Um amado cantor Sábado, 24 de agosto Que eles deem graças ao Senhor por Seu amor leal e por Suas maravilhas em favor dos homens. Salmo 107:8 Ficamos encantados ao descobrir as muitas variedades de pássaros entre as árvores do campus do internato onde trabalhávamos, na Índia. Uma dessas aves era o sabiá-do-campo, que nos deleitava com seus gorjeios. Ele se tornou um passarinho amado, que gostava de cantar junto com nosso gravador, toda vez que meu esposo o ligava. Ele também cantava junto com minha escaleta, sempre que eu tocava esse instrumento. Salim Ali, o autor de O Livro das Aves Indianas, relata que esse pássaro é um imitador muito bom do canto de outras aves. Esse passarinho simplesmente gosta de cantar – não só a sua canção, mas também aprecia aprender novos cantos. Numa visita à Tailândia, deliciamo-nos ao ouvir o sabiá-do-campo lá também. Fui ao terraço da casa do nosso filho à procura desse pássaro e o localizei no topo de uma antena bem alta, de onde ele cantava com muita vontade. É durante a época da procriação que seu canto doce é mais evidente. Enquanto a mamãe choca fielmente os ovos, o papai está ali para animá-la. E quando os bebês nascem, ele participa das tarefas domésticas. Enquanto olhava por sobre a cidade tailandesa a partir do terraço, aquilo parecia uma selva de concreto. Ainda assim, essa ave canta mesmo quando não se vê nada de verde. Enquanto estivemos lá, visitamos muitos pontos turísticos e belas estâncias de veraneio, com lindo paisagismo. Vimos formosas florestas e quedas d´água. E me perguntei por que a ave não se muda para essas lindas regiões. Concluí que o sabiá-do-campo aprendeu a estar contente onde quer que se encontre. Se o sabiá-do-campo traz tanta alegria aos outros com seus cânticos, então por que não posso fazer o mesmo, eu, que vim ao mundo como um ato coroador do meu Criador? Este mundo seria um lugar melhor, talvez, se os filhos de Deus cantassem mais do que reclamassem. Minha autora favorita escreveu: “Se os santos choravam de desânimo, ou estavam em perigo, os anjos que sempre os assistiam voavam rapidamente para cima a fim de levar as novas; e os anjos na cidade cessavam de cantar. [...] Se, porém, os santos fixavam os olhares no prêmio que diante deles estava e glorificavam a Deus, louvando-O, então os anjos levavam as alegres novas à cidade, e os outros que ali estavam tocavam suas harpas de ouro e cantavam em alta voz: ‘Aleluia’, e as abóbadas celestiais ressoavam com seus belos cânticos” (Primeiros Escritos, p. 39). Não é essa a melhor razão pela qual devíamos cantar louvores ao Senhor? Birdie Poddar
Posted on: Sun, 25 Aug 2013 11:05:54 +0000
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