TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR: MINHAS EXPERIÊNCIAS ACADÊMICAS - TopicsExpress



          

TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR: MINHAS EXPERIÊNCIAS ACADÊMICAS ENTRE 1994 E 1998 (número 26... CAPITULO I ... O VALOR E OS SEUS CONTEXTOS.... SENSIBILIDADE: A OBSERVAÇÃO E A CONTEMPLAÇÃO PARTE V TESE DE DOUTORADO..obs.: Prezados leitores quem quiser continuar acompanhar a série TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR: MINHAS EXPERIÊNCIAS ESPIRITUAIS INEXPLICÁVEIS E EXTRAORDINÁRIAS (O QUE É A GRANDE FRATERNIDADE BRANCA: UMA HIERARQUIA ESPIRITUAL CRIADA POR DEUS! – PARTE 1, 2, 3, ...”n”)....por favor visite o site no link bernardomelgaco.blogspot.br/ .ou o site Educação Para o Terceiro Milênio ver link... https://facebook/EducacaoParaOTerceiroMilenio Obrigado... Namastê! “Senhor, eu sei que Tu me Sondas...” “Conhece-te a ti mesmo” – Sócrates (ver link...carta encíclica ”fé e razão” do Papa João Paulo II.. vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_15101998_fides-et-ratio_po.html) “All you need is love” (Lennon/MaCartney) "o problema humano é o mesmo do problema divino quando se consegue responder um então conseguimos responder o outro" Bernardo Melgaço da Silva “O Humano e Deus são os dois lados da mesma moeda” Bernardo Melgaço da Silva INTRODUÇÃO “All you need is love” (Lennon/MaCartney) O VALOR E OS SEUS CONTEXTOS SENSIBILIDADE: A OBSERVAÇÃO E A CONTEMPLAÇÃO Vivemos atualmente o extremo dessa evolução econômica utilitária (estatal ou privada) perversa. A natureza vem se degradando enquanto o ser vem se desencontrando. Onde há encontro há crescimento e prosperidade para todos. Onde há exploração há desencontro e riqueza para poucos e pobreza para muitos: a exploração do indivíduo pelo indivíduo. É nesse quadro onde o ser individual atualmente vive, cresce e sofre por não reconhecer o seu espaço de desenvolvimento pessoal em comunhão com a natureza. O trabalho possui dois sentidos. O primeiro é de produzir. O segundo é de valorizar. Nada se produz sem trabalho de transformação. E também nada se valoriza sem se trabalhar a própria transformação. Entender esses dois sentidos é compreender o espaço de encontro entre aquilo que é produção e aquilo que é valor. O valor da produção e a produção de valor. O equilíbrio é alcançado na harmonia do valor da produção (ser-vir) e a produção de valor (vir a ser). O excesso e a falta são sinais de desencontro e portanto desequilíbrio. A natureza da criação é sustentada por esse princípio básico de equilíbrio. Encontrar esse ponto de equilíbrio é responder em si mesmo a função do ser individual na relação com a sua própria natureza pessoal. A questão que hoje se apresenta para todos os seres humanos é como retomar a compreensão do saber em equilíbrio existencial. Não basta apenas produzir ou deixar de produzir, precisamos saber produzir e valorizar o que se produz principalmente no contexto existencial. A natureza não é uma coisa inerte ou algo indiferente às nossas intenções. Ela responde através de canais muito sutis da consciência humana. A força de trabalho agrupada aumenta a produtividade e também cria valor proporcional à própria força empregada. A questão não está na quantidade de produtos produzidos mas no poder do valor gerado. E valor aqui é algo muito mais significativo do que nossa construção “psico-econômica”. O valor, nesse contexto, é a diferença entre o poder do indivíduo e o poder da pessoa (em si mesmo). Assim se um empreendimento agrega muitos indivíduos o valor produzido será proporcional ao poder psicológico desses indivíduos agregados. Isso tem uma repercussão imensa no espaço-mundo social. Essa capacidade de produção e geração de valor moral possibilitou o nascimento dos mercados. O mercado foi uma maneira de se oferecer a produção e a geração de valor moral na proporção adequada aos interesses daqueles que viam a terra (e o contexto da produção humana) como um espaço de exploração. Uma vez que a visão de encontro havia se perdido a concentração da produção e do valor foi uma contingência natural no processo de criação do mercado. O mercado é resultado do consenso paradoxal de desencontro moral. Ele é o princípio do processo de exploração. Onde existe mercado existe também a ideia da possibilidade de exploração. Pois, onde existe mercado existe competição. E onde existe competição existe diferença entre valor moral e princípio ético. Assim sendo, onde existe diferença de valor moral e