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TRANSPLANTE RENAL Por: Jo Andrade Neste texto tentaremos responder a você as principais perguntas feitas aos médicos nefrologistas e que podem lhe ajudar e esclarecer suas dúvidas. O que é transplante renal É uma opção de tratamento para os pacientes que sofrem de doença renal crônica avançada. Outras opções de tratamento são a hemodiálise e a diálise peritonial.Os rins de uma pessoa com doença renal avançada não conseguem fazer o trabalho de eliminar o excesso de água, sal, potássio, ureia, e outras substâncias do sangue. Isso faz com que a pessoa se sinta doente, com náuseas, vômitos, inchaço, palidez, entre outros sintomas.Então, uma opção de tratamento é o transplante renal. No transplante renal, um rim saudável de uma pessoa viva ou falecida é doado a um paciente portador de insuficiência renal crônica avançada. Através de uma cirurgia esse rim é implantado no paciente e passa a exercer as funções de filtração e eliminação de líquidos e toxinas. Quem necessita se submeter a esse tratamento? O transplante renal está indicado para pacientes que apresentam doença renal crônica avançada. A indicação do transplante de rim é feita após o médico nefrologista avaliar o paciente e considerar exames de sangue, de urina e de imagem. É necessário fazer diálise antes de fazer o transplante de rim? Não necessariamente. Se o paciente com doença renal crônica estiver em tratamento desde o começo de sua doença, é possível programar o momento que será necessário realizar um transplante de rim, ou seja, na fase avançada de sua doença. Em muitos casos é possível realizar o transplante sem a necessidade de fazer hemodiálise ou diálise peritoneal.Porém, como a doença renal crônica é silenciosa, muitas vezes os pacientes só descobrem a doença em fases avançadas, quando não há tempo para programar o tratamento que ele desejaria realizar. É porisso que a maioria das pessoas que apresentam doença renal crônica avançada começa primeiro por hemodiálise ou diálise peritoneal. E depois, se inscrevem na lista de transplante de rim ou recebem um rim de um doador vivo. Quem pode ser doador de rim? O transplante pode ser realizado tanto com rins de doadores falecidos como de doadores vivos. No caso de doadores falecidos os rins são retirados após se estabelecer o diagnóstico de morte encefálica e após a permissão dos familiares. O diagnóstico de morte encefálica segue padrões rigorosos definidos pelo Conselho Federal de Medicina.Vários exames são realizados para se certificar que o doador apresenta rins com bom funcionamento e que não possui nenhuma doença que possa ser transmitida ao receptor. O sangue do doador será cruzado com o dos receptores, e receberá o rim aquele paciente que for mais compatível com o órgão que está disponível.Para receber um rim de doador falecido é necessário estar inscrito na lista única de receptores de rim, da Central de Transplantes do Estado onde será feito o transplante.No caso de rim de doador vivo, tanto os parentes, quanto os não parentes podem ser doadores, sendo necessária uma autorização judicial. São feitos vários exames do doador para se certificar que apresenta rins com bom funcionamento, não possui nenhuma doença que possa ser transmitida ao receptor e que o seu risco de realizar a cirurgia para retirar e doar o rim seja reduzido. É necessário continuar indo ao médico após o transplante de rim? Sim. Após o transplante de rim o paciente ficará tomando remédios chamados de imunossupressores, que diminuem a chance de rejeição do órgão que ele recebeu. Esses remédios reduzem a imunidade do paciente para evitar a rejeição do rim, mas, apresentam, como todos os remédios, efeitos colaterais. Entre os efeitos colaterais mais comuns destacam-se a predisposição a infecções virais e bacterianas, principalmente no primeiro ano após o transplante de rim. Comparando a hemodiálise, diálise peritoneal e transplante de rim, qual é a melhor opção? De uma forma geral, os pacientes que se submetem ao transplante renal têm uma maior sobrevida ao longo dos anos. Porém, a indicação da melhor estratégia de tratamento depende de vários fatores, como: idade do paciente, causa da doença renal crônica, outras doenças que o paciente apresenta, fatores econômico-sociais, etc. Então o ideal é dialogar com o seu médico nefrologista para encontrar a melhor opção. O rim transplantado dura para sempre? Alguns pacientes permanecem com os rins transplantados funcionando por vários anos, mas em alguns casos o tempo de duração de funcionamento do órgão não é tão longa. Características relacionadas ao paciente que recebeu o órgão, inter-corrências ocorridas no momento do transplante renal e ao próprio órgão que foi doado terão impacto na duração do funcionamento do órgão. Um rim transplantado pode adoecer? O que acontece quando ele adoece? Pode sim, por isso é obrigatório o acompanhamento regular com um médico nefrologista. Ele perceberá precocemente os sinais de que há alguma patologia acometendo o rim transplantado. As doenças que mais comumente ocorrem são: infecções urinárias, obstruções na via de saída de urina e rejeições aguda ou crônica (nesta situação, o organismo do paciente passa a reconhecer o rim recebido como estranho). Cada uma dessas situações tem um tratamento específico, e quanto mais cedo for iniciado, maiores as chances de manter o funcionamento do rim. Quais são as vantagens de um paciente com doença renal crônica avançada fazer um transplante de rim? As principais vantagens se referem à qualidade de vida, pois o transplante renal garante mais liberdade na rotina diária do paciente.
Posted on: Thu, 22 Aug 2013 06:03:08 +0000

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