Um pouco de história do reggae, rastafarianismo e Bob - TopicsExpress



          

Um pouco de história do reggae, rastafarianismo e Bob marley A Religião Rastafari e o Mito Bob Marley. Falar em Bob Marley e na religião Rastafari é como marcar um encontro com o “sincretismo religioso jamaicano. A mistura de mitos, crenças e culturas é quase uma tatuagem desenhada no corpo dessa bela ilha do mar do caribe. Talvez até mais: as suas diversas cores (religiosas) sejam um dos seus adornos mais interessantes. Falamos em mistura de religiões, e, nesse sentido, nos reportamos a um mix de influências: seja ela cristã (inclusive do cristianismo ortodoxo), da religião judaica, dos rituais tradicionais africanos, do hinduísmo, e até do islamismo. Todas elas compondo uma cultura que resistiu bravamente à dominação do puritanismo inglês, não permitindo que se impusesse a religião do colonizador. Guardando as proporções, o catolicismo trindentino (da época do nosso descobrimento) não teria conseguido transpor integralmente o seu credo à terra brasilis. Mas exemplifiquemos um pouco essa influência multireligiosa na Jamaica. Pois é a partir dessa perspectiva que podemos entender melhor traços importantes da cultura e da religião Rastafari. O nosso primeiro exemplo seria os famosos dread, de influência hinduísta. As tranças-mechas dos rastafaris, hoje muito usadas em todo o mundo, são idênticas aos cabelos dos saddhus da Índia”. Nota-se, de outro modo, a existência de congregações rastafari com inclinação para o Cristianismo Ortodoxo as quais adotam mandamentos do Antigo Testamento (judaico). Muitos Rastas são membros da Igreja Ortodoxa Etíope Congregações outras prescrevem conduta e indumentária femininas, essas de inspiração muçulmana. Interessante que nas cerimônias das Igrejas Cristãs Jamaicanas, de orientação Ortodoxa é muito comum o uso de performances com tambores que resgatam ritmos africanos . É nessa “percussão que estaria a raiz da criação do gênero de música denominado reggae-raiz. Uma música que combina a cadência hipnótica dos tambores com harmonias simples e arranjos que utilizam guitarras e outros instrumentos, com influência do blues e do rock. Não poderíamos deixar de falar um pouco da marijuana (a maconha), em particular, do seu uso em rituais religiosos. Algo muito associado ao imaginário dos Rastas e do próprio Bob Marley. Marley era um grande defensor da maconha, usada por ele no sentido da comunhão, apesar de que seu uso não ser consenso entre os rastafáris. O uso espiritual da cannabis é mencionado em muitas de suas músicas. Mas primeiro é importante que se diga: o uso de plantas de efeito alucinógeno em rituais religiosos é muito antigo, seja na Índia, no México, entre os Andinos, Asiáticos e muitos outros. No Brasil, a maconha surgiu, trazida pelos escravos da região de Angola. Por isso é também conhecida como Fumo de Angola. Os negros utilizavam nos rituais religiosos, culturais e para aliviar as dores da alma e do corpo. Essas plantas, por conterem substâncias capazes de provocar alterações mentais, possivelmente, fizeram com que líderes religiosos acreditassem em sua capacidade de transpor o sentimento de separação entre o homem e a natureza, entre o homem e Deus, entre o homem e seus ancestrais. Obviamente, num sentido um pouco diverso do atual consumo de marijuana, pelo menos para a maioria dos consumidores, em especial, nas grandes cidades. Um bom exemplo dessa afirmação são os Coffe Shops de Amsterdã, nos quais o consumo da maconha é permitido por lei. Nesses a maioria dos consumidores parecem procurar a marijuana por puro deleite, muito longe de um ritual religioso ou místico. Mas nos dediquemos ao Mito Bob Marley, uma figura emblemática para a cultura rastafari, especialmente por sua imensa capacidade de divulgação da fé rastafari pelo mundo. O imaginário em torno de Bob Marley até hoje é cultuado e alimentado pelas gerações que se seguem. Contemos um pouco dessa história. Um pastor de nome Marcus Garvey repetia em suas pregações uma profecia que na África surgiria um Rei negro, o filho do rei Salomão e da rainha de Sabá, que libertaria a raça negra do domínio branco. Em 1930, Ras Tafari Makonnen foi coroado