Schiller e o problema da educação estética Frederico Schiller (1759-1805) aperfeiçoou e estendeu este ideal do Neo humanismo. Com extrema sensibilidade estabeleceu e resolveu o tema da educação estética. A arte tem um duplo ofício na formação do homem: é um fim e um meio na obra da educação. Como parte da cultura, a arte é um ingrediente e sustento da alma humana; por sua natureza, um meio de excepcional valor para despertar o sentimento nacional e cívico e a consciência moral e religiosa. Nem Rousseau nem seus discípulos, disse Lehmann, haviam entendido esta função da arte em seu programa educativo. "Locke havia rejeitado, expressamente, a influência que pudesse ter a poesia na educação do jovem inglês. Só Herder se manifestou aqui, uma vez mais, como profeta e protetor, posto que sublinhou, significativamente, a importância da poesia nacional para a instrução juvenil. Mas também ele compreendeu o conceito da educação estética coma clareza ampla e fundamental que lhe deu Schiller. "O valor desta exigência foi essencialmente realçado ao conceber Schiller a educação estética como educação do povo .e da humanidade. Tendeu, desde o princípio, para a função social e coletiva da arte. Na Conferência do Teatro, de Manheim, considerou, precisamente, que a educação estética servia para adquirir a consciência nacional. Em Os Artistas introduziu o conceito mais geral da educação humana. As Cartas Estéticas partiram da ideia da cidadania do Estado, e consideraram a arte como meio de transformar o caráter do povo, de modo que pudesse realizar-se a moralidade nacional. O que se ressaltou pela primeira vez é, em conjunto, a necessidade de uma educação popular por meio da arte." A educação pela arte tem como ideal a "alma bela", isto é, o comportamento humano que age, por convicção íntima, de acordo com a lei moral. Profas.Bruna e Angela
Posted on: Wed, 09 Oct 2013 09:30:43 +0000