SECÇÃO: Opinião À Esquina do Tempo Reconstruir, reformular - TopicsExpress



          

SECÇÃO: Opinião À Esquina do Tempo Reconstruir, reformular ou, simplesmente, recriar? «Houve um momento da História da Humanidade em que Portugal foi a primeira Nação do Globo: a mais sábia, a mais rica, porventura a mais poderosa. É um facto. Para ir tão longe (tem-se redito e reeditado várias vezes sem conta) partiu de quase nada e serviu-se disso apenas: - tão pouco!..que parece impossível que tamanha tarefa tenha sido levada a cabo. Erro esse, grave, de avaliação!»(1) Esta citação, constante de páginas 11 do livro “Crisóis de São Miguel”, da autoria de Álvaro Rego Cabral (2), leva-nos a recordar, aqui mesmo, a atribuição do Grau de Doutor Honoris Causa ao professor doutor Roberto Carneiro, no âmbito das comemorações dos 25 Anos da UNIVERSIDADE ABERTA, cuja cerimónia decorreu no passado dia 21 de Junho no auditório do Teatro Thalia, em Lisboa. Este respigar da figura do professor doutor Roberto Carneiro, personalidade de reconhecido mérito nacional e internacional, designadamente pelo seu relevante papel no desenvolvimento científico e pedagógico e na valorização da Educação a Distância na Sociedade do Conhecimento, leva-me a recordar a sua decisiva importância na criação do Polo de Seia do Instituto Politécnico da Guarda, no já “longínquo” ano de 1991, autorizando a sua abertura, enquanto ministro da Educação do XI Governo Constitucional, cujo mandato decorreu entre 17 agosto de 1987 a 31 de Outubro de 1991, presidido pelo atual Presidente da República, Dr. Aníbal Cavaco Silva, naquele que já era o seu segundo governo. Curiosamente, este XI Governo Constitucional foi o primeiro governo monopartidário com apoio parlamentar maioritário desde o 25 de Abril de 1974 e, bem assim, o primeiro a levar até ao fim o seu mandato. Este mesmo jornal, na sua edição do dia 10 de Dezembro de 2004, refere a inauguração quatro dias antes do novo edifício da então Escola Superior de Seia e atual Escola Superior de Turismo e Hotelaria. Com a total, deslumbrante e apaixonada adesão de Portugal à então Comunidade Económica Europeia e a posterior União Económica e Monetária, por banda dos mais proeminentes políticos nacionais e europeus, com a fleumática e ponderada reserva crítica da Grã-Bretanha em relação à moeda única, longe estavam os tempos conturbados da primeira recessão económica de 1977, em quase tudo semelhante aos perturbantes tempos atuais que nos indicam um verão quente, politicamente falando, mas com temperaturas mais amenas, felizmente, ao nível da atmosfera. Resumindo, em minha opinião, é muito preocupante o estado em que se encontra a Nação que Álvaro Rego Cabral tão bem soube descrever nas suas palavras como escritor que foi “por acidente”, segundo o mesmo refere de si e graças a Carlos Krus Abecasis, (3), principalmente ao nível da Educação e a dramática tragédia que alunos, professores, educadores, investigadores, bolseiros, trabalhadores e especialistas, em geral, vivem. Por conseguinte, a reconstrução e a recriação parecem-me mais importantes do que a refundação há tempos prenunciada pelo atual governo que, naturalmente, abespinhou ou encrespou a oposição mais próxima, mas também responsável pelo estado a que chegámos a este verão quente, ortograficamente “minúsculo” e menos “maduro” do que aquele que foi vivido nos primeiros anos da Revolução de Abril de 1974, designadamente em 1975. Aguardemos, pois, a recriação do estado da economia e, quem sabe, a reformulação do atual mapa político-partidário, com a refundação completa dos intervenientes nas próximas eleições autárquicas a nível nacional, senão antes uma nova forma de estar do Governo ou de governo, evitando novo erros de avaliação. Antes que Julho se esgote, um “Professor” credenciado poderia ser chamado a formar governo, preparando novas eleições, evitando a inepta aplicação de grande parte das “refundações” anunciadas, com alguma insensatez, pelo atual XIX Governo Constitucional. «Aquele que genuinamente ensina é um indicador de caminhos; Se àquele que aprende apraz, de facto, a verdade, Basta-lhe apenas um ACENO, Para levá-lo a encontrar o que procura.» (Novalis, Fragmentos logológicos).-4 Bibliografia e notas: 1 e 2. - Cabral, Álvaro Rego. Crisóis de São Miguel. Primeiro Crisol – A Terra e a Semente – São Miguel e Porto. Edição da Sociedade de Expansão Cultural, Lisboa, Gráfica de Santelmo, Lda.- 3 – Tal e qual a grafia que o autor aplica na dedicatória do livro a Francisco José de Sousa Machado, datada de Nova Lisboa, Angola, com a data de 20 de Dezembro de 1968. 4 – «Novalis», é o pseudónimo do poeta alemão Friedich von Hardenberg (1772-1881), escritor místico, foi um dos mais brilhantes representantes da escola romântica alemã, citado por Manuel Carmo Ferreira, no Editorial da Revista “Philosophica”, pp.3, do Departamento de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, nº. 3, 1994, Edições Colibri.