Imperador da Etiópia e passou a se chamar Hailè Selassiè. A partir de então, na Jamaica, passou-se a acreditar na confirmação da profecia. Surgia, então, uma nova religião chamada Rastafari. E mais: em meio a essa construção cultural, Marcus Garvey estimulou os negros a sentirem orgulho de si mesmos e de sua herança africana. Os Rastas passariam a incorporar uma espécie de orgulho de ser africano. O amor e respeito pelas coisas da África. Nesse termos, o estar próximo a natureza, da savana africana, de seus leões, se tornarm aspectos primordiais à formação do conceito que eles tinham da essência da cultura africana, aspectos de um imaginário em formação. As próprias cores verde, dourado, e vermelho, representativas da bandeira da Etiópia, frequentemente vistas em roupas e decorações, assumiriam um simbologia muito cultuada. O vermelho representaria o sangue dos mártires, o verde representaria a vegetação da África enquanto o dourado representaria a riqueza e a prosperidade do continente africano. Nove Princípios da Filosofia Rastafári 1.Temos fortes objecções em relação a alterações agudas da figura do ser humano, corte e escovamento [do cabelo], tatuagem da pele, cortes da carne. 2.Somos basicamente vegetarianos, dando uso escasso a certas peles animais, ainda assim proibindo o uso de carnes suínas de qualquer forma, peixes de concha, peixes sem escamas, caracóis, etc. 3.Adoramos e aceitamos mais nenhum Deus além de Rastafari, proibindo todas as outras formas de adoração pagã, apesar de as respeitarmos. 4.Amamos e respeitamos a irmandade da humanidade. 5.Desaprovamos e abolimos completamente o ódio, ciúmes, inveja, engano, fraude e traição, etc... 6.Não aprovamos os prazeres da sociedade moderna e os seus males correntes. 7.Temos a obrigação de criar uma nova ordem mundial de uma irmandade. 8.O nosso dever é expandir a mão da caridade a qualquer irmão/irmã que esteja em dificuldade, primeiramente aos que sejam Rastafarianos e só depois a qualquer humano, animal, planta, etc... 9.Somos aderentes das antigas leis da Etiópia. Dieta Ital Os Rastafáris procuram seguir uma dieta onde só podem comer aquilo que a terra oferece e de forma natural. Ital significa puro, natural ou limpo. Os Rastafáris não podem comer certos tipos de carne como a suína, peixes de concha, peixes sem escamas, caracóis, etc. Eles podem comer tudo aquilo que não vem em latas e não possuem conservantes, quando menos condimentos melhor. As bebidas são de ervas como os chás, e eles consideram o leite, café e licor bebidas pouco saudáveis. Reggae Music O Rastafari sempre esteve unido fortemente à música reggae que foi um dos grandes divulgadores da cultura Rastá. Os sons dos tambores e de outros objetos percussivos, diferentes entre si e combinados na batida do reggae, é um meio de conexão com a divindade, de acordo com o conhecimento ocultista, que considera o som como a primeira manifestação de Deus em sua criação de todas as coisas. As letras do reggae music transmitem sentimentos paz, harmonia, amor e dignidade além de terem um poder tranquilizador. O pai do reggae foi o famoso cantor, compositor e gutarrista jamaicano Bob Marley. Bob era de fato um missionário rastá, responsável por levar o reggae da Jamaica para o mundo, suas canções pregavam irmandade e paz para a humanidade. Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá guerra. Bob Marley Dreadlocks - Um dos símbolos da Cultura Rastafári Os dreadlocks são um signo visual que associamos ao rastafarianismo, assim como as roupas coloridas a o grande símbolo do reggae, Bob Marley. Ao contrário do que se pensa o uso do dread não nasceu com o movimento Rastafári. A utilização dos cabelos compridos enrolados tubos já eram utilizados por povos que habitavam a região da índia, há milênios pó “saddus”, homens santos praticantes de yoga e usuários da cannabis. Para o rastafári, não cortar o cabelo é um tributo a Deus, eles acreditam que o crescimento natural dos cabelos é preceito bíblico contido no Levítico 21:5 - Sobre a Santidade Sacerdotal: Os sacerdotes não rasparão a cabeça nem os lados de sua barba e não farão incisões em sua carne. . Outra inspiração é o herói bíblico Sansão, sua força está no cabelo e