ULTIMATUM Um ultimato esconde uma enorme fraqueza. Ele tenta-nos - TopicsExpress



          

ULTIMATUM Um ultimato esconde uma enorme fraqueza. Ele tenta-nos condicionar perante o supostamente inevitável, toldando as consciências pela sua neutralização perante o que, repito, se toma por inevitável, imperativo mesmo. Não há inevitabilidades. Se as houvesse não havia livre arbítrio. Não havia alternativas, opções pelas quais no pudéssemos orientar e decidir. O inevitável é, na sua essência, profundamente antidemocrático. Inevitável. Inevitável, inequívoco, evidente, sem volta a dar. O inevitável é redutor e se o é, porquê deixar as coisas evoluir até ao ponto da sua suposta inevitabilidade e não ter agido de antemão? Preventivamente? Sem perder a iniciativa? Pensando que por se ter tornado inevitável se ganharia legitimidade? Melhor, acrescida legitimidade? Assente em provas dadas por evidentes mas sempre de difícil comprovação? O inevitável ultima e, logo, paralisa. Condiciona a livre reflexão. Torna imperativo o que, eventualmente, não o será e condicionando meio mundo, tenta impedir que se levante a cabeça. Quando se julgaria estarmos a sair da crise vem o ultimato e volta tudo à estaca zero. Inevitavelmente! E do imperativo, através do ultimato, tenta-se fazer dos outros impotência na ação. Se a guerra não pode ser vencida por atos de guerra, se esta não traz a solução de um conflito que só pode ser política, para quê ameaçar perpetrá-la? A estratégia da cenoura e do chicote? O ultimato tem os dias contados ou contam-se pelos dedos ultimatos que o não são mais. O ultimato morreu! - tomo por boa a proposta de entrega ao controle da comunidade internacional do arsenal sírio de armas químicas - Jaime Latino Ferreira Estoril, 10 de Setembro de 2013
Posted on: Tue, 10 Sep 2013 09:19:24 +0000

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