutura da polícia ainda é militar. A polícia tem que está relacionada a direitos civis e não à lógica da guerra para manter a ordem. Isso não é contra a polícia, mas pela polícia. (...) Dependo do que se escuta de certos deputados, o papel higiênico faz muito falta porque certamente deveria ser utilizado em lugar de guardanapos, afirmou Marcelo Freixo, nesta terça-feira (29/10), no plenário da Alerj.
Posted on: Tue, 29 Oct 2013 22:12:41 +0000

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