cortá-lo seria promover a própria fraqueza. Os longos cabelos também são referência ao leão, animal símbolo de coragem, criados como animais de estimação por Salassie em seu palácio. Fugir drasticamente dos padrões de beleza, talvez tenha sido para muitos usuários motivo de preconceito, por serem associados ao uso da cannabis, erva popularmente conhecida como maconha. Os adeptos deste estilo já tiveram muitos problemas para conseguir um espaço no mercado de trabalho, principalmente se forem atividades diretamente ligadas ao atendimento à clientes. O significado das cores O verde, amarelo e vermelho são as cores da bandeira da Etiópia, onde aparecem com os mesmos significados para os rastafári. As cores representam tanto valores matérias como os espirituais. O físico no verde representa à Terra-Mãe, a natureza, fauna, flora, exuberantes tanto na Jamaica quanto no Brasil, fonte de vida e prosperidade, aquela que é provedora de abrigo e alimento, já no campo espiritual representa a esperança A cor vermelha, simboliza a triunfante igreja dos Rastafári, representando também o sangue derramado durante a escravidão. O preto, representa a cor dos africanos, dos quais descendem 98% dos Jamaicanos. Já a cor amarela representa a abundância de minérios presentes na Etiópia. Além desse significados o amarelo e vermelho possuem outros significados como a paz, a Igreja como força social de união entre os povos, o poder como capacidade de realização das metas e de transformar sonhos em realidade e a fé, que mantém a persistência rumo a um objetivo. ________________________________________________________________________ Rastafári é um movimento religioso que prega o retorno dos negros à terra natal Rastafári é um movimento religioso que prega o retorno dos negros à terra natal de seus antepassados, a África. Este movimento proclama Haile Selassie I, imperador daEtiópia, como a representação terrena de Jah (algo do que os abraamicos chamam de Deus). Este termo advém de uma forma contraída de Jeová encontrada no salmo 68:4 na versão da Bíblia do Rei James, e faz parte da trindadesagrada o Messias prometido. O nome Rastafari tem sua origem em Ras (príncipe ou cabeça) Tafari Makonnen, o nome de Haile Selassie I antes de sua coroação. O movimento surgiu na Jamaica entre a classe trabalhadora e camponeses negros em meados dos anos 30, iniciado por uma interpretação da profecia bíblica em parte baseada pelo status de Selassie como o único monarca Africano de um país totalmente independente e seus títulos de Rei dos Reis, Senhor dos Senhores e o conquistador do Leão de Judá, que foram dados pela Igreja Ortodoxa etíope, que existe há muito tempo e não tem relação com a Católica. Alguns historiadores, afirmam que o movimento surgiu, e teve posteriormente adesão, por conta da exploração que sofria o povo jamaicano, o que favorece o surgimento de idéias religiosas, vide a Guerra de Canudos e Guerra do Contestado, as quais tiveram seus respectivos líderes messiânicos. Outros fatores inerentes ao seu crescimento incluem o uso sacramentado da maconha ou erva, aspirações políticas e afrocentristas, incluindo ensinamentos do publicista e organizador Jamaicano Marcus Garvey (também freqüentemente considerado um profeta), o qual ajudou a inspirar a imagem de um novo mundo com sua visão política e cultural. O movimento é algumas vezes chamado Rastafarianismo, porém alguns Rastas consideram este termo impróprio e ofensivo, já que ismo é uma classificação dada pelo sistema babilônico, o qual é combatido pelos rastas. O movimento Rastafari se espalhou muito pelo mundo, principalmente por causa da imigraçãoe do interesse gerado pelo ritmo do Reggae; mais notavelmente pelo cantor e compositor deReggae jamaicano Bob Marley. Em 2000 haviam aproximadamente 1.000.000 de seguidores do Rastafari pelo mundo, segundo uma pesquisa, mas é algo realmente difícil de saber, pois muitos vivem longe da civilização. Por volta de 10% dos jamaicanos se identificam com Rastafaris. Muitos dos Rastafaris são vegetarianos, ou comem apenas alguns tipos de carne, vivendo pelas leis alimentares de Levítico e Deuteronômio no Velho Testamento. O encorajamento de Marcus Garvey aos negros terem orgulho