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Um pequeno texto pra lembrar aos pais que o que vale é a qualidade do tempo que temos com os nossos filhos, e não a quantidade. Pais e Filhos Pouco tempo e muito afeto Ao contrário do que pensa a maioria, ser um profissional dedicado e pais atenciosos não constitui nenhum paradoxo, nenhuma missão impossível. É preciso valorizar o bom senso, que deveria ser companheiro inevitável de todas as jornadas e um instrumento indispensável para conciliar as prioridades de nossas vidas. Outro fator importante é evitar a culpa por não poder estar sempre presente. O Trabalho é a personificação do nosso dom. É uma das forças motrizes da vida e, além disso, proporciona o sustento de nossa família. Para que se desenvolvam plenamente, os filhos não precisam da presença dos responsáveis 24 horas por dia. O que eles necessitam é se sentir amados e respeitados. Não faz mal que tenham apenas 15 minutos diários ou meia hora. Utilizar bem esse tempo é que é fator essencial. Manter o mesmo padrão de excelência no trabalho e em casa é um negócio viável, mas de alto investimento. Mostrar-se carinhoso e afetivo no pouco tempo que temos ao lado dos filhos é um exemplo de quanto a relação pode ser produtiva. Telefonemas, abraços, um beijo antes de ir ao trabalho, buscá-los de surpresa na escola (quando não se pode fazer isso todo dia), um programa de final de semana.... As opções são variadas e podem ser adaptadas a diversas profissões. Pequenos gestos e ações de grande significado são suficientes para sedimentar os laços familiares de forma duradoura. As trocas de experiência, emoções e sentimentos são um dos segredos para manter o diálogo entre pais e filhos, mesmo quando esse filho ainda é um bebê. Nesse caso, entra em ação o diálogo do toque, cuja magia transcende nossa compreensão, mas que sabemos ser infalível. O caminho é descobrir a melhor maneira de, junto à família, desenvolver um processo de aprendizado coletivo e proveitoso para todos os membros do grupo. Também devemos estar atentos para valorizar as vitórias cotidianas das crianças. Isso é tão importante quanto ajudá-las a superar obstáculos. Notas boas merecem elogios do tipo “Parabéns filho!! Nós estamos orgulhosos de você! Comentários como esses aumentam a autoestima e colaboram para que a criança passe a se dedicar mais na escola. Quando acontece o contrário e as notas não são tão animadoras, vale a pena ressaltar o quanto acreditamos no seu potencial e, acima de tudo, deixar claro que estamos prontos a ajuda-los. O amor, no fundo, é a chave de tudo e palavras como compreensão e carinho funcionam como suporte para os desafios inerentes à convivência familiar. Roberto Shinyashiki Médico Psiquiatra Presidente do Instituto Gente – São Paulo Autor do Livro “Pais e Filhos: Companheiros de Viagem” Consultor, palestrante e escritor.
Posted on: Wed, 19 Jun 2013 20:54:59 +0000

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