Um palpiteiro cujo nome me escapa argumentou, lá em baixo da - TopicsExpress



          

Um palpiteiro cujo nome me escapa argumentou, lá em baixo da página, que a Inquisição matou, sim, algumas pessoas inermes, e por delito de opinião. Sim, isso aconteceu, mas não foi nunca a regra. Mas praticamente TODOS os milhares de católicos massacrados pelas rebeliões de cátaros, hussitas, taboritas, etc., foram-no estritamente E EXCLUSIVAMENTE por delito de opinião, por serem católicos e somente por isso (embora isso às vezes servisse também de pretexto para roubar os seus bens). Como comparar um punhado de erros judiciários, de um lado, com um massacre geral, deliberado e sistemático, do outro? Ademais, é preciso levar em consideração que a Igreja Católica só apelou às armas e à repressão muito tardiamente, depois de dez séculos de existência pacífica e resignada entre martírios e inumeráveis atos de santidade (a primeira Cruzada começou em 1096, a Inquisição por volta de 1250), ao passo que as rebeliões que desaguariam na Reforma protestante começaram matando gente DESDE O PRIMEIRO DIA e continuaram a fazê-lo depois, mesmo nas áreas dominadas hegemonicamente pelo protestantismo. Se isso não marca uma diferença de vocações, é então um fenômeno inexplicável. Sem querer puxar polêmicas teológicas, e atendo-nos à simples comparacão numérica de crimes com crimes, a coisa é o inverso do que o Julio disse. NENHUM PROTESTANTE TEM AUTORIDADE MORAL PARA ACUSAR A IGREJA CATÓLICA DE VIOLÊNCIA. Acuse-a de outra coisa, discuta os dogmas, esbraveje contra os padres pedófilos (embora haja mais pedófilos entre os pastores protestantes), mas não levante acusações de violência que se voltarão contra os fundadores da sua própria igreja.
Posted on: Thu, 24 Oct 2013 01:41:20 +0000

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