RECURSOS: CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS- LÍNGUA PORTUGUESA PROVA VERDE / PROVA BRANCA QUESTÃO 04 / 13 Autor não consta na bibliografia. Primeiramente, o autor Gilbert Keith Chesterton não constava na bibliografia solicitada para o certame. Abaixo, seguem os autores e suas respectivas obras publicadas em Diário Oficial: A) Livros a artigos 1. BAGNO, Marcos. Gramática pedagógica do português brasileiro. São Paulo: Parábola, 2011. 2. BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 6. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2012. 3. BASSO, Renato; ILARI, Rodolfo. O português da gente. São Paulo: Contexto, 2006. 4. CANDIDO, Antonio. Literatura e Sociedade. 12. ed. São Paulo: Ouro sobre Azul, 2011. 5. KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 12. ed. Campinas: Pontes, 2008. 6. KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2007. 7. MARTINS, Nilce Sant’anna. Introdução à estilística: a expressividade na Língua Portuguesa. 4. ed. rev., São Paulo: EDUSP, 2008. 8. MOISES, Massaud. A literatura portuguesa. 37. ed. São Paulo: Cultrix, 2009. 9. SCHNEUWLY, Bernard et al. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2004. Publicações Institucionais 1. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1998. 2. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: língua portuguesa. In: Currículo do Estado de São Paulo: linguagens, códigos e suas tecnologias. 2 ed. São Paulo: SE,2012. p. 27-106. A considerar que: • a frase é apenas um fragmento da dedicatória do autor, sendo que, na íntegra, podemos encontrar mais informações para inferirmos a respeito de suas ideias; • devido a ausência de seu nome na bibliografia, não tivemos a oportunidade de estudar a biografia do autor, nos informando a respeito de suas obras, seus princípios e convicções; • o fato de não haver uma contextualização, nem biográfica, nem textual, a questão torna-se suscetível a múltiplas interpretações e equívocos, solicito que tal questão seja anulada, pois, como argumentado acima, todos os fatos relatados fazem com que interpretemos a ideia do autor à revelia, sem termos qualquer parâmetro para analisarmos sua intenção, ainda mais, quando se trata de algo fragmentado, cujo texto integral traz a seguinte ideia “The human race, to which so many of my readers belong, has been playing at childrens games from the beginning, and will probably do it till the end, which is a nuisance for the few people who grow up.” Ou seja, não temos elementos suficientes para analisarmos o que Chesterton quis dizer com tal dedicatória, seja pela falta de contextualização, seja pelos demais motivos alegados. Se a frase estivesse completa, obviamente em Português, poderíamos até chegar a um consenso, mas não é o caso. Uma outra possibilidade, apesar de não termos o texto integral, deveria ter sido a alternativa letra D: “homenagear a raça humana por suas qualidades superiores”, afinal, há clareza no enunciado de que a dedicatória do autor se destina à raça humana, portanto, se o texto do autor pertence ao gênero discursivo “Dedicatória” só pode elucidar conotação positiva (homenagem), pois não é comum o contrário. Tanto na dedicatória, como nas informações do enunciado, não há elementos linguísticos capazes de nos levar à conclusão de que o autor atribui à parte de seus leitores a qualidade de imbecis. Ainda assim, analisando por um outro parâmetro, mais uma vez, alego a falta de parâmetros e informações adicionais para que essa questão permaneça como correta. QUESTÃO 07 / 15 Quando é lida a charge fica evidente a presença da IRONIA no contexto. Isso que dá o tom de humor. Consiste em dizer o contrário do que se pretende ou em satirizar, questionar certo tipo de pensamento com a intenção de ridicularizá-lo, ou ainda em ressaltar algum aspecto passível de crítica. Sem essa ironia o texto não seria divertido e questionador ao mesmo tempo. O pai explica todo orgulhoso q deu o melhor pro seu filho e que ele se tornou um político HONESTO.( não era para acontecer isso!)(sátira política). Já lido o quadrinho uma segunda vez, percebemos a presença do PARADOXO, ideias opostas criando um efeito de contradição. Fica evidente que a questão utiliza-se das duas Figuras de Linguagem. Portanto a resposta pode ser a letra A ou E. Existem três tipos de ironia: no caso da charge corresponde a número 3. 