princípio ético existe as tendências de sobre-valor e des-valor. Existe portanto crise de identidade e de valor. A oportunidade de realização se dá na religação de valor entre dois pólos existenciais: o indivíduo e a pessoa, e/ou o ser e a natureza A mercadoria é um produto do mercador na sua construção psicológica do mercado. Não existe mercadoria sem mercador e sem mercado. A mercadoria é a dimensão física do processo de concentração da produção e da geração de valores estético e técnico. E mercador, aqui, é todo indivíduo que produz/valoriza a mercadoria. Ele pode ser de uma escala muito pequena ou muito grande. O mercado é o espaço onde a mercadoria é valorizada e/ou produzida. E mercadoria é também qualquer atividade humana na extração eficientemente utilitária dos recursos da natureza. Assim sendo, a energia do ser, também é uma mercadoria, quando ela é agregada juntamente com a energia da natureza da terra num processo de transformação de uma necessidade física num consumo desejado psicológico. E natureza é tudo aquilo que tem vida e que pode entrar em relação com o ser. A terra é uma natureza assim como é também a pessoa. De forma que não é mercadoria tudo aquilo que é criado para o fim de um encontro existencial. Nesse contexto, somente a pessoa pode produzir um produto não-mercadoria. Isto porque esse produto está na dimensão de valores que não podem ser concentrados ou armazenados no mundo eficientemente utilitário do indivíduo. O trabalho socialmente necessário produz mercadoria. Temos um exemplo marcante muito recente de produção de valor onde a sociedade brasileira teve a oportunidade de presenciar a polêmica criada pelo pastor de uma igreja evangélica que chutou a imagem de Nossa Senhora de Aparecida. Isso em plena televisão. Não pretendo aqui analisar psicologicamente a atitude do pastor. Nem tampouco julgar a atitude de quem quer que seja. Pretendo apenas fazer uma reflexão sobre o grande mercado de valores morais que é o mundo social dos dias de hoje. É preciso acalmar a fúria de alguns e se buscar o bom-senso, o equilíbrio e um pouquinho de reflexão. Creio que a imagem é sempre uma imagem. E também é um significado de valor. Devemos recordar Marx. Esse grande pensador pode nos ajudar sobre essa questão: "Podemos virar e revirar uma mercadoria, como queiramos, como coisa de valor ela permanece imperceptível" (MARX, 1988, p.54). Assim se queremos ver o valor subjacente de alguma coisa temos que necessariamente abstrair a sua construção física aparente (o objeto-mercadoria). E da mesma forma se queremos ver puramente a sua construção física temos que necessariamente retirar o seu conteúdo-construção de valor subjacente. Um diamante na mão de um ignorante é uma pedra comum. Isto porque diante desse objeto desconhecido o ignorante não lhe emprestou (construiu) nenhum valor moral psicológico ou ético ontológico. Então nesse caso o diamante é uma pedra comum. No entanto para uma outra pessoa instruída o diamante é um objeto de grande valor. O chute dado na imagem é um objeto de nossa percepção. E assim podemos atribuir algum valor ou simplesmente olhá-lo como ele é: um objeto de percepção. De maneira que se atribuo valor subjacente ao objeto de percepção necessariamente vou ter que abstrair a sua construção física (uma massa de gesso ou outro material qualquer). Se por outro lado prefiro olhar o ato abstraindo o seu significado de valor subjacente, obrigatoriamente o que vou perceber será uma mercadoria comum aparente (e portanto uma massa de gesso) sem um significado de valor. Ou seja, a realidade dos fatos depende de como nos posicionamos diante de nossa própria percepção que vê esses fatos. Mas, a todo instante o objeto da percepção muda de cor, de forma, de brilho e assim se esconde de nosso olhar viciado e formatado que somente enxerga realidades enquadradas dentro de um padrão de percepção coerente com o nosso vazio de identidade. O que eu quero dizer é que “outros chutes estão sendo dados” também, só que dessa vez com a participação da própria sociedade de consumo (olhem bem para as mensagens de violência da televisão, por exemplo). A sociedade moderna vive um momento muito difícil em busca de uma identidade coletiva que reflita valores perenes incorruptíveis. A ação do pastor merece uma reflexão não pelo o que ele fez, mais sim pelo que não estamos fazendo para a construção de uma sociedade com valores morais e princípios éticos perenes incorruptíveis. Não devemos olhar a atitude desse indivíduo