"Somos dois estranhos agora mon petit. Dois desconhecidos que se olham e não esboçam um sorriso. Desistimos um do outro no momento em que nossos corpos se repeliam. No momento em que nossos lábios doíam e sangravam para não se tocarem. Amor não se dói, não é para ser assim. Amor preenche e faz um bem danado à alma quebrantada. É leve e tem que ser recíproco para sobreviver; mas de reciprocidade só houve a culpa. Culpa por um não sentir na mesma equivalência do outro. Culpa, por não ser o bastante para enfrentar a acidez dessa vida, juntos. Agora, existem quilômetros de distância between us. Todas aquelas tentativas - te amarrar, te prender, fazer laços e nós para não te perder - foram falhas, e ainda sinto você escorrer pelos meus dedos. Eu poderia pedir ou suplicar sua permanência em mim, mas eu não vou. Quisera eu ser capaz de me rasgar e matar o que eu sinto por você. Jogar fora esse cheiro de jasmim. Mas não, eu vou enfrentar esse luto até o fim. Sentindo o gosto amargurado de cada palavra doce que um dia você soube proferir. Fechando todos os ciclos que permaneceram abertos, para que enfim eu me liberte de você. Só assim eu serei feliz de novo." - Felipe Barros
Posted on: Tue, 17 Sep 2013 19:28:21 +0000
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