Repassando a continuação da história!! Maravilhoso!! 152. - TopicsExpress



          

Repassando a continuação da história!! Maravilhoso!! 152. ENCONTRO COM THOROS (23.09.13) Esther olhou a ampla plataforma exterior da nave com os arquivos vermelhos. A leitura de dados telepática lhe identificou Thoros na Plataforma 20, cela 2.505. Entrou sem qualquer cerimônia. Seres com capacetes vermelhos e chifres levaram um susto e se encolheram. Esther não esboçou qualquer reação, pois o controle mental deles estava preso ao sistema de navegação, sem qualquer possibilidade de fuga, agressividade, etc. Eram guardas das celas. Thoros encontrava-se adormecido, agora não mais imantado pela carapaça de pedra que Olimpulus lhe colocou quando ainda estava na Fortaleza. A presença de Esther na cela, contudo, acionou o seu sistema de alarme interno. Eram velhos conhecidos... A voz grave, perturbadora, metálica, ressoou pela Plataforma 20. Thoros era um gigante, as escamas mostravam-se eriçadas, o rosto vermelho pronunciou o vermelho dos olhos, enquanto “cumprimentou” Esther: “E então, velha, o que quer? Não basta o que me impuseram, derrubando meu reino, eliminando meus escravos, destruindo tudo com fogo?”. A doce e meiga voz de Esther se fez ouvir, imantando toda a Plataforma 20, que tornou-se verde. Alguns gritos ecoaram aqui e ali, mas torna-se impossível detalhar seu conteúdo (xingamentos*): “Jesus te ama, Thoros, e a todos os seus”. Lancinante rugido foi desferido pelo gigante, que sentindo profundo ódio, deu um passo à frente e foi retido por braçadeiras magnéticas verdes. Os xingamentos eram dados na língua draco, e as asas de Thoros apareceram, fulgurantes, num vermelho alaranjado flamejante. O falo vermelho imenso apareceu, numa atitude ameaçadora, junto com a cauda pontiaguda, demonstrando a vontade de Thoros diante de um anjo fêmea (na sua concepção, claro*), mas Esther continuou exatamente no mesmo lugar, impassível, serena, imóvel e amorosa. As luzes multicoloridas transformaram-se apenas num belo e brilhante tom rosa claro, com perfume de rosas. O rugido transformou-se em uivo, e Thoros caiu de joelhos. Impropérios, palavras iniciáticas, símbolos projetados dentro da cela, chamas saindo de sua boca entre dentes negros, e os magnetos verdes acorrentando Thoros na cela, imóvel, impotente. Uivos vieram de outras celas e plataformas, e todos os seus seguidores perceberam, mais uma vez, a derrota em que se encontravam. Novamente a doce e meiga voz de Esther se fez ouvir: “Podemos conversar?”. A respiração de Thoros era ofegante. Agora tinha seu tamanho reduzido, estava cinza, transformara-se em Olaph, o Pendragon Nórdico, as tranças de seus cabelos ruivos acusavam a magnetização (morfologia reversa) da época dos Vikings. Levantou-se lentamente...olhou assutado para as próprias mãos, que não estavam mais no formato de garras... Nova pergunta de Esther: “P o d e m o s... c o n v e r s a r?”. Silêncio absoluto. A mente de Thoros fervilhava. As imagens da tribo celta sendo invadida, a queima das palhoças e o ódio de Thoros em não encontrar Eodhesyn, que deveria ter sido morto, agrediam e o faziam ofegar mais fortemente. Finalmente, rasgando palavras entre os dentes afiados, ele rugiu: “O que quer, maldita bruxa? Veio se divertir? Veio me torturar com suas mágicas?”. “Vim tirar-lhe um peso extremamente doloroso de seu peito, apenas isso”. “Não toque em mim, maldita! Sei de seus truques, druidisa do grande carvalho!”. Esther direcionou a destra na área do cardíaco de Thoros, e outro uivo, desta feita muito mais alto e agudo, estremeceu a nave. As imagens da pequena criança ensanguentada vieram de imediato à sua mente e ele novamente caiu de joelhos e abundantes lágrimas desceram-lhe dos olhos, que agora pareciam humanos. Os gritos de Thoros ecoavam por toda a nave e o desespero tomou conta de milhares de prisioneiros, agitados, que receberam de imediato um campo magnético anestésico, cada qual em sua cela. “Não, não, nãããoooo!!”. Os gritos eram absolutamente desesperados. “Eu não queria, eu não queria!!”