religioso como uma ação isolada de “um pastor da igreja fulana de tal”. Essa visão é de um reducionismo fantástico. Pois, o Todo está interligado em todas as partes. Devemos olhar, isso sim, para a nossa própria percepção a fim de identificarmos o limite que separa o objeto da percepção da própria percepção de valor. É vendo a “tora no nosso olho” que enxergaremos e compreenderemos o “cisco no olho do outro irmão”. E assim fazendo podemos orientá-lo para um caminho verdadeiro de construção de valores morais e princípios éticos perenes incorruptíveis. Pois, todas as partes estão interligadas no Todo. O pastor não está totalmente errado. E nem os indivíduos que estão julgando a atitude desse religioso estão totalmente certas. De fato a imagem, que ele chutou, é uma massa de gesso pintada. E é também símbolo, imagem ou referência de um processo de educação espiritual que um ser humano (nesse caso uma mulher) conseguiu realizar com sucesso. Por isso mesmo, a imagem de gesso carrega em si um valor subjacente de lembrança espiritual. Mas, por que tanta polêmica diante desse acontecimento recente? Creio eu que mais uma vez as concorrências de “verdades” estão sendo confrontadas e as diferenças de crenças religiosas estão sendo aproximadas. E quando existe aproximação entre dois pólos elétricos de cargas opostas o que se pode esperar com certeza é um curto-circuito. E é o que aconteceu e está ainda acontecendo. As diferenças deixarão de existir quando cada um aprender os verdadeiros marcos no processo de educação espiritual que o nosso mestre Jesus Cristo prescreveu com tamanha sabedoria. A conclusão desse processo de educação espiritual crística tem por reconhecimento Espiritual um diploma de mérito: a vivência do Amor Matriz ou Divino (que não é o amar humano da sensualidade, bondade, amizade, etc.). E assim concluído o processo de educação espiritual tem-se portanto uma nova identidade ou um novo grau de consciência, conquistado com esforço, devoção, inteligência e sensibilidade. É esse o caminho de valor que muitos tentam transmitir sem tê-lo realizado completamente. O que certamente acontece, sem uma autêntica vivência, são desvios inevitáveis. O mundo moderno está repleto de indivíduos vazios dessa identidade espiritual. E por isso temos um universo de indivíduos vazios buscando uma relação transcendental de valor com outros indivíduos vazios para preencher o imenso vazio, do Amor Matriz, que existe dentro delas mesmas. A ação de preenchimento requer como condição sine qua non a transformação do próprio indivíduo a partir de sua própria vontade. Pois, é nessa transformação ontológica que se gera princípios humanos, no ganho da diferença entre o estado de ser inferior e o estado de vir a ser superior. É nesse ponto que todas as religiões se sentem impotentes para ajudar realmente a qualquer um que se sinta vazio de Amor (o Amor Matriz é a raiz de toda felicidade humana). Pois, o Amor é uma graça de Deus que acontece quando o homem decide ir ao encontro DELE usando os seus próprios “olhos e pés”. Nesse mundo moderno o ser vem aprendendo a ver e transformar tudo a sua volta, menos a ver e transformar a si mesmo. Esse último caminho a sua porta é estreita e os seus passos dificílimos. E nessa ânsia por ver e transformar o mundo externo, o ser não percebeu o limite de sua ação e acabou “vendo” e transformando (também), em mercadorias, os princípios sagrados. Hoje, o mundo veloz e competitivo transforma e vende imagens dos princípios: da paz, da fé, do saber, da caridade, da coragem, da segurança, da verdade, da felicidade, do Amor, etc. Vende-se tudo. E tudo é vendido. A solução do problema de geração de valores e princípios humanos estará sempre dependente do desenvolvimento da sensibilidade humana face aos contínuos impulsos da lógica existencial em seu íntimo. Os modelos de vida serão sempre impróprios e insuficientes para orientar o caminho da conquista da verdade revelada em cada ser humano em si mesmo. É importante ressaltar os dois movimentos e sentidos complementares que se farão necessários para que o ser humano moderno equacione a sua problemática e encontre a sua própria solução existencial. O primeiro movimento e sentido é esse: (+) trabalho-------->transformação-------->acumulação-realização (-) E o segundo movimento e sentido complementar ao primeiro é esse: (+) desigualdade-equilíbrio entre classes sociais
Posted on: Sun, 08 Sep 2013 01:11:42 +0000

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