Servidores criticam gestão da saúde da Capital Na manhã desta - TopicsExpress



          

Servidores criticam gestão da saúde da Capital Na manhã desta terça-feira (3/9), em reunião tensa no plenário Ana Terra, da Câmara Municipal de Porto Alegre, servidores denunciaram casos de assédio moral, falhas na administração e mais uma série de problemas de gestão da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A pauta da Comissão de Saúde e Meio Ambiente (Cosmam) foi apresentada pelo Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa). Dirigentes da entidade reclamaram da falta de pagamento de insalubridade. “São situações esdrúxulas. Colegas que fazem o mesmo serviço e recebem, mas outros, não.”, afirmou a diretora-geral Carmen Padilha. Segundo ela, a SMS lidera o ranking de assédio moral dentro da prefeitura. “Uma pesquisa com 600 colegas mostra isso. O campeão do assédio moral é o secretário Carlos Casartelli. É na SMS onde temos mais casos de desrespeito. Depois vem a Secretaria de Educação e o Dmae (Departamento Municipal de Água e Esgoto).” A servidora Onéia da Silva, que faz parte do grupo de trabalho do Hospital de Pronto Socorro (HPS) para tratar da carga horária, relatou arbitrariedades. “A jornada foi unificada arbitrariamente e também foi imposta aos trabalhadores uma carga horária impossível de ser cumprida, desrespeitando o direito à folga garantido na legislação municipal. Estamos cansados de discursos democráticos e de práticas autoritárias”, disse. Humberto Ribeiro, servidor do HPS, denunciou que apenas dois elevadores estão funcionando, dos seis que existem no hospital. Também falou da existência de “ratos do tamanho de gatos” que circulam no pátio. “Trabalhamos em um ambiente contaminado, e o secretário diz que o grau de insalubridade deve ser mínimo.” O diretor-administrativo do Simpa, João Ezequiel, lembrou que o secretário da Saúde retirou a insalubridade dos servidores porque não há legislação municipal que trate do tema. “A carga horária também não é regulamentada.” E apontou a falta de funcionários como outro problema. “Tinha sido acertado que a prefeitura enviaria um projeto para criar 106 vagas para técnico de enfermagem. Infelizmente, já vamos para dois meses da última reunião com o governo, e até agora o projeto não chegou ainda na Câmara.” A representante da Secretaria Municipal da Administração (SMA), Suzana Reis Coelho, reconheceu que o secretário Elói Guimarães tinha garantido o envio de projeto para contratação de novos servidores, mas disse que o assunto ainda está em discussão dentro da prefeitura e, por isso, o projeto ainda não foi enviado à Câmara. Falando em nome da SMS, Lívia de Almeida informou que o secretário Casartelli não se fez presente porque tinha outra agenda. “As questões trazidas aqui serão levadas, mas alguns retornos não dependem apenas da SMS ou da SMA, pois envolvem outros setores da prefeitura”, alegou. Servidores da Secretaria que estavam no plenário disseram ter visto Casartelli na cafeteria da Câmara. A presença dele no prédio do Legislativo foi confirmada pela vereadora Fernanda Melchionna (PSOL), que criticou a ausência dele na reunião da Cosmam. Críticas também partiram do presidente da comissão, Paulo Brum (PTB), da vice Jussara Cony (PCdoB) e do vereador Mauro Pinheiro (PT). Como encaminhamento da reunião, ficou acertado que a Cosmam tentará marcar uma reunião com o prefeito José Fortunati (PDT) para tratar das reivindicações dos servidores da SMS. A ideia é de que o encontro seja realizado no dia 17 de setembro, data do seminário Saúde – Um bem que se quer, que será promovido pela comissão. Também participaram da reunião desta terça-feira (3/9) os vereadores Lourdes Sprenger (PMDB), Paulinho Motorista (PSB) e Mario Manfro (PSDB). Texto: Maurício Macedo (reg. prof. 9532) Edição: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)
Posted on: Tue, 03 Sep 2013 20:44:59 +0000

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