de si mesmos e de suaherança africana inspiraram Rastas a abraçar todas as coisas africanas. Eles eram ensinados que haviam sofrido lavagem cerebral para negar todas as coisas negras e da África, um exemplo é o porque que não te ensinam sobre a Antiga Nação Etíope que derrotou os italianos 2 vezes e foi a única nação livre na África desde sempre. Eles mudaram sua própria imagem que era a que os brancos faziam deles, como primitivos e saídos das selvas para um desafiador movimento pela cultura africana que agora é considerada como roubada deles, quando foram retirados da África por navios negreiros. Estar próximo a natureza e da savanaafricana e seus leões, em espírito se não fisicamente, é primordial pelo conceito que eles tem da cultura africana. Viver próximo e fazer parte da natureza é visto como africano. Esta aproximação africana com a natureza é vista nos dreadlocks, Ganja, e comida fresca, e em todos os aspectos davida Rasta. Eles desdenham a aproximação da sociedade moderna com o estilo de vidaartificial e excessivamente objetivo, renegando a subjetividade a um papel sem qualquer importância. Rastas dizem que os cientistas tentam descobrir como o mundo é por uma visão de fora, quando os Rastas olham a vida de dentro, olhando para fora, e todo Rasta tem de encontrar sua própria verdade. Outro importante identificador da Afrocentricidade é a identificação com as cores verde, dourado, e vermelho, representantativas da bandeira da Etiópia. Elas são o símbolo do movimento Rastafari, e da lealdade dos Rastas a Haile Selassie, a Etiópia e a África acima de qualquer outra nação moderna onde eles possivelmente vivem. Estas cores são freqüentemente vistas em roupas e decorações. O Vermelho representa o sangue dosmártires, o verde representa a vegetação da África enquanto o dourado representa a riqueza e a prosperidade que a África tem a oferecer. Muitos Rastafaris aprendem a língua amárica, que eles consideram ser sua língua original, uma vez que esta é a língua de Haile Selassie I, e para identificá-los como etíopes; porém na prática eles continuam a falar sua língua nativa, geralmente o inglês, mas diferenciado, o falado na jamaica (patois). Há músicas de reggae escritas em amharic. Haile Selassie e a Bíblia Uma opinião que une os Rastafaris é que Ras, um título de nobreza Amharic correspondente a príncipe ou cabeça; também podendo significar principal. Tafari Makonnen que foi coroado como Haile Selassie I imperador da Etiópia em 2 de Novembro de 1930, é a encarnação do chamado Jah (Deus) na Terra, que é o Messias Negro que irá liderar os povos de origem africana a uma terra prometida de emancipação e justiça divina. Porém algumas correntes rastafaris não acreditam nisso literalmente. Parte porque seus títulos Rei do Reis, Senhor dos Senhores e Conquistador Leão da tribo de Judá, apesar de se encaixarem com aqueles que o Messias mencionou no livro de Judá, também foram dados, de acordo com a tradição etíope, a todos os Imperadores Salomônicos desde 980 a.C. , mas Selassié foi o único que recebeu, evidentemente, Todos os títulos, ainda os mais sagrados como Supremo Defensor da Fé e Poder da Santíssima Trindade, Haile Selassie era, de acordo com algumas tradições, o ducentésimo vigésimo quinto na linha de imperadores etíopes descendentes do bíblico Rei Salomão e a Rainha de Sabá. O salmo 87:4-6 é também intrepretado como a previsão da coroação de Haile Selassie I. No século X a.C., a dinastia Salomônica da Etiópia foi iniciada com a ascensão ao poder deMenelik I, filho de Salomão e da Rainha de Sabá, que visitava Salomão em Israel. 