Superávit em 2013 não cobre os juros da dívida Brasil - TopicsExpress



          

Superávit em 2013 não cobre os juros da dívida Brasil Econômico - 01/10/2013 Para o Banco Central, entretanto, não é preciso mais gerar resultados de "ampla magnitude" ABr O setor público consolidado - governos federal, estaduais e municipais e as empresas estatais - registrou superávit primário de R$ 2,3 bilhões, em julho, segundo o Banco Central (BC). Nos sete meses do ano, o superávit primário chegou a R$ 54,4 bilhões, menor que o resultado de igual período do ano passado (R$ 71,4 bilhões). Em 12 meses encerrados em julho, o superávit primário alcançou R$ 88,2 bilhões, o que representa 1,91% de tudo o que o país produz - Produto Interno Bruto (PIB). Houve redução de 0,09 ponto percentual em relação a junho. Mas o esforço fiscal do setor público não foi suficiente para cobrir os gastos com os juros que incidem sobre a dívida. Esses juros chegaram a R$ 23,4 bilhões, em julho, e a R$ 141,5 bilhões, nos sete meses do ano. Relatório Trimestral de Inflação do BC considera que não se faz mais necessária geração de superávit primário (economia para pagamento de juros da dívida) de "ampla magnitude" . O BC avalia que a situação atual é diferente de quando a solvência do setor público era motivo de preocupação. E por isso, era necessário superávit primário maior. Sobre a posição de analistas de que essa avaliação do BC foi "chocante", o diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton Araújo, disse que realmente "é chocante, mas o Brasil melhorou nos últimos 10,15 anos." Segundo o diretor, na primeira metade da década passada, era necessário melhorar "o balanço do setor público". Ele lembrou que naquela época era gerado superávit primário em torno de 4% a 5% do PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país. "Acredito que não existe analista que defenda gerar o superávit de 4% ou 5% do PIB como anteriormente", acrescentou.
Posted on: Tue, 01 Oct 2013 19:27:42 +0000

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