TRECHOS DE ALGUNS LIVROS DE KRISHNAMURTI EDITADO NO - TopicsExpress



          

TRECHOS DE ALGUNS LIVROS DE KRISHNAMURTI EDITADO NO BRASIL Facilmente adquiridos na ESTANTE VIRTUAL (o Sebo On-Line) pelo melhor preço nacional OITAVA PARTE e ÚLTIMA PARTE COLETADA Seleção de estudos (entre parênteses) de trechos revisados de diversos livros de Krishnamurti retirados do Orkut com a finalidade de que melhor possam servir para novos estudos das suas observações indevidamente conhecidas por ensinamentos, onde cada um dos leitores estudiosos será seu próprio guia, e mestre, aluno e discípulo, e o próprio material de estudo nas observações do comum cotidiano de cada um.112- Se não viveis essa verdade, ela se torna um veneno; se ouvirdes uma coisa verdadeira e dela fazerdes pouco caso, ela se tornará mais uma contradição na vida e, por conseguinte, mais aflição. Portanto, ou escutai com o coração, com vossa mente inteira, ou tapai os ouvidos. ("Fora da Violência" pag 37 Santa Mônica Califórnia - 07.03.70 - Cultrix) 113- Quando os conteúdos da consciência, que são influenciados pelo pensamento, já não estão ativos, há então um vasto espaço, e, portanto a libertação de uma imensa energia, que estava limitada pela consciência. O amor está para além desta consciência. ("Cartas às Escolas" - pag 90 Brockwood 15.07.79 - Ed. Livros Horizonte). 114- Como bons cientistas, temos de estar livres dos nossos preconceitos, das nossas experiências pessoais, e de nossas conclusões preestabelecidas. Temos de ter uma mente não obscurecida pelo conhecimento que já acumulamos. Temos de abordar o problema com um espírito novo, uma das condições necessárias à exploração, exploração não de uma ideia, ou uma série de conceitos filosóficos, mas das nossas próprias mentes --- sem qualquer reação ao que está a ser observado. Isto é absolutamente necessário; de outro modo à investigação de nós mesmos é colorida pelos nossos próprios medos, prazeres, esperanças. A própria necessidade de investigar, com a sua intensidade, liberta a mente de toda a coloração . ("Cartas às Escolas" - Brockwood 01.08.79 - Ed. Livros Horizonte Ltda.) 115- Como despertar a própria mente? Eis o problema. Como saberão se, se conservam inteiramente vivos interna e externamente, vivos em seus sentimentos, no fruir o deleite de viver? (...) Há apenas duas maneiras de faze-lo: ou existe alguma coisa dentro de nós que, de tão premente, destrói as contradições, ou teremos de achar um meio de manter-nos em contínua observação e, assim, nos cientificarmos de todos os nossos atos e ações; uma constante indagação de como criarmos, interiormente, uma nova capacidade para destruir qualquer obstáculo.(...) Para fazer cessar um pensamento, cabe-me primeiro penetrar no mecanismo do pensar. Tenho de compreender o pensamento completamente e em profundidade. Impende-me examinar cada pensamento, não deixando escapar um só sem te–lo compreendido, de maneira que o cérebro, a mente, todo o ser deve manter-se bem atento. Se eu acompanhar cada pensamento até a raiz, até a exaustão, verei que ele se desfaz por si. Nada tenho a fazer neste sentido, pois o pensamento é memória. A memória é a marca deixada pela experiência, e enquanto esta não for entendida inteiramente; em sua totalidade, a marca permanece. Mas, quando sentimos por inteiro uma experiência ela não deixa vestígios. Destarte, se eu acompanhar cada pensamento e verificar onde se encontra a marca, onde ela perdura como fato - o fato se revelará, e terminará aquele processo individual de pensar, assim todo pensamento, todo sentimento é compreendido. E o cérebro e a mente vão-se libertando de uma porção de lembranças. Isto requer acentuada atenção, não só a atenção dada às árvores, aos pássaros, como também ainda atenção interior, necessária à compreensão de cada pensamento (...) Para aprender a meditar, devem