Segundo a psicóloga Caia Pacífico, colaboradora no Ambulatório - TopicsExpress



          

Segundo a psicóloga Caia Pacífico, colaboradora no Ambulatório de Autismo do IPq (Instituto de Psiquiatria) da USP, essas atividades não podem ser consideradas terapias, pois carecem de evidências científicas, "mas podem ter caráter terapêutico, na medida em que favorecem uma interação com o outro". TERAPIAS Entre os tratamentos individuais do autismo, destacam-se as terapias comportamentais e a psicanálise, sendo que a última tem sido alvo de críticas pela alegada falta de estudos científicos que comprovem seus resultados. O método ABA (análise aplicada do comportamento, em inglês), usado desde a década de 1960, baseia-se em programas estruturados sob a ideia de um comando, um comportamento resultante (reação ou falta de reação) e uma consequência, como a recompensa por um comportamento desejado, explica a psicóloga comportamental Cláudia Romano, diretora do grupo Gradual. "Há programas para desenvolver a sociabilidade, treinar o uso do banheiro, para alfabetização, linguagem etc.", completa Pacífico. Já o Teacch (Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Deficits relacionados com a Comunicação), desenvolvido no início dos anos 1970, usa estímulos visuais, como figuras, e corporais, como gestos, para a comunicação. A psicanálise, por outro lado, não se concentra nos sintomas. Segundo Vera Regina Fonseca, diretora científica da Sociedade Brasileira de Psicanálise, o método busca a superação das dificuldades de relacionamento da criança por meio de jogos e da participação ativa do analista, como objeto de desenvolvimento da criança. O objetivo é que ela consiga compartilhar emoções e compreender o que outras pessoas estão sentindo. "Buscamos identificar quem a criança é, e não como gostaríamos que ela fosse. As outras terapias têm uma ideia de como a criança deve ser." O Centro de Educação Terapêutica Lugar de Vida, em São Paulo, usa uma abordagem que mescla a psicanálise com a educação e também as atividades em grupo. "Partimos da ideia de que a educação constrói a subjetividade e molda um modo de ser e como a criança se relaciona com os outros", diz Maria Cristina Kupfer, uma das fundadoras da instituição.
Posted on: Wed, 19 Jun 2013 21:00:17 +0000

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