1 Reis 10:13 diz E o Rei Salomão realizou todos os desejos da Rainha de Sabá, um destes sua própria generosidade Real. então ela voltou e foi para seu próprio país, ela e seus servos. Segundo a popular epopéia étíope Kebra Negast, Rastas interpretam isto como o significado que ela concebeu seu filho, e disto eles concluem que as pessoas negras são as verdadeiras crianças de Israel, ou hebraicas. Hebreus negros tem vivido na Etiópia por séculos, sem conexão com o resto do mundo judaico; a existência deles deram credenciais e ímpeto para os primeiros Rastafaris, validando a crença de que a Etiópia é na verdade Zion, a Israel de um Novo-Nome, já que só lá que a Casa de Davi reinava soberana, sob um país cristão/judaico, além do mesmo reino possuir a Arca da Aliança. Alguns Rastafaris escolhem clasificar sua religião como Cristianismo ortodoxo etíope, Cristianismo Protestante, ou Judaísmo. Entre estas, os laços para a Igreja etíope são os mais difundidos, embora isto seja uma controvérsia para muitos clérigos etíopes. Rastafaris acreditam que as traduções comuns da Bíblia incorporam mudanças criadas pela estrutura da força branca racista. Alguns adoram a Kebra Negast, mas muitos destes Rastas classificariam-se como etíopes ortodoxos na religião e Rastafaris na ideologia. Alguns Rastafaris prestam pouca atenção ao Kebra Negast, e muitos consideram isto como nada próximo da santidade da Bíblia. Para a religião Rastafari, Selassie I permanece seu Cristo e seu rei. Eles vêem Selassie como digno da adoração, e como tendo erguido-se com grande dignidade perante a imprensa internacional e de muitas das nações mais poderosas do mundo, quando ele era o únicochefe de estado negro em todo o planeta. No começo os Rastas decidiram que sua permanente lealdade iria ser dedicada ao único comandante africano negro, Selassie, e estes eram bem como os livres cidadãos da Etiópia, leais a seu imperador e devotados à bandeira. Muitos Rastafaris acreditam que Selassie é de certa forma a volta de Cristo e assim os Rastafaris são os verdadeiros Israelitas. Alguns Rastafaris ainda acreditam que Jesus era Moisés filho de José, enquanto Selassie I é Moisés filho de David e usam uma visão não milenar do reinado de Cristo e uma visão pós milenar para Selassie I. No coração do Rastafari está a crença de ser o próprio Rei ou príncipe (por isso eles se proclamam Rastafari). Como o Rei Midas cantou Quando eu vi meu pai com a picareta e minha mãe com a vassoura, eu soube que o homem Rasta estava exilado (Rei Midas, Rastaman exilado, 1980). Rastas dizem que eles foram escravizados, mas converteram isso ao seu próprio potencial divino, acreditando que como Selassie I interrompeu esse ciclo, eles também são dignos de Reis e Príncipes. Rastas chamam Selassie De Jah ou Jah Rastafari, e acreditam haver uma grande força nestes nomes. Eles autoproclamam-se Rastafari para expressar a relação pessoal que cada Rasta tem com Selassie I. Rastas gostam de usar o número ordinal com o nome Haile Selassie I, com o número romano dinástico significando o primeiro deliberadamente pronunciado como a letra I - novamente como signicado da relação pessoal com Deus. Eles também o chamam de H.I.M sigla em inglês para Sua Majestade Imperial (His Imperial Majesty). Isso tudo reflete unidade, tendo em consideração que muitas das palavras Rastas começam com I, como I-Ration e I and I. Quando Haile Selassie I alegadamente morreu em 1975, sua morte não foi aceita por alguns Rastafaris que não podiam aceitar que o Deus encarnado poderia morrer. Muitos acreditam que a morte de Selassie foi um engodo, e que ele voltaria para libertar seus seguidores, vendo que ninguém sabe o que ocorreu com Selassié, pois os ossos achados eram pequenos demais para ele e o DNA também não provou nada. Os Rastas atualmente consideram este parcial preenchimento de profecia encontrado no Apocalipse Esdras 2 7:28. Uma história anônima da fé Rastafari aponta para Debre Damo, um dos três antigos Príncipes das Montanhas. Ele acredita que depois Derg ordenou sua execução, os leais da guarda imperial trabalhando como agentes duplos usaram hipotermia induzida para fazer Selassie aparecer morto. Ele e os remanescentes leais da Guarda Imperial foram contrabandeados para assegurar o significado da estrada de ferro subterrânea. Eles agora caem em êxtase em um quarto secreto debaixo do monastério até o dia do julgamento, no qual eles serão automaticamente reanimados e totalmente revelados 11:19-21.Assim como a Arca que está na Etiópia irá surgir. Isto deve ocorrer apenas depois dos idosos libertarem o povo da Jamaica, pois Selassié, em 1966, disse que a Repatriação e Revelação só ocorreriam após a Jamaica ser libertada pelos Rastafaris.
Posted on: Mon, 04 Nov 2013 11:00:56 +0000

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