SAIU NO DIARINHO 10/07/13 Manifestantes berram no sábado contra - TopicsExpress



          

SAIU NO DIARINHO 10/07/13 Manifestantes berram no sábado contra o fechamento da estrada da Rainha Manifestação rola no sábado pra pedir velocidade nas obras de contenção. Pessoal diz que brecada tá ferrando com comerciantes O movimento Salve a Rainha vai fazer neste sábado, 13, mais uma manifestação no pé do morro. O berreiro tá marcado pras 9h30 e vai ser contra a demora da contenção do morro e fechamento da estrada. O secretário de Planejamento e dono de uma das construtoras envolvidas na pendenga, Auri Pavoni, diz que o atraso na garibada é em função da chuvarada que não tá trégua e não deixa o terreno secar. Um inquérito foi aberto na polícia Civil pra investigar a invasão da obra pelo povão durante a gravação do CQC no local, em maio. Um dos organizadores do auê, Fernando Marchiori, diz que a data do berreiro não foi escolhida por acaso. Sábado faz um mês que a estrada está fechada e 100 dias que ocorreram os primeiros deslizamentos. “Queremos a obra de contenção e que a população seja informada dos riscos verdadeiros, porque a placa no pé do morro diz que não há risco e que tudo ficaria pronto em 15 dias, o que não é verdade”, lasca. Marchiori afirma que o berreiro também é em apoio aos comerciantes da praia dos Amores, que estão com os estabelecimentos às moscas desde que a principal via de acesso foi interditada. “O engraçado é que enquanto no lado esquerdo a obra acontece, no lado direito é muito lento. Deveriam cobrar a mesma agilidade que ocorre na iniciativa privada”, diz. O berreiro também apoia os professores da escola Laureano Pacheco que, segundo Marchiori, estariam sofrendo represálias por terem liberado os alunos a acompanhar a gravação do quadro Proteste Já, do programa CQC da Band, no final de maio. O secretário de Planejamento da Maravilha do Atlântico, Auri Pavoni, alega que as obras estão paradas por causa da chuva. “Faz 21 dias que só chove. Não tem como trabalhar na chuva, não mandamos no tempo”, diz. Segundo ele, a empresa contratada pra fazer o projeto de contenção do lado direito do morro, a Azimut, pediu mais prazo pra entregar o projeto porque não teria conseguido fazer a sondagem do terreno, por conta da umidade do solo. Pavoni não sabe dizer quanto tempo a estrada da Rainha ficará interditada, mas a expectativa é que demore, tendo em vista que nem o projeto de contenção ficou pronto até agora. “Sem os laudos, tudo o que eu falar vai ser suposição. Enquanto isso a estrada vai ficar fechada. Não podemos colocar a vida das pessoas em risco”, diz o bragão, contrariando a placa da própria prefa, que diz não haver risco iminente de deslizamentos. Ambientalista foi indiciado por invasão de propriedade privada A polícia Civil indiciou o ativista Fernando Marchiori por invasão de propriedade privada. A treta rolou no dia 23 de maio, durante a gravação do quadro Proteste Já, do programa CQC da Band. Na época, parte das pessoas que participava da gravação do quadro entrou no terreno junto com o repórter do programa, Oscar Filho. No boletim de ocorrência, feito pela família de Pavoni, outro ativista, Cristiano Voitina, também é citado como autor da invasão. “Esse senhor ainda não ouvimos, mas há possibilidade de ser indiciado também”, conta o delegado responsável pelo caso, Márcio Luiz Colatto. A diretora da escola Estadual Laureano Pacheco, Luciana Vieira Adami, também é citada no documento, acusada de liberar as crianças pra participar do protesto sem autorização dos pais e sem os equipamentos de segurança. Pra polícia, a fessora contou que os alunos foram autorizados a acompanhar o auê porque estariam realizando um projeto voltado ao meio ambiente. “Ela também pode ser indiciada se for comprovado que liberou e expôs as crianças ao risco de vida, já que o local estava em obras, com muro acentuado com mais de 20 metros de altura e não tinha nenhum responsável na ocasião”, diz o delegado. Colatto espera mais documentos pra avaliar a culpa da mulher. A secretaria de Educação, através da assessoria de imprensa da secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional (SDR), em Itajaí, informa que a escola não feriu nenhum procedimento administrativo. A diretora Luciana não quer falar com a imprensa enquanto aguarda um posicionamento do próprio advogado sobre o caso. Segundo a SDR, pra aproveitar a gravação do programa CQC na Maravilha do Atlântico, os alunos de biologia do ensino médio foram convidados a conhecer as áreas desmatadas na estrada da Rainha. Cerca de 20 alunos participaram da atividade externa, acompanhados de um professor, um assessor e um auxiliar. A SDR afirma que em nenhum momento a gurizada entrou em terreno particular ou foi colocada em situação de risco. A assessoria do órgão ainda reforça que, no ato da matrícula, os pais dos alunos ficam cientes e concordam com a possibilidade de acontecerem atividades fora da unidade escolar.
Posted on: Wed, 10 Jul 2013 10:29:03 +0000

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