1. asteísmo: quando louva; 2. sarcasmo: quando zomba; 3. antífrase: quando engrandece idéias funestas, erradas, fora de propósito e quando se faz uso carinhoso de termos ofensivos. Veja exemplos na literatura: “Moça linda bem tratada, três séculos de família, burra como uma porta: um amor! (Mário de Andrade) O oxímoro ou paradoxo é um tipo de antítese que se manifesta de uma maneira mais radical. Apesar de serem parecidas, elas se diferenciam por que no paradoxo duas idéias opostas se excluem mutuamente num mesmo referente, criando um efeito de contradição: “A explosiva descoberta Ainda me atordoa. Estou cego e vejo. Arranco os olhos e vejo”. (Carlos Drummond de Andrade) Fontes CEREJA, William Roberto e MAGALHÃES, Thereza Cochar. Literatura Brasileira em diálogo com outras literaturas. 3 ed. São Paulo, Atual editora, 2005, p.40-1. PIRES, Orlando. Manual de Teoria e Técnica Literária. Rio de Janeiro, Presença, 1981, p. 102. SAVIOLE, Francisco Platão. Gramática em 44 lições. 15 ed. São Paulo, Ática, 407. TUFANO, Douglas. Estudos de Língua Portuguesa – Minigramática. São Paulo, Moderna, 2007. QUESTÃO 09 / 14 As frases ditas por Miguelito referiam-se aos anúncios publicitários que ele acabara de ver; assim, a alternativa correta é a D, não a letra E como consta no gabarito, mesmo porque não foi mencionada na história a falta de cultura de espectadores. Para que as ações referidas por Miguelito possam construir humor, é necessário que elas: Gabarito: E) demonstrem falta de cultura dos espectadores. CORRETA/JUSTIFICATIVA: Correta: D) se refiram a mensagens publicitárias da TV. Justificativa: A alternativa E) não corresponde com o contexto da HQ, porque a mesma traz uma crítica ao excesso de anúncios publicitários presentes na TV. Por isso, a alternativa correta seria a D). QUESTÃO 21 / 28 “Dvorak arrastou-se pelo corredor da gruta, com cuidado, pois não queria denunciar sua presença aos de fora. Escorregou até a borda do pequeno lago e sentou-se, colocando o pé ferido dentro da água, que logo se tingiu de vermelho-claro. Esticou-se separa trás e tentou descansar”. Nesse caso, é correto classificar esse segmento de texto como: Gabarito: descritivo com segmentos narrativos. CORRETA/JUSTIFICATIVA: Correta: D) narrativo,com segmentos descritivos e argumentativos. Justificativa: Além da narração e descrição presentes, há também presença de argumentação quando o narrador justifica a forma como a personagem se arrastou “com cuidado”, usando para isso uma oração coordenada explicativa: “pois não queria denunciar sua presença aos de fora”: argumento de causa/consequência. QUESTÃO 24 / 05 Nas alternativas a seguir ocorrem tipos de superlativização, à exceção de uma. Assinale-a: Gabarito: A CORRETA: JUSTIFICATIVA: Correta: “A maior falha do homem é empenhar-se de forma escandalosamente apaixonada por coisas antes...” Justificativa: “escandalosamente” não é superlativização, mas sim um advérbio de MODO. QUESTÃO 25 / 06 ARGUMENTO: A questão permite duplicidade de respostas, já que apresenta duas alternativas em que o vocativo está grafado incorretamente. (B) S. Excia ao invés de S. Ex.ª (C)V. Sª. ao invés de V. S.ª 06 Assinale a alternativa em quea abreviatura de um pronome de tratamento está equivocada. (A)VossasMajestades/VV.MM. (B) SuaExcelência/S.Excia. (C) VossaSenhoria/ V. Sª. (D)VossaSantidade/V.S. (E) SuaAlteza/S.A. QUESTÃO 27 / 04 NÃO HÁ RESPOSTA CORRETA Há realmente uma exceção: quando estes advérbios derivam de adjetivos terminados em -ês. Temos, assim, burguesmente (e não *burguesamente) e portuguesmente (e não *portuguesamente), como indicam Celso Cunha e Lindley Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo (1984, pág. 103), sendo assim não apresenta um desvio em sua formação. QUESTÃO 30 / 07 ARGUMENTO: O autor Sírio Possenti, e o livro Mal comportadas línguas não fazem parte da bibliografia indicada. Além disso, a alternativa B apontada pelo gabarito não tem qualquer relação com a questão apresentada. Uma das características das construções sintáticas modernas é o reduzido emprego de “cujo”, já apontado por Sírio Possenti em “Mal comportadas línguas”(p.37). Assinale a alternativa que apresenta o segmento – retirado desse mesmo livro – que comprova essa afirmativa.
Posted on: Thu, 21 Nov 2013 19:32:34 +0000
Trending Topics
Recently Viewed Topics
© 2015