Resumo da experiência de humanização Instituição a qual a experiência se refere: Hospital Gonzaga Mota de Messejana em Fortaleza Período de realização: Thu, 15/07/2010 - 08:00 - Tue, 18/06/2013 - 23:00 Foco da intervenção: Atenção Hospitalar Diretrizes da PNH contempladas na experiência: Defesa dos Direitos dos Usuários Acolhimento Análise crítica da experiência: Abordamos a Política Nacional de Humanização do Parto destacando a inclusão do homem com a intervenção “Parto Que Te Quero Perto”, focando no papel do homem no parto e as mudanças sociais importantes que institucionalizam a cultura hospitalar na condução do nascimento. Observa-se o impacto do parto humanizado com a participação do pai e a sua vivência durante o pré-natal, parto e pós-parto, vendo estereotipagens e estigmas vivenciados em um hospital público. O cenário é Hospital Gonzaga Mota de Messejana de Fortaleza. Comparando o impacto antes e depois da intervenção, detectou-se diferença no acesso do pai ao hospital, nos preconceitos sobre a dominância masculina, no seu medo de enfrentar o parto e no cuidado familiar. Constatou-se uma imagem do homem como “machista e insensível”, e a exclusão do pai no parto por ser “coisa de mulher”. Porém, uma nova construção da masculinidade, do “homem-companheiro” e “pai-cuidador” está emergindo. Considera-se essa participação como um fato inato, mas que precisa ser (re)aprendido e estimulado para ele (re)assumir um papel que foi desvalorizado. Evidencia-se a luta dos profissionais no sentido de assegurar aos homens esse direito da experiência do nascimento do filho e a necessidade de uma participação maior do que a estabelecida na Lei Federal 11.108-2005. Depois da tecnologia “Parto Que Te Quero Perto”, foi perceptível a mudança nessas caricaturas do homem. Para incluir o homem no parto, é necessário mudar o paradigma de atendimento hospitalar e quebrar as normas institucionalizadas de exclusão da parturição. Isso requer um confronto, nada simples, com a estrutura de poder e relações de gênero historicamente constituídas na sociedade. Essa transformação exige tempo, diálogo entre o usuário-cidadão e profissional, e uma avaliação crítica continua. A inclusão do homem no parto humaniza o cuidado obstétrico e revitaliza a qualidade do atendimento. Recomenda-se com esta experiência a valorização do processo de empoderamento do casal “grávido” que de posse dos conhecimentos necessários poderão se reconhecer como protagonistas principais do parto, lutando e se apropriando deste momento tão único em suas vidas. youtube/watch?feature=player_embedded&v=tFCvhodPdMQ#t=236
Posted on: Thu, 26 Sep 2013 01:06:19 +0000