Se deus criou o homem a sua imagem e semelhança, de acordo com o - TopicsExpress



          

Se deus criou o homem a sua imagem e semelhança, de acordo com o registro bíblico no livro da Gênese (Gn 1:26), essa jovem, com toda certeza não trouxe consigo esses dois atributos do seu criador, o que é uma lástima. Por que foi negado a ela um corpo igual ao milhões de outras que nascem todos os dias, em todos os rincões do planeta? Por quê? Como, e através dos traços fisionômicos, das roupas usadas, e do ambiente onde se encontra, a gente nota que ela não deve provir do segmento mais pobre e desprotegido da sociedade indaga-se por que esse furor de um deus em negar vida plena a uma jovem cheia de sonhos? Por que castigo tão duro? Não lhe era suficiente o futuro dos menos aquinhoados numa sociedade predatória por excelência, onde o homem é explorado pelo homem normalmente, naturalmente? Por que mais essa cruz na vida da família? Ela teria obrigatoriamente de nascer com tal deformidade grotesca, que lhe anula totalmente a vida (um direito que seria de todos?), ou da obra mais perfeita da criação de deus? Por que tanto desamor e perversidade? Na oportunidade tem de ser lembrado que o seu sofrimento, além de individual é coletivo também, pois se estende a seus pais e familiares, todos condenados a sofrer consigo, este sim, o verdadeiro inferno aterrador. Se tudo o que ocorre “embaixo do sol”, se uma simples folha somente cai da árvore depois do consentimento de deus, como explicar essa monstruosidade; crueldade seria o termo mais adequado. Na Bíblia, ou mais precisamente no Evangelho pseudepigrafado em nome de Mateus (Mt. 10:29), a folha é substituída por um pássaro confira comigo: "... nenhum pardal cai a terra sem a permissão de deus". Como a invenção de deus deixou muitas lacunas e interrogações pras pessoas curiosas, os velhos padres se utilizaram do “livre arbítrio”, a fim de livrar a barra de deus, pois a estória do pardal o coloca numa “saia justa”, e na condição de parceiro em potencial de toda e qualquer atrocidade, pois se tudo acontece com seu consentimento, o mal não pode ser escamoteado, e ele é “meeiro ou colaborador”, no que é bom e no que não presta; lógico! Quando o homem decide matar um semelhante, o faz com o consentimento de deus (?), e quando a vítima (seu semelhante) está cara a cara com seu assassino, seu grito de: “meu deus, me acuda” é simplesmente ignorado por ele (deus) apesar de seus estrondosos poderes (“onipotência, onipresença e onisciência”) antecipados e apregoados pela Igreja, o que deixa as pessoas sérias a cismar curiosas ou desconfiadas. No tocante a jovem deformada, não há condição de se aplicar o livre arbítrio, na trajetória dessa sofredora, pois como alguém em sã consciência iria optar pela dor, pela miséria, pela monstruosidade e pelo vegetar ao invés de viver? Por que lhe foi negado uma infância de criança pobre normal, entretanto, igual àquela desfrutada por milhões de outras no planeta? É estranho! A reencarnação do espiritismo procura explicar, todavia, não convence, pois a vida termina com a parada do metabolismo celular, enquanto a energia que movimenta o corpo, que age, que pensa e preenche o palco da vida de forma esfuziante retorna ao “grande todo”, ao Cosmo, após o “último sopro”. "Cada ser humano interage com o meio onde vive e com as circunstâncias em que foi criado (não há destino previamente traçado); sua morte prematura ou longeva é o produto exclusivo dessa interação". Fica bem fácil explicar o poder de um deus inventado pelas religiões através de duas conceituações tolas, senão vejamos: “se tudo deu certo foi graças a deus”, mas, se o mal venceu e a tragédia fez estragos irreparáveis, “ninguém conhece os desígnios de deus”. Assim fica fácil de explicar as coisas, todavia, o ser humano é taxado de tolo e explorado na sua fé e boa vontade. Na sessão de laticínios dum grande supermercado esse Autor registrou mais um instantâneo da inexistência de deus copiado de outras religiões pela Igreja, bem como a ignorância e alienação da massa, confira. Aproximando-se duma prateleira de leite, a fim de retirar o produto consumido por seus netos escutou quando uma senhora confortava um homem jovem, afirmando que deus optara por levar determinada pessoa para mantê-la consigo, numa vida melhor, pois ninguém entendia seus desígnios. No processo de escolha das "marcas" consumidas por seus netos foi abordado por esse homem, no sentido de comprovação dum composto lácteo, cujo valor ultrapassava de R$ 50,00. No rápido diálogo a seguir foi cientificado de que seu interlocutor era pai de recém-nascidos gêmeos, que sua esposa morrera após parto de um aneurisma, que o mesmo estava desempregado e o médico prescrevera um leite especial, tabelado em R$ 70,00. Lamentando aquela situação e, ao contrário daquela mulher que justificou a ação de deus, esse Autor realizou um pequeno milagre, todavia, o máximo que podia fazer: pagou uma lata do tal alimento para os pequenos órfãos do poder de um deus frio e aconselhou-o a procurar um desses bancos de leite do Estado, cuja eficiência é garantida nas insistentes e caras propagandas do governo, mas, tudo falácia. Depois do agradecimento e despedidas de praxe, eu e o tal senhor voltamos para vida de cada um, todavia, convenhamos: qual o objetivo justificado por um deus misericordioso, ao privar um recém-nascido do carinho e do seio da mãe, retirando dela (de sua mãe) essas prerrogativas? Como explicar o expediente de se negar a uma criança os cuidados de uma mãe rica, pobre, feia, bonita, boa ou má; mas o de quê ela mais necessita? Pode esse deus desnorteado e insensível ser chamado de pai? Mesmo levando-a ao céu (?) demonstra perversidade, escrevendo errado por linhas literalmente tortas. Encerrando o assunto, esse Autor deixa no ar dois questionamentos simples, mas, que devem ser analisados demoradamente, mormente por aqueles que procuram respostas para suas interrogações: “Como um deus perfeito criaria um mundo imperfeito”? “Como sendo bom, deus permitiria um mundo mau”. Num momento de tantas incertezas, nada melhor do que o grande Proudhon e um seu recado claro e objetivo: "Os que me falam de religião querem meu dinheiro (que não é muito) ou minha liberdade (que é inegociável)". Por tudo isso, “não deveis aceitar nada por ouvir falar, tão pouco porque está nas escrituras. O mundo é uma projeção da mente, o homem não poderá encontrar no exterior aquilo que não possua dentro de si mesmo”. “Deus sou eu, você ou cada um de nós, pois o resto é acréscimo introduzido pela Igreja, na sua busca insana por poder e pelas benesses do fasto”. “Quando o homem sentiu-se encurralado por uma vida curta e a morte certa criou um deus visando eternizar no inconsciente coletivo. Por fim nada melhor do que uma refletir juntamente com Thomas Alva Edison, um homem lúcido e responsável por grandes avanços da humanidade: “Na minha opinião, religião alguma deve ser introduzida nas escolas públicas. Toda religião é uma fraude. Toda religião é uma mistificação”. AMÉM!
Posted on: Mon, 01 Jul 2013 00:40:06 +0000

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