(Reflexão histórico cultural no Desfile Cívico de 7 de SETEMBRO - TopicsExpress



          

(Reflexão histórico cultural no Desfile Cívico de 7 de SETEMBRO do CEP - COLÉGIO POLIVALENTE DE CASTRO ALVES - BA - Org: ALDO JR. HANILTON SOUZA, PASCHCOAL JR, RITA SÁ, LUCIANA NERI. Colaboradores - demais professores e estudantes do CEP/POLI ) A COMUNICAÇÃO HUMANA E CIDADÃ DAS PAREDES DA CAVERNA À ERA DIGITAL As transformações e permanências inerentes a História dos meios de comunicação humana desde tempos remotos com os desenhos nas paredes das cavernas até a era de comunicação digital, constitui uma verdadeira trajetória reflexiva que parte das representativas artes rupestres, passa pelos papiros e pergaminhos que registraram histórias sagradas do cotidiano de civilizações antigas, fenícias, mesopotâmicas, egípcias, hebraicas, chinesas, gregas, romanas com suas escritas fonéticas, cuneiformes, hieróglifos, simbolizadoras do salto de registros em pedra e argila para os Papiros e Pergaminhos recheados de memórias e narrativas que compõem a História da Antiguidade Clássica e Oriental. Ao seguir o caminho em direção à invenção do papel, percebe-se que ele permitiu ao romântico escrever cartas onde eram trocadas juras de amor. Nesse processo histórico, Gutemberg inventou a imprensa que acelerou a produção de páginas escritas, o que permitiu a confecção de livros formadores de acervos das primeiras bibliotecas consultadas por sábios de outrora. Poetas, historiadores, filósofos e intelectuais de diferentes artes e ciências encontraram seu espaço predileto de publicações e consultas. Lugares de memória e saber que inspiraram nosso poeta maior Castro Alves a escrever seu célebre verso: “Oh! Bendito O Que Semeia Livros”. Nessa transição que remete aos acervos indexados em Mosteiros, proibidos pelo poder potencial de corromper as massas, o livro rompeu tal barreira e começou ser amplamente divulgado como forma de alcançar o conhecimento literário e científico em seu caráter emancipador, promotor da consciência crítica que buscou encontrar liberdade, igualdade e fraternidade em revoluções inspiradoras de movimentos emancipatórios da contemporaneidade, assim como, também, registrou tratados de intolerância e morte. Mas, as comunicações não ficaram restritas ao papel, livros e cartas com confidências, revoluções, amores, guerras. Os seres humanos curiosos e criadores de alternativas comunicacionais já pensavam em alçar voos cada vez mais altos. O Homem conseguiu dominar toques e transmitir mensagens pelas linhas do telegrafo com suas batidas em código Morse e domesticar o eco e o som de vozes em diálogos que percorriam as linhas entre dois rudimentares aparelhos telefónicos, aproximando interlocutores separados fisicamente por longas distâncias. Também surge uma grande novidade que concorrerá com as bandas de músicas, orquestras, filarmônicas na arte de divertir as massas em ruas, coretos, praças públicas de cidades espalhadas pelo território nacional, os primeiros rádios como grandes caixas misteriosas que pareciam esconder pessoas. Pelas ondas dos rádios eram escutadas ouvidas alegres e românticas canções e radionovelas e partidas de futebol que encantavam donas de casas e entusiasmados torcedores pelo mundo afora. No entanto, a sede humana de ampliar seu poder de comunicação não se limitou apenas ao som. Além da audição, o sentido da visão precisava ser contemplado, era preciso que as pessoas pudessem apreciar imagens. Nessa busca qualitativa por variações comunicativas, o engenheiro escocês John Logie Baird foi o primeiro a construir um sistema de televisão viável. Da televisão analógica a evolução tecnológica modernista e modernizadora de sistemas de comunicação de massa foi tornando-se cada vez mais acelerada, democratizada e elitizada, programas de televisão em diferentes formatos e funções, entretenimento, informação, cultura, música, esporte, dramaturgia, propaganda, chegaram com transmissões cada vez melhores numa quantidade cada vez maior de lares, mas, também, foram mercantilizadas por canais fechados, as famosas tevês por assinatura. Assim, o processo histórico comunicacional chegou à era digital, com celulares, computadores, internet, Google, blogs, Face Book, redes sociais críticas e libertadoras caso sejam utilizadas de forma cada vez mais consciente no contexto de uma educação cidadã, promotora da emancipação humana. ALDO JÚNIOR, CASTRO BAHIA, 06/07/09/2013.
Posted on: Sun, 08 Sep 2013 12:23:33 +0000

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