“SE DEUS É A CAUSA DE TUDO, O QUE ACONTECE, COMO SE EXPLICA O - TopicsExpress



          

“SE DEUS É A CAUSA DE TUDO, O QUE ACONTECE, COMO SE EXPLICA O MAL?”’ Deus cria um bem incrível a partir de tragédias indescritíveis, MAS isso NÃO significa que as orquestre. Nunca pense que o fato de Deus usar algo para um bem maior, significa que Ele o provocou ou que precisou dele para realizar seus propósitos. O favor de Deus, ou seja, a graça não depende da existência do sofrimento, mas onde há sofrimento você encontrará a graça de inúmeras maneiras. Você pode imaginar o que seria se a terra não estivesse em guerra, lutando tanto para simplesmente sobreviver? Nossa terra é como uma criança que cresceu sem pais, não tendo ninguém para guiá-la e orientá-la. Alguns tentaram ajudá-la, mas a maioria procurou apenas usá-la. Os seres humanos, que receberam a tarefa de guiar amorosamente o mundo, em vez disso o saquearam sem qualquer consideração. Pensaram pouco nos seus próprios filhos, que vão herdar sua falta de amor. Por isso usam e abusam da terra e, quando ela estremece ou reage, os homens se ofendem e levantam os punhos contra Deus, como se Deus fosse o único e verdadeiro culpado. Afinal, tem que se apontar um culpado, não e mesmo? E certamente, a culpa neste caso, jamais seria do homem e sim de Deus, que poderia usar de sua varinha mágica ou de seu poder sobrenatural e impedir que os malfeitos humanos tivessem consequências. Na verdade, espera-se que Deus sempre impeça a reação da terra, ou de qualquer outra consequência perigosa ou cruel advinda dos atos, das realizações e escolhas humanas. Pense? Este globo terrestre no espaço negro, cheio de beleza, mesmo agora, espancado, abusado e ao mesmo tempo lindo pertence a Deus. E dito isso, certamente me perguntaria: Se pertence a Deus, por que Ele não conserta? Não conserta porque simplesmente Ele nos deu a terra. E se tomasse de volta, a história acabaria antes de ser consumada. Deus nunca impôs ou assumiu o controle de nossas escolhas, nem nos obrigou a fazer nada, mesmo quando fizemos para nossa própria destruição ou para a dos outros. Percebe? Deus é amor, portanto, forçar sua vontade sobre nós é exatamente o que o amor não faz. Os relacionamentos verdadeiros são marcados pela aceitação, mesmo quando suas escolhas não são úteis, nem saudáveis. Esta é a beleza de um relacionamento sincero, um se submete ao outro naturalmente. A submissão não tem a ver com autoridade e não é obediência. Tem a ver com relacionamento de amor e respeito. Nós nos submetemos a Deus e Ele a nós. Tão simples, assim... rs E neste ponto deve achar que enlouqueci... rsrs . Como pode ser? Por que o Deus todo poderoso se submeteria a nós? Ora, simplesmente, porque Ele deseja que nos juntemos a Ele, inclusive em nosso círculo de relacionamentos. Deus não quer escravos, Ele quer irmãos, irmãs que compartilham a vida com Ele. Quando Deus é a nossa vida, a submissão é a expressão mais natural do seu caráter e da sua natureza, portanto, será a expressão mais natural da nossa nova natureza dentro dos relacionamentos. Sabe por que homens e mulheres encontram dificuldades no campo dos relacionamentos? Porque os homens procuram realizar-se pelos seus feitos e as mulheres pelos relacionamentos. O mundo está partido porque no Éden abandonamos nosso relacionamento com Deus para firmarmos nossa própria independência. Ao optarmos por definir o que é bom e o que é mau, buscamos determinar nosso próprio destino. Foi essa reviravolta que causou tanta dor. Mas isso não é tudo. Tomemos como exemplo o desejo da mulher. O desejo da mulher não foi para obra de Suas mãos e sim para o homem e a reação dele foi “dominá-la”, assumir o papel sobre ela, tornar-se governante. Antes dessa escolha, a mulher encontrava sua identidade, sua segurança e sua compreensão do bem e do mal apenas em Deus, da mesma forma que o homem. O homem não foi feito para ser. E ao tentar, estará brincando de Deus. Talvez esteja se perguntando: Se você acredita mesmo nisso, consegue imaginar alguma saída? Digo que sim, é simples demais, rsrsrs entretanto, para a maioria nunca é fácil. A saída é voltar-se para Deus. Abrir mão dos hábitos de poder e manipulação e simplesmente voltar-se para Deus. As mulheres em geral, acham difícil dar as costas para um homem e parar de exigir que ele atenda as suas necessidades, que proporcione segurança e proteja a identidade delas. Acham difícil retornar