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SÍNDROME DE PILATOS Recorro a um texto postado na internet de Edson Luís Kossmann para falar do que chamaria de a síndrome de Pilatos, e volto em seguida: “A indagação sobre o que é a verdade acompanha a humanidade há muito tempo. A ciência, a religião e a filosofia têm discutido incessantemente esse assunto. Na filosofia, por exemplo, desde os pré-socráticos até hoje; passando por Platão, Descartes, Nietzsche, Heidegger e muitos outros. Nenhuma dessas compreensões de verdade é tida por definitiva, absoluta e universal. Porém, parece que a atual noção de verdade está distorcida e relacionada diretamente a um exercício de poder, ou seja, a verdade é aquilo que é dito por quem tem o poder de dizê-la. Em uma relação de subordinação, por exemplo, a verdade é o que é dito por quem manda; no conflito, a verdade é o que é dito por quem tem o poder da decisão. Nesse sentido, para o senso comum dos juristas, a verdade estaria com o juiz que decide a causa e, portanto, revela a verdade naquele caso concreto. Assim, a verdade definitiva estaria com o Supremo Tribunal Federal que, necessariamente, será o último a julgar (quando o processo chega até lá) e, portanto, “diz” a verdade definitiva, mesmo que seja pelo uso de seu poder de “errar por último”. Contudo, essa decisão, mesmo que errada, seria a verdade dita por quem tem o poder de dizê-la. Por outro lado, na comunicação social, a verdade está com quem tem o “poder da comunicação”, ou seja, da fala, nos meios de comunicação” - sul21.br/jornal/2013/06/a-verdade-pertence-a-alguem/. VOLTEI: O texto menciona Sócrates ( c. 469 a.C. - 399 a.C.); Platão ( 428/427 – 348/347 a.C.); Descartes (1596 – 1650); Nietzsche (1844 - 1900) e Heidegger (1889 - 1976). Junte-se o jargão popular “manda quem pode e obedece quem tem juízo” e se terá uma filosofia de vida confortável na maioria dos setores da vida, evidentemente, que tal não funcionaria com Daniel, ao ser lançado na cova dos leões e sair ileso ou sequer com os hebreus, Hananias, Misael e Azarias, lançados na fornalha de fogo ardente, saindo com até as roupas do corpo íntegras, pois preferiram ser martirizados do que desobedecer ao Deus de Israel. Que dizer de João Batista e tantos outros que, literalmente, morreram lutando pela verdade do Altíssimo? Parece que a frase dirigida a Jesus por Pilatos, certamente bom conhecedor da filosofia de Sócrates e Platão, (Que é a verdade? – Jo 18.38a) contém esta mesma ideia, ou seja, sendo Pilatos autoridade do Império Romano, o maior da história, até então, entendia ser literalmente “o dono da verdade”. Confesso que só recentemente aprendi que esse princípio, ”a verdade é o que é dito por quem manda”, é defensável à luz da Bíblia e o provo, pois Jesus disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida” – Jo 14.6. Isto combina com o que está escrito: “Uma coisa disse Deus, duas vezes a ouvi: “que o poder pertence a Deus” – Sl 62.11. Ora, sendo Deus o Todo Poderoso, a verdade é o que diz o Senhor e também combina com “O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria” – Pv 9.10. Por que isso é importante? Ouvi de uma celebridade dizer que “é muito sábio aprender com os erros alheios e muita burrice deixar de aprender com os próprios erros”. É comum pessoas investidas de autoridade agir como donos da verdade, desconsiderando que “o Altíssimo tem domínio sobre os reinos dos homens; e os dá a quem quer e até ao mais baixo dos homens constitui sobre eles” - Dn 4.17, 25. Dono da verdade a que me refiro não se trata meramente de cometer um equívoco, pois errar é humano, mas se trata de fazer afirmações que sabem ser falsas, na linha do “uma mentira dita muitas vezes se torna uma verdade”. Agindo assim, padecem da síndrome de Pilatos, ou seja, cometem o mesmo erro do Governador da Judeia que teve uma oportunidade única na história, desperdiçou e pior, sendo vaso, agiu pensando ser superior ao olheiro, ainda que Jesus o tivesse advertido, quando lhe disse: ”Nenhum poder terias contra mim, se de cima te não fosse dado” – Jo 19.11. Porém, sem a necessária revelação espiritual, Pilatos prosseguiu achando-se maior que o Filho de Deus e, lamentavelmente, fez história na sociedade secular, assim como nas religiões, incluindo alguns líderes evangélicos. Vale lembrar que, segundo Eusébio, Pilatos terminou caindo em desgraça junto do imperador romano Calígula e cometeu suicídio por volta do ano 37 d.C. e não conheci mãe ou pai que pusesse em seu filho o nome Pilatos, enquanto Jesus é nome de pessoas ao redor do mundo, desde sua passagem terrena e o mais importante é exaltado, como está escrito: “Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai” – Fl 2.9-11. A Bíblia garante e eu creio que a verdade, mais cedo ou mais tarde, prosperará e, praticando-a, evitamos ser envergonhados na terra e melhor, ficamos em paz com Deus, quando assim agimos. Jesus, eu te amo. Israel Silva
Posted on: Thu, 25 Jul 2013 17:23:36 +0000

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