Repúdio aos capitães do mato que se instalaram no STF e a casa - TopicsExpress



          

Repúdio aos capitães do mato que se instalaram no STF e a casa grande. O Brasil é uma nação miscigenada, mestiça, embora a maioria não queira reconhecer-se como tal. Os que se acham superiores por etnia, raça, como dizem, são frutos de uma matriz afro-ameríndio, mesmo se rebelando contra isso e se colocando em perseguição, em nome da casa grande , de quem luta pela alforria. Para quem tem memória lendo o artigo abaixo, O cientista social e colunista da Carta Maior Emir Sader foi condenado à perda de seu cargo de professor na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e a um ano de detenção, em regime aberto, conversível à prestação de serviços à comunidade, pela 11ª Vara Criminal de São Paulo, que julgou um processo de injúria movido pelo senador Jorge Bornhausen (PFL-SC) contra Emir Sader por este fazer uma crítica a um parlamentar que fez uma declaração pública, perante a mídia, com termos preconceituosos”.quando o senador Jorge Bornhausen disse estaremos livres dessa raça pelos próximos 30 anos” se referindo aos petistas. (...). perceberá claramente o que foi o que é e o que será, o mensalão, uma cassação política em nome dos donos da Casa Grande. A história se encarregará de deixar claro quem eram os donos da Casa Grande, os capitães do mato e, uma inovação que não havia na época, os mesmos donos das casas grandes são os donos também de uma mídia lacerdista , financiadores e provedores de uma ditadura militar no Brasil alicerçada pelos Estados Unidos da América do Norte . A quem discorda, ou não é alforriado dessa confraria ou faz parte dela, ou é desinformado político e histórico, ou é manipulado ou ludibriado pela mídia não tendo outro veículo de informação. A quem institui sua ignorância política como sabedoria , a boa leitura abre os horizontes que tal começar por Carta sobre os cegos para o uso dos que enxergam(Diderot). Aliás, o autor foi preso , na época, porque as autoridades enxergaram a obra como uma provocação. Artigo O cientista social e colunista da Carta Maior Emir Sader foi condenado à perda de seu cargo de professor na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e a um ano de detenção, em regime aberto, conversível à prestação de serviços à comunidade, pela 11ª Vara Criminal de São Paulo, que julgou um processo de injúria movido pelo senador Jorge Bornhausen (PFL-SC)(...). Na sentença, o juiz Rodrigo César Muller Valente avaliou que Sader cometeu crime ao tratar Bornhausen como “racista” em um artigo publicado na Carta Maior em 28 de agosto do ano passado. O colunista se referia a uma manifestação pública do senador feita dois dia antes, na qual, ao ser questionado em um evento com empresários se estava desencantado com a crise política, ele respondeu: “Desencantado? Pelo contrário. Estou é encantado, porque estaremos livres dessa raça pelos próximos 30 anos”. Marcelo Bettamio, advogado de Sader, disse que irá recorrer da decisão, que só passa a valer após o trânsito em julgado da sentença. Segundo ele, houve cerceamento do direito de defesa durante o trâmite do processo. “O juiz não intimou as testemunhas de defesa, cujo comparecimento ao tribunal fora pedido pelo defendente”, alega. Sobre a cassação do professor de seu cargo na Uerj, Bettamio considera a decisão descabida, uma vez que o artigo assinado por Sader não teria relação com sua função docente naquela universidade. Diante da repercussão, o senador, que também é presidente do PFL, publicou um artigo no jornalFolha de S. Paulo, em 29 de setembro, em que tentava explicar o uso da expressão. “Quanto a ter usado a palavra ‘raça’ – não como designação preconceituosa de etnia, ideologia, religião, caracteres, mas como camarilha, quadrilha, grupo localizado –, tão logo alguns falsos intelectuais surgiram, incriminando-me, apareceram preciosos testemunhos a meu favor. Confesso que falei dessa raça espontaneamente, sem premeditação, usando meu modesto universo vocabular, a linguagem coloquial brasileira com que me expresso, embora meus adversários tentem me isolar numa aristocracia fantasiosa”, escreveu Bornhausen. Segundo o advogado Marcelo Bettamio, na apresentação de sua defesa, Emir Sader alegou que, ao usar o termo racismo, “não visou ofender a honra nem subjetiva nem objetiva do senador, mas sim fazer uma crítica a um parlamentar que fez uma declaração pública, perante a mídia, com termos preconceituosos”. Bettamio considera que, através do artigo na Folha de S. Paulo, o próprio senador se retratou. “O prof. Emir Sader apenas exerceu o direito à livre manifestação e à crítica, salvaguardado na Constituição”, disse o advogado.(artigo Flávio Aguiar)01/11/2006.
Posted on: Sat, 16 Nov 2013 16:00:23 +0000

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