para Deus. Os homens, por sua vez, acham muito difícil dar as costas para as obras de suas mãos, para sua busca de poder, segurança e importância. Também acham difícil retornar para Deus. Veja: as mulheres deram as costas para Deus em busca de outro relacionamento, ao passo que os homens viraram-se para eles mesmos, também deram as costas para Deus. As pessoas encaram Deus como iracundo, vingativo, entretanto, não conseguem perceber que Ele não precisa castigar pessoas pelos pecados. O pecado é o próprio castigo, pois devora as pessoas por dentro. O objetivo de Deus não é castigar, na verdade é curar. A alegria de Deus é restaurar, trazer vida e derramar amor. E talvez você me diga: Como pode acreditar nisso diante de toda a dor deste mundo, de todas as guerras e desastres que destroem milhares? E talvez até acrescente: Deus pode até não causar as coisas, mas certamente não as impedem. Sabe... Há milhões de motivos para Deus permitir a dor, a mágoa e o sofrimento, em vez de erradicá-los, mas a maioria desses motivos só pode ser entendida dentro da história de cada pessoa. Deus não é mau. Nós é que abraçamos o medo, a dor, o poder e os direitos em nossos relacionamentos. Entretanto, nossas escolhas não são mais forte do que Seus propósitos, e certamente Ele usará cada escolha que fizermos para o bem final e para o resultado mais amoroso. As pessoas feridas centram sua vida ao redor de coisas que parecem boas para elas, procurando compensação. Mas isso não é suficiente para preenchê-las nem libertá-las. Estas pessoas estão viciadas em poder, ou na ilusão de segurança que o poder oferece. Quando acontece um desastre, essas mesmas pessoas vão se voltar contra os falsos poderes nos quais confiavam. Em seu desapontamento, se suavizam com relação a Deus ou se tornam mais ousados em sua independência. Ah!!! Se pudéssemos entender ou ver como tudo isso terminará e o que Deus alcançará sem violar qualquer vontade humana... Entenderíamos. Talvez um dia entenderemos. Pior é que sei que uma pessoa ferida realmente não consegue entender, por mais que tente... As pessoas tentam dar sentido ao mundo em que vivem baseados numa visão pequena e incompleta da realidade. É como olhar um desfile pelo buraco minúsculo da dor, da mágoa, do egocentrismo e do poder e acreditar que você está sozinho e é insignificante. Tudo isso contém mentiras poderosas. Vemos a dor e a morte como males definitivos e Deus como o traidor definitivo, ou talvez, na melhor das hipóteses, como fundamentalmente indigno de confiança. Ditamos os termos, julgamos Seus atos e O declaramos culpado. A verdadeira falha implícita na vida dessas pessoas é que não acham que Deus é bom. Se soubessem que Deus é bom, os meios, os fins e todos os processos das vidas individuais - são cobertos pela Sua bondade - mesmo que nem sempre entendam o que Deus está fazendo, confiariam Nele. Mas não confiam. Está certo que não “produzimos” confiança, assim como não podemos “fazer” humildade. Ela existe ou não. A confiança é fruto de um relacionamento em que você sabe que é amado. Como as pessoas não sabem que Deus os ama, não podem confiar Nele. Deus é o criador. Ele criou tudo que existe, Ele criou você, inclusive, criou as coisas que consideramos ruins, em todas as suas vertentes. Mas quando as criou, elas eram boas, porque é assim que Deus é. E agora aquela perguntinha óbvia, rsrs... Então por que tantas coisas “boas” ficaram “ruins”? Nós, humanos, somos verdadeiramente cegos em relação ao nosso lugar na Criação. Escolhemos o caminho devastado da independência e não compreendemos que estamos arrastando toda a Criação conosco. É muito triste, mas tenho a esperança que não será sempre assim... Talvez você já tenha se perguntado por que Deus fez plantas venenosas? Esta pergunta parte do princípio de que o veneno é algo ruim, no entanto, precisamos vislumbrar que algumas, contém propriedades incríveis de curar e outra são necessárias para criar maravilhas magníficas quando combinadas com outros elementos. Contudo nos apressamos em declarar que algo é bom ou ruim sem saber de fato. Quando algo acontece, como determina se é uma coisa boa ou ruim? Já fez esta análise? Só uma hipótese... Será que considera bom algo que simplesmente gosta, algo que faz com que se sinta bem ou que te dá um sentimento de segurança? Por outro lado, não considera ruim as coisas que te causam dor ou custam algo que não quer? Subjetivo, né? Até que ponto