TURISMO NO ACRE: REFLETIR É PRECISO Amazônia ganhou no ano - TopicsExpress



          

TURISMO NO ACRE: REFLETIR É PRECISO Amazônia ganhou no ano passado o concurso mundial das SETE MARAVILHAS DA NATUREZA, realizada pela New 7 Wonder Nature. A candidatura da Amazônia surgiu de um movimento da iniciativa privada, apoiada pelo Forum dos Secretários e Dirigentes estaduais de Turismo da Região Norte - FORNATUR NORTE que tinha como foco o fortalecimento do turismo na região, como alternativa de desenvolvimento sustentável. A natureza, a abundância verde, a fauna diversificada, contou muito na hora da escolha do destino e nesse bojo os nove estados que compõem a Amazônia Legal, com suas fartas águas e vegetação exuberante tem lugar cativo na mente dos turistas. São nove estados abraçados por essa porção do mundo conhecida carinhosamente como “o pulmão do globo”. Segundo informações da Fundação New 7 Wonders, mostram que os destinos vitoriosos ganharam uma dimensão mundial que os fez alavancar o turismo em 30%. O questionamento que fazemos é: Quais estados desta região se apropriaram desta vitória e que estratégia se utilizou para surfar nesta conquista, com certeza eu afirmo nenhum e o caso do Acre o que foi feito neste sentido, também nada, é simplesmente desperdiçar uma oportunidade que foi conquistada com muita fibra e afirmo ainda a vitória aconteceu mais precisamente pelo interesse do mundo em conhecer e preservar esta região do que propriamente esforços conjuntos entre iniciativa privada e setor público. Muita fibra porque a gestão desta campanha foi da Agência de Desenvolvimento do Turismo da Macro Região Norte – ADETUR AMAZÔNIA que inteligentemente interagiu com todos os estados da Amazônia legal, bem como com os países que compõem a Amazônia sulamericana, no sentido de legitimar a candidatura e agregar esforços de manter uma candidatura única. O cenário hoje que se vê no seguimento do turismo é simplesmente deprimente, a posição mais cômoda dos governantes, em momento de crise, é extinguir secretarias de turismo ou projetar fusão com outras que em nada tem haver com o setor, esquecem que, se tivesse priorizado o setor como manda as BOAS PRÁTICAS DO TURISMO, talvez hoje estivesse contabilizando resultados positivos, resolvendo parte dos problemas financeiros que hoje estão postos. Aproveitar as oportunidades e legitimar as estruturas e trabalhos consolidados não é nenhuma iniciativa majestosa, é apenas enxergar o óbvio, como deve fazer qualquer gestor, desde que este detenha o conhecimento da atividade, interação com o TRADE TURÍSTICO, visão de futuro e habilidade administrativa. Notadamente, devemos debitar parte deste cenário a iniciativa privada, pois diante da ausência do setor público, deveria ter buscado alternativa para esta ausência, embora todos nós sabemos que os governos não podem e nem devem se esquivar de suas responsabilidades neste setor, que é a promoção do destino, ao setor privado compete a comercialização, esta é uma regrinha básica estabelecida em convenções do setor de caráter internacional. As rotas acrianas estão sim, devidamente delineadas através dos caminhos especificamente criados para a exploração do turismo em nosso estado, conforme recomenda a gestão de destinos, regras básicas emanadas do Ministério do Turismo – MinTUR, o que devemos fazer é reavaliá-las sistematicamente, outra frente a ser reforçada é a qualificação constante dos principais atores do setor. O setor privado deve ser sempre conduzido através das entidades de classes inerentes ao setor, que no caso do Acre, com a exceção da Associação Brasileira das Agências de Viagens do Estado do Acre – ABAV-ACRE, estão em situação que devem ser reinventadas, reestruturadas, com o objetivo de criar uma unidade fortalecida que dê a resposta as demandas inerentes, são peças fundamentais na relação com o setor público. A rota “PANTANAL – AMAZÔNIA – ANDES – PACÍFICO”, é um legado que nos proporcionou a Rodovia Interoceânica, que liga o Acre/Brasil ao Oceano Pacífico e demais países andinos e nos conecta com o continente asiático, esta rota é objeto de um TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA, celebrado entre os Estados do Acre, Rondônia, Mato Grosso, os SEBRAE’s correspondentes, a TRIP/AZUL Linhas Aéreas e a ADETUR AMAZÔNIA, foi uma iniciativa do Acre e atualmente vem perdendo força em função da descontinuidade de articulação que era realizada pelo governo estado do Acre através da Secretaria Estadual de Turismo e Lazer – SETUL, é a maior oportunidade de criarmos roteiros integrados com os destinos do entorno, fortalecendo as ações de cooperação internacional entre o Brasil e Peru. A EMBRATUR já sinalizou positivamente um aporte de recurso em torno de 890 mil reais, para apoiar as ações de promoção e comercialização turística internacional, onde aguarda a manifestação de interesse das entidades públicas envolvidas para a assinatura do acordo. O Acre sempre desempenhou papel de liderança na promoção e articulação de um trabalho articulado na região, visando fortalecer a região e não pode neste momento, perder esta condição de líder nato. O turismo é um setor estratégico(?), constituído em sua maioria de pequenas e micros empresas, com alto poder que agrega a geração de emprego e renda, com inclusão social favorecendo a redução das desigualdades regionais e sociais. Portanto, após a constatação do cenário acima, entendo que o momento é de reinventar e oportunizar a atividade turística no estado do Acre, integrando e articulando os setores público e privado e outras instituições afins no sentido reavaliar o momento atual e criar um novo cenário que seja ideal para o desempenho da atividade, o resultado será conseqüência das escolhas e opções que forem priorizadas. Para reflexão de todos, deixo uma frase de sabedoria que é a seguinte: “POSTURA INTELIGENTE É AQUELA QUE MOSTRA SUGESTÃO NÃO AQUELA QUE CRITICA” JOSÉ RAIMUNDO DA SILVA MORAIS Presidente da Agência de Desenvolvimento do Turismo da Macro Região Norte – ADETUR AMAZÔNIA
Posted on: Thu, 24 Oct 2013 22:06:47 +0000

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