. Thoros então caiu, desmaiado. O silêncio se fez presente. Nenhum guarda se atrevia a ver o que ocorria na cela 2.505. Esther continuou imóvel, apenas com o feixe de luzes verdes e azuis sobre o “coração” de Thoros. Então, uma pedra negra gosmenta foi removida da área e Esther conseguiu remodelar o órgão cardíaco, enquanto removia os grampos do aparelho que o próprio Thoros imantara em si mesmo, para fixar apenas um dínamo de ódio dentro de si. Esther não chorava, mas sentia uma forte e emocionante energia. Sua morfologia transmutou-se na romana com a toga branca, e acariciou os cabelos de Thoros, que desmaiado, ficaria anestesiado até chegar ao planeta de destino. Para ela, todos eram seus filhos amados, cada um tendo escolhido um caminho, na maioria das vezes, profundamente doloroso. A triste cena de Aelyra e Gazelah, caídas na areia da praia, perto do grande Dólmen, seria apagada. Pedaços das pontas das flechas usadas para matá-las foram, então, extraídos do peito de Thoros. As marcas do sangue em suas mãos finalmente desapareciam. A “cirurgia” poderia ser encerrada. Os registros foram direcionados por Esther para uma das câmaras de cristais, na Terra, na região acima do Stonehenge. Mais um capítulo daquele longo drama era finalmente encerrado. Ainda como “romana”, Esther ajoelhou-se ao lado de Thoros, desfalecido, apagado. Ela viu as lágrimas dele, que ainda desciam dos olhos e foi imantando o coração há poucos minutos implantado em seu peito. A energia cristalina foi acalmando aquele pobre irmão, perdido há milênios pelo arrependimento sem fim. Longe de tão dolorosa memória, poderia seguir um novo caminho... As imagens do antigo Pendragon desapareceram por completo e os registros foram apagados. Thoros não poderia chegar ao seu destino imantado com aqueles tipos de memórias, mas apenas como um ser ignorante, vazio, apagado. Olegus, um de seus generais, emitiu telepaticamente desesperados pedidos para Esther, da cela onde se encontrava (ele também foi preso e removido da Fortaleza*). Precisava de Thoros nas antigas condições psíquicas, pois ele seria um grande rei em seu grande reino, a conquistar, saquear, invadir e destruir. Soldados gritavam, e novamente os campos magnéticos de anestesia foram acionados. Esther sequer precisou sair da cela de Thoros para emitir o mesmo raio azul e verde no peito de Olegus, neutralizando todas as suas energias. O fato de Olegus lhe enviar telepaticamente pensamentos o revelou e permitiu que Esther o acessasse telepaticamente, controlando-o de imediato. O mesmo processo se deu (uivos, gritos, arrependimento, memórias deletadas, etc.). Olegus havia executado Aelyra e Gazelah. Não sentia qualquer arrependimento, até que o seu “coração” de pedra gosmenta fosse removido. As flechas que transpassaram o peito de Gazelah saíram de seu arco, e atingiram também a doce menina, Aelyra. Assim, um a um, os soldados e generais de Thoros foram anulados magneticamente na nave de transporte. Suas antigas aparências nórdicas foram cristalizadas. Os guerreiros reptilianos e os poucos dragões eram agora apenas “humanos” celados a destino de um planeta no qual os dinossauros ainda eram os senhores das florestas e matas. Olis-At-Sabh e Ghamela a ajudaram, à distância. Esther entrou na sala de controle psíquico da nave, observada por guardas. Acessou o terminal principal e fez uma leitura de dados com a mente. Todos os dados vermelhos ou laranja estavam azuis ou verdes. Dezoito mil câmaras de cristais tinham sido usadas na Terra, recebendo todos os resíduos mentais e emocionais dos pobres irmãos dementados e revoltados. Seu conteúdo seria transmutado em energia de magma, no centro flamejante do nosso planeta. Xehan assim o faria. O direcionamento foi feito para a Terra, pois os dramas ali arquivados tinham ocorrido na Terra... Mais um aspecto do passado de Ishra fora apagado e ela poderia reencarnar mais tranquila, sem uma das mais dolorosas passagens de sua experiência em Gaya. Sua missão como Médica, agora, teria maiores chances de sucesso. Então, fez os últimos registros para Xehan e entrou em contato com Uther, o Grande Pendragon Bretão, indicando a chegada de mais uma nave na aura planetária de exílio, conhecida como Phalesius. O processo de atenuação tinha sido completado. E retirou-se da nave vermelha, replasmando-se como a esfera luminosa, para uma nova missão. Obs.: ver as mensagens 144, 145 e 146, bem como 148 e 151*. Stella * Notas do canal. © 2013 MicrosoftTermosPrivacidadeDesenvolvedoresPortuguês (Brasil)
Posted on: Sat, 05 Oct 2013 02:09:06 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015