você confia em sua capacidade de discernir o que é bom ou o que é ruim para você? Quando determinamos o que é bom e o que é mau, nos tornamos Juízes. E para tornar as coisas ainda mais confusas, aquilo que você determina que é bom acaba mudando com o tempo e as circunstâncias. E, pior ainda, há bilhões de pessoas como você, cada um determinando o que é bom e o que é mau, e nesta estou incluída também kkkkk (desculpa, não resisti, rs). Assim, quando o seu bom e o seu ruim se chocam com os do vizinho, seguem-se brigas, discussões e até guerras... Portanto, se não há uma realidade do bem que seja absoluta, você perde qualquer base para avaliar. É apenas linguagem e podemos muito bem trocar a palavra bem pela palavra mal. Dá para perceber que isso pode ser um problema? Eu responderia como sendo um problemão... De fato! A escolha de comer daquela árvore rasgou o universo, divorciando o espiritual do físico. Eles morreram expelindo no hálito de sua escolha o próprio hálito de Deus. Eu diria que isso é um problema! Certamente aquele foi um dia de grande tristeza. Gastamos a maior parte do nosso tempo e da nossa energia tentando adquirir o que achamos ser bom, como segurança financeira, saúde, aposentadoria, ou sei lá o quê. Gastamos também uma quantidade gigantesca de energia e preocupação temendo o que determinamos ser mau. Por essa razão uma parte gigantesca da humanidade prefere não ver Deus, prefere não acreditar em sua existência, porque tudo isso faz com que ocupemos o Seu lugar, ou seja, nos permite brincar de Deus em nossa independência... rsrs. O poder seduz e admitir tal coisa é o mesmo que admitir que para consertar esta bagaceira, teríamos que desistir de decidir o que é bom ou ruim e escolher viver apenas em Deus. É um comprimido difícil de engolir, né? Poucos se aventuram, porque para isso exige renúncia, desejo de conhecer Deus, de verdade, e não esse deus que as pessoas ensinam, que tentam nos empurrar goela abaixo, por convencimentos teológicos ou culturais, mas o Deus todo Poderoso, criador do Céus e da Terra e de tudo que nela há. O conhecimento traz confiança, apenas conhecendo Deus o bastante, a ponto de confiarmos Nele incondicionalmente, aprenderíamos a nos entregar a sua bondade inerente. Usamos a palavra escuridão para descrever a ausência de luz, a morte para descrever a ausência de vida, portanto posso dizer que o mal, nada mais é do que a palavra usada para descrever a ausência de Deus. Tanto o mal quanto a escuridão só podem ser entendidos em relação à Luz e ao Bem. Eles não têm existência real. Deus é a Luz e Deus é o Bem. Deus é o amor e não há escuridão Nele. A Luz e o Bem existem realmente. Assim, afastar-se de Deus é mergulhar na escuridão. Declarar independência resultará no mal, porque, separado de Deus nós não podemos contar conosco mesmos. Isso é a morte, porque nos separamos de Deus e Ele é a Vida. Contudo, tenho que admitir que abrir mão dos nossos direitos de independência não é um processo fácil. Poderia significar que de alguma forma o bem pode ser a planta venenosa, a presença do câncer ou perda de ganhos financeiros, ou mesmo de uma vida. Agora, como dizer isso para uma pessoa com câncer ou a mãe cuja filha morreu? Como fazê-los entender que Deus também pensou e se preocupou com eles? Que cada um deles era o centro de outra história que não é contada... Os direitos são o que os sobreviventes procuram para não terem de trabalhar os relacionamentos. Jesus não se agarrou a nenhum direito. Tornou-se um servo por livre-arbítrio e vive seu relacionamento com Deus. Abriu mão de tudo, de modo que ao longo de sua vida independente deixou uma porta aberta que permitiria você viver suficientemente livre para abdicar de seus direitos. Mas na verdade isso é tudo que não queremos, não é mesmo? Não queremos abrir mão da independência, mas queremos que Deus use de sua varinha mágica para arrumar tudo que destruímos ou minamos, rsrs. Só que esse não é o papel de Deus, esse não é o papel do amor, esconder os erros ou camuflá-los, como um pai de um assassino que vive respaldando o filho, escondendo-o ou mesmo consertando suas sujeiras para que ele não seja punido. É necessário que entendamos que Deus respeitou e continua respeitando a escolha que fizemos no Éden, a independência. A vida custa um bocado de tempo e um monte de relacionamentos.
Posted on: Wed, 07 Aug 2013 13:15:25 +0000

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