- Por: Fernando Correia SECÇÃO: Opinião À Esquina do Tempo Reconstruir, reformular ou, simplesmente, recriar? «Houve um momento da História da Humanidade em que Portugal foi a primeira Nação do Globo: a mais sábia, a mais rica, porventura a mais poderosa. É um facto. Para ir tão longe (tem-se redito e reeditado várias vezes sem conta) partiu de quase nada e serviu-se disso apenas: - tão pouco!..que parece impossível que tamanha tarefa tenha sido levada a cabo. Erro esse, grave, de avaliação!»(1) Esta citação, constante de páginas 11 do livro “Crisóis de São Miguel”, da autoria de Álvaro Rego Cabral (2), leva-nos a recordar, aqui mesmo, a atribuição do Grau de Doutor Honoris Causa ao professor doutor Roberto Carneiro, no âmbito das comemorações dos 25 Anos da UNIVERSIDADE ABERTA, cuja cerimónia decorreu no passado dia 21 de Junho no auditório do Teatro Thalia, em Lisboa. Este respigar da figura do professor doutor Roberto Carneiro, personalidade de reconhecido mérito nacional e internacional, designadamente pelo seu relevante papel no desenvolvimento científico e pedagógico e na valorização da Educação a Distância na Sociedade do Conhecimento, leva-me a recordar a sua decisiva importância na criação do Polo de Seia do Instituto Politécnico da Guarda, no já “longínquo” ano de 1991, autorizando a sua abertura, enquanto ministro da Educação do XI Governo Constitucional, cujo mandato decorreu entre 17 agosto de 1987 a 31 de Outubro de 1991, presidido pelo atual Presidente da República, Dr. Aníbal Cavaco Silva, naquele que já era o seu segundo governo. Curiosamente, este XI Governo Constitucional foi o primeiro governo monopartidário com apoio parlamentar maioritário desde o 25 de Abril de 1974 e, bem assim, o primeiro a levar até ao fim o seu mandato. Este mesmo jornal, na sua edição do dia 10 de Dezembro de 2004, refere a inauguração quatro dias antes do novo edifício da então Escola Superior de Seia e atual Escola Superior de Turismo e Hotelaria. Com a total, deslumbrante e apaixonada adesão de Portugal à então Comunidade Económica Europeia e a posterior União Económica e Monetária, por banda dos mais proeminentes políticos nacionais e europeus, com a fleumática e ponderada reserva crítica da Grã-Bretanha em relação à moeda única, longe estavam os tempos conturbados da primeira recessão económica de 1977, em quase tudo semelhante aos perturbantes tempos atuais que nos indicam um verão quente, politicamente falando, mas com temperaturas mais amenas, felizmente, ao nível da atmosfera. Resumindo, em minha opinião, é muito preocupante o estado em que se encontra a Nação que Álvaro Rego Cabral tão bem soube descrever nas suas palavras como escritor que foi “por acidente”, segundo o mesmo refere de si e graças a Carlos Krus Abecasis, (3), principalmente ao nível da Educação e a dramática tragédia que alunos, professores, educadores, investigadores, bolseiros, trabalhadores e especialistas, em geral, vivem. Por conseguinte, a reconstrução e a recriação parecem-me mais importantes do que a refundação há tempos prenunciada pelo atual governo que, naturalmente, abespinhou ou encrespou a oposição mais próxima, mas também responsável pelo estado a que chegámos a este verão quente, ortograficamente “minúsculo” e menos “maduro” do que aquele que foi vivido nos primeiros anos da Revolução de Abril de 1974, designadamente em 1975. Aguardemos, pois, a recriação do estado da economia e, quem sabe, a reformulação do atual mapa político-partidário, com a refundação completa dos intervenientes nas próximas eleições autárquicas a nível nacional, senão antes uma nova forma de estar do Governo ou de governo, evitando novo erros de avaliação. Antes que Julho se esgote, um “Professor” credenciado poderia ser chamado a formar governo, preparando novas eleições, evitando a inepta aplicação de grande parte das “refundações” anunciadas, com alguma insensatez, pelo atual XIX Governo Constitucional. «Aquele que genuinamente ensina é um indicador de caminhos; Se àquele que aprende apraz, de facto, a verdade, Basta-lhe apenas um ACENO, Para levá-lo a encontrar o que procura.» (Novalis, Fragmentos logológicos).-4 Bibliografia e notas: 1 e 2. - Cabral, Álvaro Rego. Crisóis de São Miguel. Primeiro Crisol – A Terra e a Semente – São Miguel e Porto. Edição da Sociedade de Expansão Cultural, Lisboa, Gráfica de Santelmo, Lda.- 3 – Tal e qual a grafia que o autor aplica na dedicatória do livro a Francisco José de Sousa Machado, datada de Nova Lisboa, Angola, com a data de 20 de Dezembro de 1968. 4 – «Novalis», é o pseudónimo do poeta alemão Friedich von Hardenberg (1772-1881), escritor místico, foi um dos mais brilhantes representantes da escola romântica alemã, citado por Manuel Carmo Ferreira, no Editorial da Revista “Philosophica”, pp.3, do Departamento de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, nº. 3, 1994, Edições Colibri.- Por: Fernando Correia Aluno 901239 do 1º ano da Licenciatura em Humanidades da Universidade Aberta - C.L.A. Sabugal, Beira Llana, Baixa/Baja, Raiana, Sentinela do Oriente, Portugal e Camino de Sepharad...
Posted on: Tue, 06 Aug 2013 23:51:11 +0000

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