observar a atividade de sua mente. Tem de observa-la, tal como observam uma lagartixa a andar pela parede. Vêem suas quatro patas aderidas à parede, e, nesse observar, percebem-lhe todos os movimentos. Do mesmo modo, observem o movimento do seu pensar. Não tentem corrigi-lo nem controlá-lo. Não digam: "Isso é difícil demais" . Apenas observem; agora - não amanhã. Em primeiro lugar, fiquem bem quietos. Sentem-se comodamente, cruzem as pernas, mantenham-se imóveis, e fechem os olhos, procurando evitar que se movam. Entenderam? Os glóbulos oculares tendem sempre a mover-se: conservem-nos quietos como por brincadeira. Então, nesse estado de quietude, reparem o que faz seu pensamento. Observem-no, da mesma maneira como observam a lagartixa. Atentem para os pensamentos, seu curso, um atrás do outro. Assim se começa a aprender, a observar. Estão observando seus pensamentos, vendo como um sucede ao outro, enquanto o próprio pensar vai dizendo: "Este pensamento é bom, este é mau?" À noite, ao se deitarem, ou quando passeiam, observem seu pensamento. Apenas observem, não o corrijam; deste modo, começaram a aprender a meditar. Agora, fiquem sentados tranquilos. Fechem os olhos e procurem impedir o movimento dos glóbulos oculares. Em seguida observem seus pensamentos para aprenderem. O aprender, uma vez iniciado, não tem fim. (...) Esta sensibilidade, esta emoção o tornará atento ao que se vai fazer? Se houver um intervalo antes de sua reação, e você observar as coisas, se for sensível ao que ocorre, então, nesse intervalo, surge a compreensão. Propicie esse intervalo e, durante ele, comece a observar. Se estiver integralmente cônscio do problema, haverá ação instantânea e esta será a ação correta da inteligência. (...) Perceba a beleza da terra, das árvores, da cor, das sombras, da profundidade, da luz, do gracioso balançar das árvores; observem os pássaros, conscientize-se, pesquise, inteire-se de si próprio, de como reage em relação a seus amigos – e tudo isso traz compreensão. (...) A imposição exterior de uma disciplina embrutece a mente, faz com que a pessoa se conforme, seja imitativa. Porém se a própria pessoa se disciplina, observando, ouvindo, sendo atenciosa, cuidadosa – desse zelo, desse ouvir, dessa consideração para com outrem nasce a ordem. E onde há ordem, há sempre liberdade. ("Ensinar e Aprender" – palestras em 1974 para professores e alunos do Rishi Valley e Rajghar - pag 15/22/24/26105/130/– ICK) 116- Não há sequência na meditação. Não há continuidade, pois ela não supõe tempo, nem espaço, nem ação dentro disso. Toda a nossa atividade psicológica está dentro do campo do tempo e do espaço e disso segue a ação sempre incompleta. Nossa mente é condicionada para do tempo e do espaço. Daqui para alí, a corrente disto e daquilo, é seqüência temporal. Nesse movimento, a ação produzirá contradição e, portanto conflito. Essa é a nossa vida. Poderá ação, um dia, libertar-se do tempo, de modo que não haja pesares nem antecipação, o aspecto atrasado e adiantado da ação? Ver é agir. Não é primeiro compreender e depois agir, mas antes ver o que em si mesmo é ação. Nisso não existe o elemento tempo, de modo que a mente está sempre livre. Tempo e espaço são os caminhos do pensamento que constrói e nutre o eu, o eu e não eu, com todas as suas exigências de realização, sua resistência e medo de ser magoado. A qualidade da meditação era o nada, o vazio total do tempo e do espaço. É um fato e não uma ideia nem o paradoxo das especulações contrárias. Encontra-se essa estranha vacuidade quando secam a raiz de todos os problemas. Essa raiz é o pensamento, o pensamento que divide e segura. Na meditação, a mente realmente se esvazia do passado, conquanto possa usa-lo como pensamento. Isso continua durante todo o dia e, à noite, o sono é o vazio de ontem e, portanto, a mente toca o eterno. (...) Toda