UFC Antes de ser uma demonstração de habilidade e força entre seres humanos que se digladiam dentro de uma arena é um negócio que envolve bilhões de dólares, e essa grana tem destinos bem claros, patrocinadores, empresários e os produtores do business que vira show ou do show que virou business. O UFC além de comercializar ingressos, e que não são nada baratos, possui uma audiência de proporções homéricas no mundo todo e assim como qualquer programa de televisão o seu intuito é vender as marcas que o patrocinam, da mesma forma que o único propósito de um personagem carismático de uma novela é te segurar na telinha para que você saiba que Omo deixa suas roupas mais brancas ou que o Itau é feito para você. Não sei até quando a invencibilidade do Spider seria lucro para o negócio, ou se já estava dando prejuízo, ou até mesmo se era um momento perfeito e estratégico para se criar uma revanche que resulte em uma audiência recorde. O fato é que como vítima, ou melhor, beneficiário desse mecanismo capitalista, o brasileiro Anderson Silva invicto a mais de 6 anos em um evento que fatura bilhões perdeu sem dar ao menos um soco e mostrou ao mundo que não estava afim de lutar. Não sei você, mas isso me remeteu à copa de 1998, onde os jogadores de repente em uma final que já estava ganha foram acometidos de um sono súbito, ou da famosa reduzida de Barrichelo a poucos metros da linha de chegada para que seu parceiro de equipe Shumacher ganhasse a prova, não que a derrota do Spider foi combinada e que luta estava comprada, longe de mim afirmar isso, eu apenas quis explanar os fatos ocorridos na última noite.
Posted on: Sun, 07 Jul 2013 15:09:11 +0000
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