Sábias palavras de alguém que é mais um dos presentes que Renan DeFreitas me proporcionou :D Lucia Bathista de Carvalho A quem interessar possa. Confiar o nosso destino nas mãos de Deus “Força que Rege o Universo” significa que antes de tomarmos uma decisão devemos perguntar se Ele está de acordo. Aí sim, Ele responsabilizará pelo nosso destino. Ele nos deu o Livre Arbítrio para as escolhas, a realização muitas vezes conta com o Livre Arbítrio de outros que estão escolhendo outras coisas totalmente diferentes. Sendo assim quando Deus sabe do nosso desejo com antecedência, “O que”, “Para que”, “Como”, “Quando”, Ele movimenta as circunstâncias colocando em nosso caminho as ferramentas para a realização. Na reflexão vem o “Porque você quer” e um simples “Porque eu quero” como resposta, não vale, tem que ter fundamento porque no “Para que?” será avaliada a utilidade da escolha. Então seremos enviados ao RH do universo para sermos avaliados se estamos aptos para gerenciar o que estamos escolhendo, por outro lado Ele ordena aos anjos que faça uma “pesquisa de mercado” para ver se há necessidade do que queremos numa repetição constante. O que, Para que, Como, Quando. Não será esquecido nem um detalhe do “Como quer”. Nada a mais ou a menos. Nada para ser colocado depois da entrega. Até a manutenção que será por nossa conta já estará viabilizada do jeitinho que direcionarmos. Quando? Somente Deus sabe o tempo. (Deus até achou a ideia boa, mas no RH temos um, PORÉM; Deus dá então um tempo para providenciarmos o item que falta. Os anjos estão procurando algo compatível que não venha trazer problemas depois). E nós? O que fazemos? Entramos em comunhão com Deus para que possamos ver o item que falta? Será que os anjos não estão confusos porque no tempo de espera até já mudamos a propriedade do que queríamos? A sim, sim, já fica pretérito porque exclamamos assim... Eu pedi tanto... Já estou desanimado. “Quando?” Ai é que mora o conflito. Quando queremos ou pedimos é sempre numa situação de emergência que chega como consequência de decisões que tomamos sem pedir a permissão de Deus, sem passar pelo processo O que, Para que, Como, Quando. As atitudes nesse momento são as mais diversas; indo das reclamações, blasfêmias, até as barganhas com a mãe de Jesus prometendo tudo o que Ela não precisa. No Budismo eu aprendi que: É no estabelecer dos objetivos, “O que, Para que, Como, Quando” fazendo Daimoku – repetição de um mantra- é que se adquiri a força e a Fé na oração. Visualize o seu objetivo, faça Daimoku com determinação até conseguir, não pare no meio do caminho. No catolicismo aprendi fazer novena, trezena em vários tipos de terços e a Nossa Senhora das Costureiras, junto com a Nossa Senhora do Balé Moderno – protege os dançarinos- nunca me deixaram desamparada. Na Igreja Evangélica eu aprendi a fazer Campanha – orar por um determinado tempo, hora, semanalmente - visando um objetivo. Na Apometria Espírita aprendi fazer a oração dos vinte e um dias, é mais exigente no tempo com hora marcada. Ponho o celular para me chamar. O Padre Léu me ensinou a fazer Oração em Línguas – pesquisem ai porque eu não sei descrever, acho que cada um tem a sua. Quando eu disse que nem eu entendia o que eu estava dizendo, ele respondeu - imagine o mudo todo em oração, quantas línguas Deus ouve neste momento a sua será mais uma a ser decodificada, e se o “Para que” for proveitoso Ele fará com que o universo conspire a teu favor. Em alguns seguimentos Afros- eu não fui a todos- ginguei ao som do atabaque, tomei cachaça na cuia de coco, comi uma farofa apimentada que até hoje eu tento reproduzi-la na minha cozinha e não consigo, era bom demais sô. Fui falar com a Preta Véia. Ela disse com voz serena - O que ocê qué mizi fia?- Eu não respondi. Então ela alterou a voz – Praque ocê veio aqui? Eu respondi – Não sei – Ela balançou a cabeça num gesto de indignação e de ternura e exclamou – Xalá = “Deus”- mas um que num sabe o que qué. Vai mizi fia quando ocê sabê o que qué ocê vorta. E deu uma gargalhada. Só faltou falar – Vá pricurá tua turma – mas eu acho que ela pensou. Se eu tivesse naquele tempo o “O que, Para que, Como, Quando” talvez eu tivesse vivido uma experiência diferente para contar. Dá para entender que nos vários seguimentos se ensina a mesma coisa. Sonhar, desejar, estabelecer o objetivo, pedir permissão, explicar tudo direitinho “O que, Para que, Como, Quando”, orar e esperar com serenidade e alegria. As novenas, campanhas, vigílias e os outros tantos ritos são tempo de espera. Dependendo de quem espera e do que se espera pode ser rápido ou demorado. Quando o meu desejo não é realizado eu já sei que Deus me livrou de uma enrascada. Eu agradeço pelo que Deus me da quando eu peço, pelo que Ele me da sem eu pedir. As noras que ele me deu é uma mais maravilhosa que a outra. Ops: As duas são igualmente maravilhosas, aliás as três Jamile também conta. Filhos? Precisa dizer alguma coisa? Deus já sabe de tudo, Ele só quer que provemos a nós mesmo se sabemos o que queremos.
Posted on: Thu, 08 Aug 2013 15:33:10 +0000