fragmentação do pensamento torna o homem egocêntrico, confuso e infeliz. (...) A preocupação com a compreensão total do homem é meditação. Meditar não é fugir do que é. É compreende-lo e ir além dele. Sem se compreender o que é, a meditação torna-se apenas uma forma de auto-hipnose e fuga em visões e vôos imaginários da fantasia. A meditação é a compreensão de toda atividade do pensamento que dá origem ao eu, ao ego, como fato. Em seguida, o pensamento tenta compreender a imagem que criou, como se o eu fosse algo permanente. O eu volta a dividir-se no mais alto e no mais baixo, e a divisão por seu turno acarreta conflito, sofrimento e confusão. O CONHECIMENTO DO EU É UMA COISA, E A COMPREENSÃO DE COMO SE ORIGINA, OUTRA. Uma pressupõe a existência do eu como entidade permanente. A outra, através da observação, aprende que o eu é formado pelo pensamento. Assim sendo, a compreensão do pensamento, seus caminhos e sutilezas, suas atividades e divisões são os caminhos da meditação. Mas se considerardes o eu como entidade permanente, estareis estudando um eu que não existe, pois ele é apenas um punhado de lembranças, palavras e experiências. Dessarte, a autognose não é o conhecimento do eu, mas a visão de como se formou o eu e de como isso contribui para a fragmentação da vida. Cumpre ver com clareza esse mal- entendido. Não existe um eu permanente que se possa estudar. Mas estudar os caminhos do pensamento e suas atividades é dissipar a atividade egocêntrica. Tal é fundamento da meditação. Sem a compreensão profunda e radical disso, a meditação passa a ser apenas um jogo para os tolos, com suas absurdas visõezinhas, suas experiências fantasiosas e o malefício do poder. Este fundamento supõe compreensão, a observação do que é, sem escolha, para ver sem nenhum preconceito o que de fato está acontecendo, externa e internamente, sem qualquer controle ou decisão. Essa atenção é algo que não está separado por si mesmo; pois vida é ação. Não é preciso que vos torneis ativista, o que é outra fragmentação da vida. Se estiverdes realmente preocupados com a ação total, e não com uma ação fragmentária, a ação total virá com a atenção total, que consiste em ver realmente o que é, tanto interior quanto exteriormente. Se estiverdes realmente preocupados com a ação total, e não com uma ação fragmentária, a ação total virá com a atenção total, que consiste em ver realmente o que é, tanto interior quanto exteriormente. E esse próprio ver é fazer. (São absurdas as exigências de práticas ou métodos, que implicam uma repetição mecânica de controles, a mecanização da mente, o objetivo a ser alcançado, o medo de não consegui-lo etc. etc. – tudo de volta as coisas mortas do pensar, um eterno retorno – se por vezes parece o conferencista fornecer algumas práticas, foi a um público restrito, especial, como jovens e professores de suas escolas, onde tinha a certeza, que se tratavam de estudiosos da vida, não simples ouvintes. Com seriedade compreende-se que o básico é a compreensão da mente, com esta, métodos tornam-se úteis, apesar de superficiais). ("O Começo do Aprendizado" - pag. 201 e 204 – Cultrix). 117- A educação é arte de aprender sobre este condicionamento e sobre o modo de sairmos dele, de nos libertarmos deste fardo. Há uma saída que não é fugir-lhe, nem consiste em aceitar as coisas como estão. Não é uma fuga ao condicionamento, nem a sua repressão. É a dissolução do condicionamento. Quando lerem ou ouvirem isto, reparem se estão a ouvir ou a ler só com a capacidade verbal do intelecto, ou com o cuidado de uma verdadeira atenção. Quando há esta atenção total, não há passado, há apenas a observação pura do que no momento está a acontecer. ("Cartas às Escolas" - pag 101 - Brockwood 1.09.79 - Ed. Livros Horizonte). Fim
Posted on: Wed, 25 Sep 2013 20:08:16 +0000

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